A estrada de ligação de São Facundo ao Vale das Mós, aldeias pertencentes ao concelho de Abrantes (pelo menos em termos de organização territorial), foi local de mais um triste episódio em termos rodoviários. Este fim-de-semana as lesadas foram duas pessoas adultas e três crianças com idades inferiores a 9 anos. Trata-se da única estrada de ligação de duas freguesias, agora unidas pela reorganização administrativa, que continua em terra batida e sempre em péssimas condições. A única intervenção que vai tendo é uma passagem de lâmina de máquina, de quando em quando, como se de um caminho florestal se tratasse.
Há mais de 30 anos que ambas as populações, leia-se também presidentes de junta, se debatem em Abrantes para a sua requalificação. Em todas as campanhas eleitorais, lá vem ela no panfleto para colher os votos. Mas o que vai acontecendo é que os acidentes sucedem-se, umas vezes mais graves do que outras e os governantes por Abrantes vão brincando às feiras, aos “MIAs”, aos mercados, e outras que tais.
Como são aldeias no sul do concelho faz lembrar um comentário de um sr. ministro, para sul “jamais”. As pessoas preferiam com certeza acidentes “jamais”. O que parece é que quem dirige o município não o faz para as pessoas, pelo menos para estas.
A. Tomás
no mirante dos leitores,
como toda a gente sabe o Mirante é um jornal e não uma folha de couve de valhascos
a redacção
Inocêncio, Dicionário Bibliográfico; VI Volume
Papa João XXIII de beata na mão, Bento XVI homenageando o melhor da sua terra, a loura cerveja bávara
Foto de Eclesia Una onde há uma importante reflexão sobre os prazeres da vida
ma
A propaganda quer dar-nos a imagem duma vida idílica no pós-25 de Abril em Abrantes sem luta de classes, sem um quartel amotinado nas mãos do SUV, sem ocupações de casas ( por exemplo o Bairro da Cuf em Alferrarede, como se chamava certo enfermeiro da Casa de Saúde?), fascistas a passarem a democratas, industriais a pagarem a sindicatos para não terem greves, sem bombas, sem armas distribuídas e sem algumas cenas de faca e alguidar, próprias da época e de alguma gentinha
Em homenagem a um povo que fez justiça a certo Reverendo aí vão as ditas, com o nosso agradecimento a quem foi capaz de preservar a memória duma cacicada,
as nossas desculpas pela falta de qualidade dos recortes, mas são um produto do amor à terra dum militante local do PCP, que foi recortando e arquivando as notícias da sua terra que saíam no Diário e no Avante, mas também noutras folhas, este caderno onde em letras mal desenhadas se escreve ''Recordações da minha terra'' é um tesouro para a nossa memória. Naturalmente já na época nenhum jornal abrantino contou o que se passava em São Facundo. A reverência às autoridades não acabou com o 25-Abril neste cabeço.
Miguel Abrantes
245076 | Entrada: 26-12-2012 Distribuição: 04-01-2013 |
Réu: Junta de Freguesia de S. Facundo Autor: Luis Gabriel Cabeças |
Unidade Orgânica 1 |
1521/12.8BELRA Valor: 2.553,98 € |
Acção administrativa comum - forma sumária |
Deu entrada ontem no Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria.
Fica a informação para a rapaziada do ICA desta guerra judicial em São Facundo.
Apostamos que somos os primeiros a ''notificar'' a autoridade competente.
MA
A Dona Céu (que parece que vai ser homeageada com a criação da Pensão Maria do Céu) cedeu à
Junta de Freguesia de S. Facundo – EB da Barrada (sala 1) – Instalação da casa mortuária —. É preciso ter um humor negro digno do dono da Agência Magno para depois de ter enterrado a Escola de São Facundo, transformar a da Barrada em casa mortuária. A novissima anedota que acaba de se contar no Chave de Ouro, contada por um militante do PS, é que a Escola fechada vai ser cedida à Celeste Simão para este montar um Centro de Estudos de Enterro de Freguesias (CEEF) com assessoria duma unipessoal chamada Bruxa do Pego, LDA
CMA
Tubucci no Facebook
Citando uma conhecida expressão:
- Pode enganar-se algumas pessoas durante muito tempo.
