Diz Diogo Oleiro que aqui estava o açougue velho que fazia parte dos Paços na Vila de Abrantes de El-Rei Manuel I.
Nesses Paços nasceram os Infantes D.Fernando e D.Luís diz Oleiro. Mourato situa o Paço no que chamam o Palácio Falcão. Diz Oleiro que a Câmara conservava um pátio onde foi o açougue velho no edifício em ruínas que o Artur Falcão retratou. Foi essa casa Colégio-Liceu de Abrantes e aí estudaram, por exemplo, o Prof. João Manuel Bairrão Oleiro e o Arq. Duarte Castel-Branco, o dr. Manuel Vitória, o dr. João Nuno Serras Pereira e muitos abrantinos dessa geração. O Zé Bioucas não, parece-me que estudou em Tomar onde descobriu vocação tauromáquica, graças a um colega de quarto, segundo contou.
A História do Colégio-Liceu de Abrantes pode ser seguida parcialmente pelos muitos apontamentos que o saudoso dr.Manuel Vitória deixou, em vários artigos publicados na Imprensa Regional e certamente no seu espólio documental que estará algures.
Já se falou aqui sobre isso.
Foi depois a casa estabelecimento hoteleiro, com o nome de Pensão Central e muitos militares e professores, que passaram pela Cidade, lá tiveram pouso.
Na parte camarária, numa arrecadação, que dava ao pátio, guardava uma motoreta o António Colaço, segundo contou, e com ela cumpria missões camarárias, quando era funcionário da CMA.
A casa foi perfeitamente conservada enquanto foi propriedade privada e em má hora foi comprada pela Câmara por um preço demasiado alto.
Para quê?
Aparentemente para a deixar cair e tê-la neste facinoroso estado, ameaçando ruir em cima de quem vá tomar a bica ao café ''Os Primos''.
Uma chaga vergonhosa no Salão Nobre do Concelho, entre os Paços do Concelho joaninos, a Casa Falcão, mais casas velhas a cair, o Edifício Chiado onde a Palha continua a servir a Cultura e a manter vivo um foco cultural e cinéfilo independente, a belíssima Casa Correia impecavelmente conservada e ainda o edifício Milho onde está aboletada a Esta e que foi comprado a preço de ouro à Lena.
Isto é, a CMA, que tanto fala em regeneração urbana, mantém um edifício histórico em ruinoso e vergonhoso estado no coração de Abrantes.
Não me digam que querem que a casa caia e fazerem lá um outro bunker da Céu ou estão a tentar certo negócio com uma família abrantina, residente em Coimbra, com palacete na Rua Grande.
MA
PS-Mais uma vez o nosso obrigado ao Artur Falcão, que retrata como ninguém a velha e desmazelada Abrantes
Está à venda o palacete dos Viscondes da Abrançalha na Rua Grande (Santos e Silva). Encerra-se assim a presença das Zitas cá no burgo
Segundo as bocas que correm pelo burgo o preço pedido oscila entre os 600.000 e os 800.000 €, não valendo o imóvel mais de 300.000 € segundo alguma analista local.
O arruinado Palacete Caldeira no Rossio vende-se por menos de 150.000 € e por mais de 1.milhão a Quinta de S.João, nas Barreiras.
É natural que as Zitas vendam a casa, não há já sopeiras na cidade e em breve não haverá magalas.... se prosperam as reformas anunciadas pelos Ministro da Defesa.
Restam para consolo dos devotos as ''graças'' de Monsenhor Alves Brás, apóstolo da Zitas
boletim das zitas
Um morador na R.Grande disse-nos sorumbático que hoje não vivem mais de dez pessoas naquela que foi a principal artéria da Cidade. É o progresso?
Não, é a decadência de Abrantes....
MA
há alguns comentários atrasados, as nossas desculpas
Há cinco meses que aquele montinho de pedras (visivel na foto) aguarda a recolocação na calçada, mas o BM que por lá circula todos os dias tem bons amortecedores e os vidros embaciados não permitem à condutora enxergar os vários buracos que a chuva ajuda a formar, para incómodo dos munícipes.
Nota-se, pois, a grande preocupação com a regeneração de centro histórico ! Para não repor pouco mais de 1m2 de calçada, deixam a rua no estado em que se encontra, à espera das obras da EDP !
Quando será ?
E mesmo ao lado uma passadeira tão bonita !
Esperem. Estão aqui a segredar-me que a crise já convenceu a condutora do BM a deixar o carro na garagem municipal e percorrer, a pé, a pequena distância que separa a sua residência do seu local de trabalho, amealhando, assim, alguns euros para ajudar nas despesas com o MIAA...
Caro Sr.Lalanda:
Quem será a condutora misteriosa, a quem a crise obrigou a andar a butes????
Vimos sugerir à senhora condutora que mande arranjar a calçada e que compre uma bicicleta (não me digam que já lhe roubaram a velha outra vez....).
Haver pedras da calçada amontoadas, é um convite aos saudosistas do Maio-68 para .....
A revolução está na próxima esquina,
com a crise que vai....
Cumprimentos Sr.Lalanda!!!!
Miguel Abrantes, saudosista disto....
Já se falou aqui da insuperável leviandade de Isilda Jana.
Volta-se a falar (e temo que se falará muito mais), transcrevendo uma acta oficial, que faz fé em juízo:
''VEREADOR PEDRO MARQUES
Solicitou esclarecimentos à Vereadora Isilda Jana sobre os
achados na Rua Grande, em Abrantes.
