José Nunes Martins, de Montargil, que saiu do RI2, conquista a Cruz de Guerra em 1968.
''Louvado, a título póstumo, o Soldado atirador n.º 02270467, José Nunes Martins, da Companhia de Caçadores n.º 1805 do Batalhão de Caçadores n.º 1937, porque no ataque que o inimigo levou a efeito, em 29 de Janeiro de 1968 (nota1), ao estacionamento daquela Companhia, estando de guarda no posto de vigilância do sector por onde foi lançado o assalto, se manteve firme no seu posto, apesar da enorme massa atacante e do seu grande potencial bélico, batendo-se com denodo até ser atingido pelas granadas do inimigo e perder a vida.
Revelou excepcionais qualidades de valentia, sangue-frio e desprezo pela vida, tendo contribuído com a sua acção para retardar e desorganizar o assalto ao aquartelamento e incutir ânimo aos seus camaradas, impondo-se ao respeito e admiração destes e dos superiores.''
Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 20 - 3.ª série, de 1969.
ver a notícia do Ultramar Terra Web
são estes bravos que o Mamadou insulta .....
Livro do Alferes Daniel Gouveia - Arcanjos e Bons Demónios
'' LUFICO - ZAIRE - ANGOLA
Companhia de Caçadores 2308 (BCAÇ 2832):
Divisa: "Excelente e Valoroso"
Provenientes do RI 2 - Abrantes
Embarcaram em 04 de Janeiro de 1968 "Vera Cruz" desembarque em Luanda a 13 de Janeiro de 1968''
Na página do facebook Guerra Colonial Portuguesa, com a devida vénia
Foi em Proença-a-Nova num grande acto ''revolucionário'' com participação de forças militares abrantinas.
Manuel Braga da Cruz, A Igreja na Transição Democrática Portuguesa, In Lusitânia Sacra, Tomo 8-9, 1996-1997
Nos actos de apoio do MFA à limpeza dos clericais, destacou-se o Regimento de Infantaria de Abrantes.
E naturalmente a nova polícia política, a ''Quinta Divisão'' que queria lavar o cérebro aos rurais, levando-os a votar em branco nas eleições, e que recebeu um sonoro manguito do povo.
O Bispo era D. Agostinho de Moura.
Haveria que ler os relatórios dos gonçalvistas, fica para outro dia.
mn
A Torre e Espada para o sargento do RI2, José Paulo dos Santos caído em Angola em 1963
Devida vénia a Ultramar Terra Web e a Memórias da Aldeia do Peso
mn
Nestas memórias o tenente-general Franco Xarais traça o seu percurso do PREC, onde como homem dos ''Nove'' foi decisivo.....
Há referências abrantinas, designadamente a deportação de soldados e oficiais milicianos para o RI2 por conotados com o golpismo otelista.
Entre eles um certo Ferro Rodrigues
Há ainda outras referências abrantinas designadamente a um ''golpe dos coronéis'' que a esquerda otelista atribuía aos oficiais dos ''Nove''.
Finalmente Xarais foi Comandante da Região Militar em que se integrava o RI2 e Santa Margarida.
mn
Tinha prometido publicar aqui a versão do dr.Ferro Rodrigues, na ''Sábado'', sobre o que se passou em Abrantes, durante as suas aventuras no PREC.
Já está publicada
Comentários:
Durante anos o dr. Ferro Rodrigues omitiu aparentemente esta passagem pelo extinto Regimento de Infantaria de Abrantes. O assunto foi abordado no Relatório do 25 de Novembro e em algum artigo disperso pela Imprensa Regional. Falta-me publicar um recorte que evoca essa presença, saído no ''Ribatejo''.
A coisa chegou a tanto que a jornalista Judite França, da TVI,
descreveu assim o testemunho de Joaquim Aguiar, prestigiado politicólogo e académico, ex-assessor de Eanes, enquanto Presidente, num julgamento :
Por acaso o julgamento era daquela miserável história da Casa Pia em 2008.