- Pode enganar-se muitas pessoas durante algum tempo.
- Não pode enganar-se toda a gente durante o tempo todo.”
by Carlos Arês, Vereador do ICA
Falta o rosto de quem mentiu (alegadamente).....
e como lhe chamaram mentirosa e não processou por difamação quem assim agiu,
retirem V.Exas as consequências.....
a mesma coisa se aplica a Celeste Simão....
as criaturas que tramaram São Facundo....
alegadamente por o povo desta terra ter votado noutra força política que não a sua...........
Carlos Arês dixit
e Carlos Arês conhece-as de ginjeira....
Suzy de Noronha
Reunidas mentalidades de diferentes correntes de opinião e ideais politicos debaixo do verdadeiro arco iris que é o tecto da casa deste Cidadão, depressa se chegou à unanimidade de opinião, concluindo-se que o encerramento precoce da escola primária de São facundo se deve ao interesse que a Exma. Senhora Presidente do Céu tinha em viabilizar a existência de um Centro Escolar na Bemposta, ou seja, sem os cachopos de São Facundo, a contingentação de alunos não justificava a construção do Centro Escolar.
Isso o executivo do Céu, celestialmente não revelou ao povo de São Facundo, apenas lhe alvitrando a opinião de que esse seria indiferente à construção do Centro escolar lá para as bandas da Bemposta mas omitindo a hipotética opinião desse quanto á deslocalização dos seus petizes que garantidamente e segundo os normativos da DREL, somariam contingentação suficiente para justificar o funcionamento da escola em são Facundo.
Estrategicamente e nos timings certos não foi levantada a lebre para que os caçadores não apontassem espingardas, enveredando o executivo camarário pela estratégia do “quem cala, consente.”
Por outro lado, sugere-se que os pais de São Facundo, na maioria com actividades ou familiares a residirem na cidade de Abrantes, mudem a residência dos filhotes para a zona urbana, assim desertificando o Centro Escolar da Bemposta que mais não serviria para mais um pólo da fábrica de painéis fotovoltaicos do Cowboy Solar!
Pela evolução demográfica e a politica incrementada de desertificação das freguesias rurais, não nos é difícil percebermos que daqui a uns cinco anos sómente os centros escolares do perímetro urbano se continuarão a justificar, sobrando os das zonas rurais entregues às moscas, tal como electrodomésticos armados ao dinheiro que são fabricados para durarem meia dúzia de anos, razão QB para que os blocos construídos em painéis de prefabricado e os materiais neles aplicados desde já revelem sinais de fadiga e desgaste precoce que necessitando obras de reajustamentos, no principio de edificações descartáveis e quiçá, biodegradáveis.
Estas práticas de sub-politica, são reveladoras de que este executivo municipal não é merecedor da confiança do povo que nele acreditou!
Plo porta-voz da pluralidade de opiniões.
O Cidadão abt
Caro amigo,
Não morro de amores por Carlos Arês. Mas tenho de reconhecer que este texto é uma notável peça e que devia ser não a certidão de óbito de Maria do Céu Albuquerque e da tia Celeste, essa santa, mas a certidão de óbito de certa forma de fazer política.
Uma política rasteira, mentirosa, aldrabónica, hipócrita, manhosa, própria de criaturas saídas da sede do PS de Abrantes.
A política deve ser verdade, servir o povo e não deve ser um método de satisfazer clientelas ou premiar amigos como o Júlio Bento, o novo-rico, ou o cacique rural da Bemposta.
O cacique rural PS da Bemposta é objectivamente um compadre de Júlio Bento.
Isto não é o PS de Mário Soares ou de António Bandos.
Pena é que o Carlos Arês tivesse levado tanto tempo a perceber que estava aliado ao P$ e não ao PS.
Nós que não somos ingénuos aqui continuaremos a dar batalha ao P$ da Tia Celeste Giro-Flá.
Isto é para as tias que tramaram os miúdos de São Facundo com os cumprimentos da
Gerência...