A Vereadora Isilda Jana prestou os devidos esclarecimentos
e adiantou que em concreto não se sabe nada. Trata-se de um
conjunto de silos com entulhos e onde aparecem também
algumas moedas, que supostamente foram construídos numa época
anterior
e que tiveram utilização numa outra altura. Uma das hipóteses
levantadas é que pudesse ter pertencido ao
Convento da Graça.''
Acta de 4 de Dezembro de 2007
Os calhaus estavam numa das mais velhas ruas abrantinas
como se passa a mostrar:
O Recorte é da Nova Aliança e está um pouco incompleto mas dá
para curtir a cena, ò meu, como diria o grande abrantino e nosso
amigo Adelino de Nogueira Vaz
a magnífica, com o seu saber enciclopédico, explica a Pedro Marques que os silos foram construídos ''numa época anterior'', mas com uma cautela de historiadora diz ''supostamente'' e que '' tiveram utilização noutra altura''.....
o raciocínio cartesiano como se sabe está posto em causa desde a descoberta da teoria da relatividade por Einstein.
afixei este poster em casa e a minha sopeira perguntou-me : é o avô do senhor doutor??? era muito mal educado.....????
fiel ao relativismo a Isilda admite contudo graças ao ''supostamente'' que a utilização possa ter sido prévia à construção.....
diria o dr. Adelino Nogueira Vaz,
porque a primeira expressão guardou-a para o amigo dele, o dr. Santana-Lopes, que como Presidente da CM Lisboa
escreveu uma carta a
Machado de Assis, o Eça brasileiro, que já tinha morrido só....uns 90 anos antes....
também tinha declarado ser um fan assolapado dumas peças musicais para violino que Chopin nunca escreveu,
mas o sagaz Durão Barroso definiu Santana Lopes ''como uma mistura de Zandinga e Gabriel Alves'',
e como é que definiria a Isilda????
tenho de voltar a ouvir aquela extraordinária entrevista do António Colaço à Bruxa do Pego,
Srª Dª Arminda, vidente pegacha (o mirante)
para saber ....se a posso definir como uma ''mistura de vidente pegacha com Armando Fernandes''?????
deixemos a brutalidade da hipótese rupestre sobre o Convento da Graça,
coisas de abrantes
as freirinhas alombando com sacos de trigo desde o outro extremo de Abrantes até à Rua Grande para aí esconderem o espólio não fossem os cúpidos frades de São Domingos roubarem-lhes as rações....
raciocínio do género: Isilda dá aula de história do Pego. Um aluno pergunta-lhe:
ò sotora, onde é que ficava a sacristia da nossa Igreja de Santa Luzia????
ò menino, eu acho que a sacristia devia ser na Igreja do Rocio de Abrantes, porque o padre costuma ser o mesmo....
Deixemos a profusa sabedoria da licenciada....
É igual à do Santana Lopes....
É tanta, que ela pode ainda chegar a ser a 2ª abrantina a dirigir Portugal...
arqnet
Para dirigir Portugal qualquer coisa vale, basta olhar para a qualidade extraordinária dos nossos governantes, mas para dirigir um Museu pede-se um bocadinho mais.....
tubucci
Regresso à Filomena Gaspar que disse ao Mirante que os resultados das escavações podiam ser conhecidos ''em Janeiro de 2008''.
Ò Drª, onde é que eu os posso ler???
Faz favor de mandar um comentário a dar-me uma pista????
Ou preciso dum requerimento em
com assinatura reconhecida pela Drª. Sónia Onofre para saber os resultados????'
No Mirante citado e noutros sítios também se lê:
''em declarações à Lusa, a vereadora da Cultura da Câmara de Abrantes disse estar "impressionada" pela quantidade de silos encontrados em linha e que a autarquia pretende "resguardar" alguns deles com placas explicativas."De facto, não é habitual encontrar tantos silos e estes são perfeitos e muito bem escavados na terra".
Isilda Jana disse que "não é possível deixá-los todos à mostra, porque a Rua Grande é uma artéria fundamental para a circulação rodoviária", mas que existem alguns que se poderão preservar.
"Existem dois silos que estão um pouco mais afastados e que vamos preservar colocando um painel de leitura relativo à sua história".
"Os outros, depois de explorados, terão de ficar subterrados", acrescentou.''
Isto é a estadista Isilda prometeu ao povo deixar os silos à mostra e eu estou farto de passear para baixo e para cima da Rua Grande, passar pelo meu amigo dr. Eduardo Soares Mendes e dizer bom dia, passar depois pelo veterinário dr. Paulo Guedes de Campos e dizer boa tarde, eles pensarem o que é que este maluco anda por aqui a fazer e eu não tenho lata para explicar que ando à procura dos silos da Isilda.....
reexistir por abrantes
Agora que vão arranjar a Rua vão destapar os silos ou já os lixaram definitivamente????
Bem se o leitor quer ver silos, vá à Santa Casa e peça ao Capitão Horácio para espreitar os que lá há, que foram preservados graças ao Sr.Fernando Velez que não queria ser Director de Museu nem era licenciado em História, mas que gosta de
quando à promessa da Isilda de salvar os silos, pode o leitor acrescentá-la à outra. A de deixar de mandar na CMA....
Miguel Abrantes
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)