Já se viu como os abrantinos receberam fidalgamente os refugiados boers no século XIX.
Convém ver outro caso de recebimento de refugiados políticos, e já agora agradecer à CM Sardoal, onde foi apresentada uma oportuna exposição sobre refugiados austríacos, ou seja crianças desta nacionalidade aí acolhidas (como o foram na cidade) depois da 2ª Grande Guerra.
Dessas crianças pelo menos uma ficou em Abrantes, a Srª D.Gerte Moura Neves.
Em 1844, Portugal estava de novo em guerra civil entre os cartistas do Conde de Tomar e a esquerda liberal.Operações militares sucediam-se no país e na região e em Espanha os radicais levantaram-se em vários pronunciamentos contra vitória dos ''moderados'' nas eleições. Perderam e parte deles veio parar a Abrantes e o coronel Manuel Martinini, um castelhano por aqui radicado, casado com a rica proprietária de Constância, D.Emília de Sousa Falcão, recebeu os seus compatriotas e correligionários, porque ele próprio se levantara em armas uns dez anos antes contra o miguelismo, montando uma guerrilha que assolara todo o Alto Alentejo, proclamando em Nisa e outras terras, D.Maria II e a Carta. E acabara por se refugiar além-raia com os seus bravos.
Os refugiados espanhóis foram acolhidos nas vastas herdades da Família Falcão em Constância.
Estou à espera que haja um empresário capaz de ser solidário como o Coronel Martini.
Revista Universal Lisbonense, 1844
Mas também se verá como houve insolidários que ameaçaram chamar a tropa....para que Abrantes não recebesse refugiados.....e no caso portugueses.
mn
Como Emília de Sousa Falcão ofereceu a espada de Martini a um Imperador
É admissível este tipo de humor do Charlie?
O que não é admissível é a censura.
ma
Foi-nos revelado porque Abrantes não recebe refugiados sírios. O caciquismo pensa na nossa segurança e não quer desviar os subsídios do Senhor Cónego para a construção duma mesquita na Encosta da Barata.
Agradecemos penhorados ao caciquismo.
mn
Acumulam-se milhões de refugiados na Turquia, Grécia e Alemanha. O Senhor Costa foi passear a Berlim para dizer à patroa Merkel que a Pátria receberá uns 1.700 infelizes. É provável que venham poucos, isto é sítio donde se quer sair e não chegar, porca miséria.
Os refugiados são um problema bicudo e colocam questões graves de segurança. Mas mesmo um governo semi-fascizante, como o da Eslováquia, disse que os receberá desde que sejam cristãos assírios, gente que fala a língua em que Cristo dialogava com o carpinteiro José. O aramaico é a venerável relíquia da língua dos galileus.
O filho do José foi de burro, mais a Maria e o carpinteiro refugiar-se em terras do Egipto, para fugir a um genocídio de bebés, conta um remoto texto, que a catequista Maria do Céu explicava aos miúdos.
Diz a autarca Maria do Céu que Abrantes não receberá refugiados, porque ''não há habitação social''.
A Igreja acumula casas vazias que não servem para nada. A casa do Dr. João Nuno Serras Pereira está vazia ao lado da Câmara. Foi dado um terreno que vale centenas de milhares de euros ao Graça para construir uma Basílica numa terra onde abundam as Igrejas, também vazias, porque a pastoral do Graça afasta os católicos conscientes.
Mas não há casas.
Exproprie a casa Serras Pereira e eventualmente a Casa do Dr.Solano o município, e já terá sítio para meter cristãos assírios.
Os andares vazios proliferam por uma cidade deserta.
Mas não há casas para receber cristãos assírios, ou mesmo muçulmanos que recusam a lei bárbara da sharia.
Nos municípios da FN, a Marine diz que não haverá refugiados porque não quer árabes. Mas há habitação social para franceses ''de souche'', alguns deles tão franceses ''autênticos'' como a Linda de Suza.
Marine não é uma hipócrita, nem uma incompetente.É uma política de direita extrema que prepara o assalto ao Poder, em nome da islamofobia.
Não haver solidariedade (essa palavra que o Graça usa para caçar esmolas) nem municipal, nem católica, para os cristãos que falam aramaico e que vendiam artesanato ou essências no ''souk'' de Alepo ou para qualquer outra minoria síria é uma vergonha.
No século XIX,lá pelos finais, os refugiados boers, rudes guerreiros calvinistas, foram acolhidos no Convento da Esperança.