Um leitor de São Facundo enviou-nos a violenta declaração política do Vereador Carlos Arês em sede municipal, a propósito de São Facundo, onde acusa
e em geral a maioria PS de '
''traição''
e de deliberadamente faltarem à verdade ou seja de mentirem....
A Vereadora encarregada do assunto ''São Facundo'' era Celeste Simão, a popular Madre Teresa de Calcutá, que com Maria do Céu foram as coveiras .....
da Escola de São Facundo....
'' No mínimo é desleal, deselegante. Uma autarquia local, como qualquer organismo público, não pode actuar desta forma, dizendo uma coisa pela frente e outra pelas costas.''
“Foi com surpresa que recebi a notícia do encerramento da Escola Básica de São Facundo. Em Junho de 2012, tinha solicitado aqui verbalmente a discussão desapaixonada do eventual encerramento da Escola de São Facundo e não podia imaginar, nessa altura, que o executivo trabalhava apaixonadamente para conseguir precisamente o encerramento desta Escola.
Quando, em 23 de Julho de 2012, o executivo tomou conhecimento da listagem das escolas a encerrar, entrou em contacto telefónico com a DREL exigindo de forma veemente o encerramento da Escola de São Facundo, indo ao ponto de declarar que considerava estar a ser vítima de uma autêntica perseguição política...
No dia oito de Agosto de 2012, o presidente da Junta de Freguesia de São Facundo tomou informalmente conhecimento da decisão do Ministério da Educação de encerrar a Escola de São Facundo.
Na reunião de Câmara do dia vinte de Agosto de 2012, eu próprio declarei a intenção de auxiliar as pessoas interessadas no requerimento de uma Providência Cautelar destinada a evitar o encerramento da Escola de São Facundo e solicitei à Sr. Presidente da Câmara que, levando esse facto em consideração, me informasse sobre se alguma vez, a Sr. a Presidente ou algum dos seus vereadores, manifestou concordância ou de alguma forma admitiu o encerramento da Escola de São Facundo.
A resposta não podia ter sido mais categórica: NUNCA! Nunca fomos ouvidos pela DREL sobre o assunto. Somos externos ao processo. O encerramento das Escolas depende da DREL e da Lei. Nunca dissemos nada. Nem por escrito, nem verbalmente. Eu próprio, enquanto vereador, entrei em contacto telefónico com a DREL e fui informado que “a DREL não encerra Escolas sozinha e que esses processos são sempre
conduzidos em articulação com os municípios.”
Solicitei de imediato à DREL (em 21 de Agosto) que me fossem facultadas cópias dos documentos enviados pela Câmara Municipal de Abrantes relativos ao encerramento da Escola de São Facundo.
Penso que a DREL, com algum gozo aliás, poderá ter enviado cópia para a Câmara de Abrantes do fax em que solicitei as cópias desses documentos com o objectivo de confrontar a sr. a Presidente da Câmara e a sr. a Vereadora com as suas próprias afirmações de não existência de qualquer documento a falar do encerramento da Escola de São Facundo. A partir desta altura, depois de 21 de Agosto, tornou-se evidente que era falsa a afirmação de que a Câmara Municipal de Abrantes nunca tinha falado com a DREL sobre o encerramento da Escola de São Facundo.
Também a DREL percebeu que a Câmara de Abrantes lhe tinha fornecido
informação errada sobre o processo de encerramento da escola de São Facundo e percebeu que a Câmara de Abrantes estava a declarar publicamente que a responsabilidade pelo eventual encerramento da Escola de São Facundo era da única responsabilidade da DREL quando, na prática, andava com “falinhas mansas” a pedir à DREL o encerramento da Escola...
No mínimo é desleal, deselegante. Uma autarquia local, como qualquer organismo público, não pode actuar desta forma, dizendo uma coisa pela frente e outra pelas costas.
Como a verdade acaba sempre por se saber, tomámos conhecimento de alguns ofícios enviados pela C. M.A. à DREL nos quais era pedido o encerramento da Escola de São Facundo. Aqueles ofícios que na reunião de Câmara de 20 de Agosto nunca tinham existido...
