O Sr.Professor António Gentil Martins deu uma interessante entrevista à Barca (Ricardo Rodrigues).
Nela desmente, face a uma pergunta do jornalista, que o Inspector Rosa Casaco seja filho do seu Pai, o médico e atleta abrantino, António Silva Martins.
Refere que o polícia seria filho do seu Tio, João Augusto Silva Martins, conhecido em Política e na Literatura como ''Martins Júnior''.
Tinha sido António Rosa Casaco, em entrevista ao ''Expresso'', salvo erro a José Pedro Castanheira, que se dissera filho ilegítimo do médico.
Como se referiu aqui várias vezes, Martins Júnior, arquiva-se este trecho do trabalho da ''Barca''
mn
É o inspector, um extraordinário fotógrafo neo-realista
Um amigo dele, o Eduardo Gageiro fez o elogio do talento do pide. A arte não tem nada a ver com a maldade ou a bondade. Disseram a Sartre: você vai marcar o século XX. Respondeu o filósofo: Deixa-te de merdas, quem marcará o século XX é Celine.O mais furibundo anti-semita que viu a velha França. Aí vai o mais asqueroso e proibido texto do homem que marcou o século XX, nos dizeres de um filósofo judeu, Sartre. Bagatelles pour un massacre. Ninguém escreveu o francês como Celine.....
Celine abre o livro assim:'' Il est vilain, il n'ira pas au paradis,
celui qui décède sans avoir réglé tous ses comptes'''
Almanach des Bons-Enfants''
mn
Moita Flores escreve um romance sobre o atentado a Salazar. Uma das personagens principais, António Marques Granja, o comunista abrantino que ideou o atentado (quase tudo foi ideia dele, uma ideia depois copiada pela ETA quando matou o Almirante Carrero Blanco), na caça aos bombistas, outro abrantino.
Rosa Casaco, do Rossio, contra Marques Granja, de Alferrarede. Quase contemporâneos. Certamente conhecidos e um nas antípodas do outro
Muito interessante. MF é um antigo elemento da PJ e reconstrói a história a partir do processo.
ma
Outro dia referiu-se aqui, a propósito da desmemória do Manuel Dias, a presença de activistas clandestinos comunistas no Tramagal desde muito cedo. Os nomes quando houver tempo.
Mas já se pode dar (e já se sabia) o nome dum dos importantes controleiros dos anos 50.
O ''corticeiro'' José Vitoriano, algarvio, chegou a Vice-Presidente da Assembleia da República e teve importante papel no Ribatejo e no Tramagal nos anos 50.
E em Paris onde acolheu Zita Seabra.
Ele próprio contou a história aqui.
O Vitoriano foi nessa altura preso pelo Pide abrantino Rosa Casaco, em Alcanena (1953).
Tudo neste livro, que se recomenda.. O extracto reproduzido é da 2 ª parte da tese da autora citada : ''Estratégias e Evolução da Oposição silvense na Consolidação do Regime Salazarista (1935 1949) ''
Havia mais coisas para dizer mas só duas curiosidades,dada a longa tradição silvense de indústria corticeira e também a abrantina, houve algarvios a trabalhar aqui e abrantinos a trabalhar lá. Laços e intercâmbios que se criaram.
Uma das personalidades silvenses biografadas é o Advogado dr.Neves Anacleto, que se bem me lembro é o Avô do Francisco Louçã e que depois do 25 de Abril deu um contra-revolucionário. Um homem curioso e de forte personalidade.
MA
créditos: Avante e edições Colibri e tese da autora citada
Carlos Brás Fernandes, pacífico reformado abrantino.....residia numa urbanização de luxo em Palma de Maiorca, ao lado do Palácio Real.
O Fernandes meteu em rídiculo a justiça portuguesa ......
O El País contou a história do reformado
mn
Nuno Teotónio Pereira numa entrevista ao Expresso (2016) feita por António Pedro Ferreira
com a devida vénia
ma
Memórias de Raul Brandão, 1925
''Chegaram a dar ordens para a mobilização de forças, e o general Primo de Rivera afirmava que vinha até Abrantes com vinte mil homens sem disparar um tiro.''
(.p.150)
O perigo do ataque militar a Abrantes por parte de forças espanholas era tomado tão a sério, que o Plano de Defesa do Continente , encomendado em 1943 pelo tontinho do tenente-coronel Santos Costa
designava como principal ameaça ''o perigo espanhol'' e nele estava traçado que as forças do Generalíssimo atacariam Abrantes:
Extracto da excelente tese do Doutor Jorge Silva Rocha
Estamos a imaginar conquistavam Abrantes ( em 1945 o exército espanhol nem gasolina tinha para fazer movimentar 2 regimentos de Blindados) e a primeira coisa que faziam era uma sessão destas no ''Latas'', o cinema da Misericórdia
e nomeavam Presidente da Câmara, o abrantino Rosa Casaco (1), grande amigalhaço do Embaixador Nicolas Franco.
No entanto, havia falangistas como o futuro liberal Conde de Motrico ou o General Muñoz Grandes que pensavam na União Ibérica e tinham mapas destes
Alegado mapa do Estado-Maior Espanhol, Abrantes aparece como um dos objectivos militares a conquistar.
ma
(1) A não ser que mais alto cargo o esperasse, Rosa Casaco foi ''Ministro do Interior'' no Governo Português no Exílio (1975), enquanto o Soares Martinez era ''Ministro dos Negócios Estrangeiros'' . Foram nomeados pelo ELP que obedecia a António de Spínola.
A CMA apresenta uma biografia do Dr.António Silva Martins, que o Inspector Rosa Casaco declarou ao Expresso ser o seu pai
Rosa Casaco mandou colocar 2 pides à porta da Omnia para vigiar o Arq. Castel-Branco, que nessa época fazia um ''tour'' de mota pela Europa...
O Rosa achava que Duarte Castel-Branco estava a fazer um curso de guerrilha na Checoslováquia e ia montar uma rebelião armada.
ma
O nosso reputado conterrâneo será uma das estrelas que animará uma próxima série da TV a iniciar a 29 de Maio.
Expresso
Também estará representado na Exposição de Livros de autor abrantino, dado ter escrito dois, um dos quais fundamental para explicar o atentado a Salazar, onde aliás um dos autores foi um comunista abrantino, que, segundo Pacheco Pereira, agia à margem do partido em conluio com a CGT anarquista e talvez com serviços de espionagem estrangeiros (provavelmente da República Espanhola).
mn
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