Não sei se foi Solano ou o Visconde da Abrançalha que os receberam. Eram gente mais competente e solidária que os autarcas actuais que desconhecem a palavra solidariedade.
Serbs crossing the river for Austrian territory,in ''Great Migrations of the Serbs'', also known as the Great Exodus, refers mainly to two large migrations of Serbs from the Ottoman Empire to the Habsburg Monarchy
devida vénia à This is Christian Servia
Fontes ligadas à bondosa família Caldeira, grande proprietária rural, dizem que ela não descarta doar os terrenos onde se encontra o abarracamento cigano de S.Macário,
Cidadão Abt
ao Cónego José da Graça e à Câmara Municipal de Abrantes (em co-propriedade), para aí ser construído um modelar centro de acolhimento de refugiados sírios
Como os sírios precisam de acompanhamento religioso, um benemérito local sugeriu pedir um financiamento ao país donde é natural Osama bin Laden
a Arábia Saudita.
Hoje é o dia em que se devia começar a telefonar aos sauditas, afinal é 11 de Setembro.
No caso dos ciganos serem trasladados de S.Macário, poderiam ser alojados ao lado do cinema Millenium, porque são muito aficionados à sétima arte e ser organizado para eles um ciclo de filmes da Marisol, como boas-vindas.
Outras hipóteses seriam exportá-los para o Flecheiro, porque o município de Tomar e as escolas locais andam a integrá-los em regime de apartheid.
A deslocação dos sírios para S.Macário (santo egípcio) seria para que não se sentissem desambientados, dado este topónimo evocar uma ocupação moçárabe e se calhar pré-islâmica do local.
Outros antropólogos dizem que Makarius, o eremita egípcio, está ligado aos ciganos (gypsies em inglês e conhecidos por egípcios nas fontes medievais) e por isso eles se instalaram naquele local.
Seria uma crueldade enxotá-los.
Nesse caso os refugiados sírios podiam ser metidos na casa do Dr.Serras Pereira, que é da Paróquia, e fica atrás da CMA, perto da R.Soares. Assim animava-se o centro e ainda construíam um souk nas barbas municipais.
mn
Pelo Coronel Rodrigo Sousa e Castro
Bom dia,
Quero falar-vos hoje da crise dos refugiados que do norte de África chegam á Europa.
Há quarenta anos a minha geração recebeu e resolveu o afluxo de meio milhão de refugiados vindos das nossas ex colónias em África....
Muitos deles numa gesta heróica e arriscando a vida vieram em frágeis embarcações desde o Atlântico Sul até aos nossos portos, tomando o caminho inverso dos nossos gloriosos navegadores.
Com os nossos escassos recursos de Nação pobre mas com o nosso coração enorme e a nossa grandeza de alma e ânimo recebemo-los, foram reintegrados e alguns dos seus filhos e netos são hoje inclusive nossos dirigentes políticos
Se eles conhecessem a história recente da nossa Pátria, em lugar de tomarem as atitudes demagógicas que por aí se vêm, perguntariam aos países poderosos e ricos da Europa porque razão, cada um por si, não pode receber menos de metade dos refugiados que Portugal recebeu em 1975 e 1976.
Ainda por cima quando a responsabilidade é da exclusiva conta da França e da Inglaterra que levaram a guerra a destruição e a morte aqueles países .
A caridade bem ordenada começa por nós próprios, por isso diria a esses agora nossos parceiros na UE que em Portugal há idosos que morrem abandonados há mingua de recursos, outros têm que optar no dia a dia entre o medicamento e a côdea de pão, há crianças que chegam á escola de barriga vazia e famílias desesperadas sem o mínimo amparo.
Tudo porque o governo alega não ter recursos apesar de esbanjar dinheiro á tripa forra.
Nós portugueses dizemos que não precisamos de mostrar ao mundo que somos solidários porque sempre o fomos, e nas piores alturas, mas agora perante a crise que nos assola temos que tratar em primeiro lugar dos nossos próprios cidadãos e compete aos ricos da Europa fazerem a sua parte e cumprirem o seu dever.
A caridade bem ordenada começa por nós próprios e será este um dos meus princípios de acção se me elegerem para a Assembleia da República.
Não esperem de mim alinhar na demagogia do politicamente correcto
com a devida vénia
O Sr.Coronel é cabeça de lista pelo PDR em Lisboa e como sabem um dos capitães de Abril
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