Diz o dr.Ferro Rodrigues que o relatório do 25-N
era muito mau......e que não tinha ponta por onde se lhe pegasse....
Ora não é isso que dizem as actas do Conselho da Revolução, onde inclusivamente Eanes tentou que o documento fosse publicado sem nomes, para não penalizar ninguém. A posição de Eanes (que já tinha visto o nome do cunhado, Neto Portugal ser penalizado no relatório do 11 de Março, ao lado de alguns abrantinos) não venceu no CR como as actas o demonstram.
Ora que diga o Ferro Rodrigues que o relatório é mau, é contrariado pela Acta do Conselho da Revolução, onde fala o General Costa Gomes (então PR) e o General Eanes (então CEMFA)
O dr. Ferro Rodrigues argumenta que não sabe quem foi o responsável pelo Relatório do 25 de Novembro.
O homem anda desmemoriado.
O relatório foi da responsabilidade de Marques Júnior, militar de Abril, depois deputado do PRD e do .......PS!!!!!
foto João Henriques/Público
Pode haver lapsos no relatório, mas Ramalho Eanes e Costa Gomes não mandavam prender Otelo, com base nele, se o relatório não fosse sério.
Sobre o tenente-coronel Pulguinhas, volto a dizer que o homem parece que assinou o documento dos Nove.
Escrever a história ao contrário é impossível, foi o que explicou Vasco Lourenço ao Tomé, nesta edição da Sábado.
Falta-me contar a intervenção do Zé Bioucas no desarmamento dos golpistas cá no concelho, mas fica para depois. Também tenho amigos à espera no Tonho Paulos.
Porra, e agora que arranjei as Actas do Conselho da Revolução tenho leitura para meses.
ma
Acta do Conselho da Revolução de 19 de Janeiro de 1976
Leiam se estão interessados em história militar
a redacção
Morreu o Sr.Coronel Casanova Ferreira, oficial destacado quer pela sua ligação ao Movimento dos Capitães, como à ala spinolista do MFA. Foi em Abrantes Comandante do extinto RI2 e chegou a ser convidado por sectores ultra-direitistas do PSD para candidato à CMA contra o Zé Bioucas.
Teve um papel importante nas negociações com a Frelimo e entrou em confronto com Melo Antunes
Oficial destacado e polémico, nunca pactuou com os abandalhamentos das Forças Armadas na época do PREC.
Um discurso que fez no RI2 chegou a provocar uma enorme polémica junto dos círculos eanistas e melo-antunistas, barricados em torno do Conselho da Revolução.
Transcreve-se o recorte disponível na Imprensa Internacional de referência. El País de 5 de Agosto de 1978. Se bem me lembro, Nicola Guardiola, que assina o texto, sabia bem sobre o que escrevia.
Foi bom amigo do Capitão Ferrão, grande abrantino a quem negaram sepultura cristã nos Cabacinhos.
O seu amigo Sr. Coronel Joaquim Evónio de Vasconcelos evoca aqui a sua peculiar forma de combater os pirómanos em Abrantes: '
'(...)Quando, mais tarde, Casanova Ferreira assumiu o
comando do Regimento de Infantaria de Abrantes,
a região era pasto de incêndios florestais criminosos.
Conta-se que o Comandante terá feito apenas constar
que o primeiro incendiário apanhado seria amarrado
a uma árvore e ninguém o tiraria de lá!
Terá sido por isso? Nesse ano não houve fogos dolosos
na sua zona! Eu só tenho um comentário: o
símbolo da paz não deveria ser uma pomba,
O funeral é amanhã em Lisboa e era de boa educação que as autoridades municipais e militares abrantinas estivessem presentes.
a redacção
in
Jornal do RI2 à venda na Olix
para os interessados em coisas sobre Abrantes, História militar e para quem tem saudades
MA
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