Gilberto Arroteia lendo o seu discurso no comício anti-comunista, em Setúbal. [Identificados no álbum:] Gilberto Arroteia; capitão Belarmino de Vasconcelos; dr. António Barreiros Cardoso; capitão Humberto Delgado; dr. Águedo de Oliveira; dr. José Cabral; dr. João Pinto da Costa Leite (conde espanhol de Lumbrales), um dos íntimos de Salazar
O dr. José Cabral foi o autor da proposta de lei que levou à ilegalização da maçonaria. É o que se deixou dormir ouvindo o discurso anti-comunista.
Ao lado dele o tio materno de Francisco Sá Carneiro, João da Costa Leite,conde espanhol de Lumbrales.
1937 em Setúbal
Comício anti-comunista
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fonte antt
Chateia-me criticar um peticionário. Mas quando tem de ser, é.
Já elogiámos o eng. Ruivo da Silva, que por algum motivo que ele conhece, gosta muito de usar o apelido materno ''Marçal'' em vez do paterno ''Ruivo da Silva''.
Deve ser moda cavaquista, o Presidente faz o mesmo. Chama-se Silva por parte do Sr.Teodoro e ficou Cavaco para honrar a Mãe.
Não é a primeira vez, nem será a última, que se critique aqui um senhor peticionário.
Já criticámos os srs drs. Belém e Santana-Maia Leonardo, embora os elogios (merecidos) tenham sido muito superiores às críticas.
Passo a publicar a coluna do eng.Marçal no semanário Ribatejo duma destas semanas:
O recorte é manhoso como o artigo. As nossas desculpas mas a qualidade do recorte tem por timbre neste blogue acompanhar a qualidade do publicado.
E esta é mázinha.
Como o Sr. Eng Marçal por vociferar contra a blogosfera.
Vociferar contra a blogsfera é um acto vão, do mesmo género que berrar contra as leis do mercado enunciadas por Adam Smith.
Não é por uma pessoa se indignar pelo facto de que haja oferta e procura, que as leis do mercado vão à vida.
Elas existem e ditam a sorte dos países e das empresas.
A Construtora Apolinário Marçal foi vítima dos deuses implacáveis que regem o mercado e não vi o Sr. Eng Marçal escrever uma coluna crucificando Adam Smith.
Smith não teve semana santa
A catalinária contra a blogosfera não é naturalmente dirigida contra nós, porque o Sr.Eng. Marçal deu-nos a honra de colaborar neste blogue e conhece-nos.
Suponho que é para gente que se acoita sob pseudónimos e tem atacado o Engenheiro.
Eu que leio muitos blogues acho que o visado é o Pico do Zêzere, onde entre outros colabora sob o pseudónimo de Jota Pico um padre nonagenário chamado na blogosfera pelo sugestivo nome de Vigário do Pinhal.
É esse que tem atacado a figura do eng. Marçal tanto enquanto ex-empresário, como homem de bem.
Passo a reproduzir:
Citação do blog "AmarAbrantes"
«Ou seja, aqueles que se estavam a guardar para as autárquicas de 2013 começaram a olhar para as autárquicas de 2009 como a sua oportunidade perdida.
E, a partir daqui, a candidatura «Amar Abrantes» passou a ter uma vida conturbada e complicada, começando eu a aperceber-me de que tudo iria implodir no momento da apresentação das listas e por duas razões:
(I) o grupo do Eng. José Marçal de que o Dr. Armando Fernandes é o rosto visível não aceitava que o Gonçalo Oliveira integrasse a lista da câmara em lugar elegível, sendo certo que esse era, pela lógica das coisas, o seu lugar natural, tendo em conta o seu empenho e envolvimento ab initio na candidatura;
(II) por sua vez, o Dr. Armando Fernandes exigia ir num dos dois primeiros lugares da lista da Assembleia Municipal, sendo certo que não havia uma única pessoa que aceitasse integrar a lista liderada pelo Dr. Armando Fernandes.»
NOTA: Com que então, ninguém aceitava entrar numa lista liderada por essa personagem, que como presidente da concelhia me moveu um processo elaborado segundo métodos pidescos?
Não admira pois, o ódio que me tinha, quando eu em 2009 já estava pela segunda vez a liderar nova candidatura como cabeça de lista à câmara...
Intrigante manobra: antes do amigo ser rejeitado para a lista do PSD, o "tal engenheiro " conseguiu demover o meu vice-presidente da concelhia CDS, primo do "tal engenheiro" a forçar uma coligação e acabar com a candidatura do CDS à Câmara, quando já estavam convidados cerca de cem candidatos a várias freguesias e quase todos os candidatos para a Câmara e para a Assembleia Municipal, a troco de coisa alguma.