Como exemplo paradigmático da actuação da C.M.A. neste caso fica o oficio de 26/01/2012 no qual é afirmado que “os pais, professores, directores de agrupamento, presidentes de junta e comunidade local FORAM OUVIDOS e é UNÂNIME que todos
querem o melhor para as crianças e é intenção da comunidade escolar mudar para as
novas instalações assim que possível.”
Como pode alguém escrever uma afirmação destas sabendo que é falsa? Entretanto, foi requerida a Providência Cautelar pela Associação de Pais, pela Junta de Freguesia e por mais de duzentos e cinquenta cidadãos de São Facundo. A DREL convidou a Câmara a pronunciar-se sobre a questão para instruir a sua própria contestação à Providência Cautelar.
A Câmara continuava a manifestar-se estranha ao processo, mas agora já sabíamos que isso não correspondia à verdade e, para prová-lo, aí está a resposta que a Câmara enviou à DREL em 5 de Setembro de 2012.
Com uma resposta de contorcionista, a C.M.A. tentou não pedir expressamente o encerramento da Escola de São Facundo, sacudindo a água do capote mas sempre deixando nas entrelinhas a ideia de que as duas entidades (C.M.A. e DREL) já tinham combinado o encerramento da Escola.
Para surpresa da C.M.A., a DREL não forçou o encerramento da Escola de São Facundo e na sua contestação à Providência Cautelar veio colocar expressamente nas mãos da C.M.A. a possibilidade de a Escola de São Facundo se manter aberta.
Confrontada com esta posição da DREL a C.M.A. não conseguiu continuar a esconder a verdade e decidiu assumir que queria de facto o encerramento da Escola de São Facundo.
Na reunião mantida com o presidente da Junta, o representante da Associação de Pais, comigo e com o advogado dos requerentes da Providência Cautelar, a sr. Presidente assumiu finalmente a sr. Presidente assumiu finalmente que a C.M.A. pediria ao Ministério da Educação que
invocasse o interesse público no encerramento da Escola de São Facundo, impedindodessa forma que o mesmo continuasse suspenso até à decisão final do processo.
A C.M.A. não quis solicitar à DREL a manutenção da Escola de São Facundo como a própria DREL sugeriu na contestação à Providência Cautelar.
Ou seja, a Escola de Sao Facundo so fecha porque a C.M.A. quer que feche.
Caiu a máscara da lei e da carta educativa. Como tínhamos dito, era possível manter a Escola de São Facundo aberta enquanto o seu número de alunos o justificasse.
Como interpretar este comportamento da C.M.A.?
Em primeiro lugar, tiveram razão os pais quando afirmaram que a C.M.A. os tinha traído. Tiveram razão em tudo o que disseram no seu comunicado. Rigorosamente em tudo.
Em segundo lugar, a questão não se prende apenas com o encerramento da Escola. Se assim fosse, a C.M.A. teria concordado com a manutenção da Escola aberta.
O problema é mais vasto e envolve o posicionamento do executivo municipal face à freguesia de São Facundo no âmbito da reforma autárquica em curso. Em tudo isto há um prémio político para a freguesia de Bemposta e um castigo político para a freguesia de São Facundo, garantindo o seu prévio esvaziamento de serviços. Daí a pressa no encerramento da Escola. Tinha que serjá ou poderia ser que isso já não acontecesse.
Em resumo, o executivo da C.M.A. traiu a confiança e a lealdade da população de São Facundo. Traiu a lealdade e a confiança do executivo da Junta de Freguesia.
Traiu a minha lealdade e a minha confiança enquanto vereador. Numa expressão, não esteve à altura das circunstâncias.
Citando uma conhecida expressão:
- Pode enganar-se algumas pessoas durante muito tempo.
- Pode enganar-se muitas pessoas durante algum tempo.
- Não pode enganar-se toda a gente durante o tempo todo.”
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17 de Setembro de 2009
(sublinhado nosso, a ortografia do texto é a original, incluíndo alguma falta de acentuação )
A redacção
havia alguma gralha à bocadinho estamos contagiados pela Ana Clara e pelo famoso Prof. Doutor Ferra da Costa
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histórias de Portugal em Marrocos
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