O Dr. Santana Maia veio trazer-nos um dado novo: a sua candidatura estava a ser minada. Logo essa tentativa de acabar com a candidatura do CDS nunca poderia recair em benefício do cabeça de lista, mas apenas criar uma instabilidade à volta desse candidato, para que tudo voltasse à estaca zero, com Santana Maia no PSD e João Pico no CDS fora de combate. Quando a candidatura do CDS, em 2005, terá "retirado" os 33 votos que faltaram ao PSD para obter o 3º vereador.
Provavelmente, o PS também não desdenharia de ver o candidato do PSD de 2001 e 2005 voltar à luta autárquica, pois com isso poderia suster os avanços dos Independentes e em última análise gerar uma aliança pós-eleitoral desse PSD de Pedro Marques com o PS de Maria do Céu Albuquerque, o "centrão" que Nelson Baltasar não desdenharia de todo.
Se Santana Maia em vez de ter cometido a grosseria de vir a público dizer que nunca se sentaria na mesma mesa com o candidato do CDS, talvez hoje não tivesse a ser mais atacado pelo grupo do "amiguismo" do laranjal.
Ao invés, deveria ter tomado a atitude de um grande estadista recusando prosseguir qualquer conversa com o vice-presidente da concelhia do CDS e do candidato inexperiente indicado para cabeça de lista do CDS à Assembleia Municipal, nas costas do próprio presidente da concelhia CDS.
Devo confessar hoje, que foi isso que eu e outros no CDS mais tememos como possível: isolarem-nos dentro do CDS!
Daí antecipar-me nos media a denunciar o ataque à candidatura do CDS.
O PSD respondeu como alguém apanhado em falta, o que mais o comprometeu.
Dei conta disso mesmo, há uns meses, em breve conversa com a actual presidente da concelhia do PSD. Curiosamente, já depois de ter deixado a concelhia do CDS entregue a um ex-dirigente e ex-militante do PSD, o que não deixa de ser sintomático e servir de aviso à navegação, para dentro do PSD mais são e mais popular.
Se tem exigido a presença ou um encontro a sós com o candidato do CDS à Câmara (e que era também o presidente da concelhia CDS há três anos), quando falou com aqueles dois candidatos à Assembleia Municipal pelo CDS teria "entalado e isolado" politicamente e partidariamente, o candidato do CDS. Não tinha preparação para tal e também não foi capaz de mostrar a outra postura de grandeza, mais expectável e mais digna de um verdadeiro líder, liquidando desse modo, toda a intriga que não só deixou avolumar, como a instigou, sem proveito ou glória para a sua candidatura.
O PSD REGREDIU ao seu pior ESTATUTO: voltou a provar como a crise no mandato de 89/93 em que esteve na chefia da Câmara, semantém com feridas em aberto, em resultado dos conflitos e intromissões abusivas do "tal engenheiro" que continua com o seu grupo a afundar todas as boas expectativas que poderiam ainda existir no concelho.
Vinte anos depois, esse "tal engenheiro" e o seu grupo ainda continuam não só a conspirar como a incendiar a vida local, minando qualquer hipótese de sucesso local do PSD e criando toda a vaga de complacência e resignação popular a toda e qualquer iniciativa do poder socialista.
O PSD não dá mostras, vinte anos depois, de poder ser poder local sério e credível, quando permite ser manipulado por essa troica de casino.
Para quando no PSD será possível eleger uma concelhia livre?
Para culminar o artigo certamente encomendado pelas forças clericais a que esse blogue obedece, ilustrava o grupo sob a figura de uma matilha de
Esse blogue não obedece somente aos interesses obscuros da reacção clerical, mas tem-se dedicado com um analfabetismo notável a insultar quem assinou a petição.
Obedece também aos interesses deste homem e do clérigo que contribuiu para a sua escolha
Lamentamos profundamente que o eng.Marçal não torne as coisas claras e explique de quem está a falar....
Mas lamentamos mais coisas. Para nós era crucial que os partidos que são opostos à carrilhada estivessem unidos e não se dedicassem a lutas fratricidas.
Era para nós importante e para o concelho que o eng.Marçal fosse um militante disciplinado do PSD, obedecendo humildemente ao dr. Santana-Maia Leonardo e apoiando-o na sua luta contra uma gestão municipal desastrosa.
E verificamos com pesar que o nosso estimado Marçal se deixa arrastar pelas babelas dum ex-agitador gonçalvista chamado Armando Fernandes.
Que faz um gonçalvista num partido democrático?
Que faz um adepto do militarismo presidencial, como diria Sá Carneiro, no PSD?
(continua)
Marcello de Noronha com Miguel Abrantes
PS- Como o Fernandes é uma personagem de dramalhão trágico-cómico à século XIX isto vai em fascículos