A foto do Artur Falcão é como sempre de elevada qualidade artística e mostra a casa ao abandono do Maestro Henrique Santos Silva, que foi alma do Orfeão,
Orfeão com o Maestro em 1931
e cujo espólio foi salvo do lixo, graças à intervenção cívica do Sr.Oliveira Vieira estimado cronista do Jornal de Alferrarede e do blogue Coisas de Abrantes, onde contou esta história.
A Casa encontra-se na área de protecção de S.João, monumento nacional e da Igreja da Santa Casa, Imóvel de Interesse Público e é mister que o Sr.Cónego e que o Sr. Provedor protestem contra esta situação vergonhosa e escandalosa.
Na área de protecção de São Vicente havia uma casa menos arruinada, que foi objecto de obras coercivas, por parte da CMA, na época do Sr.Carvalho, e como a idosa que era dona dela, a Senhora Dona Pátria Leontina, não teve dinheiro para pagar as obras, a casa foi expropriada, vendida em hasta pública, comprada pelo Anacleto e Delmira Baptista e depois vendida por estes à Paróquia de S.Vicente, aumentando assim o imponente parque imobiliário da Santa Madre Igreja.
Estranha história porque a D.Pátria Leontina ofereceu a casa à CMA e esta não aceitou,segundo contou o Mirante na época.
A D.Pátria estava num Lar de idosos em Vila de Rei.
Pede-se a intervenção da Câmara ou da tutela dos imóveis classificados, para pôr cobro a esta situação, duma forma civilizada, porque a forma que se usou com a senhora em questão foi o contrário.
MA
créditos: página Orfeão para a sua foto
Artur Falcão: casa do Maestro
Tubucci: ruinas do Cónego
PS- Já agora expropriem o Cónego, como expropriaram a Pátria
graças à Olix e aos senhores que vendem a casa ao lado da Farmácia Motta Ferraz
Obrigado por estas vistas inéditas
elogia-se a Mesa da Santa Casa por ter a Igreja um mimo e pergunta-se e aos proprietários da Igreja de S.João porque está neste miserável estado?????
e se alguém pede alguma providência ao MP?
até quando ò Graça abusarás da nossa paciência????
a redacção
Havendo necessidade de continuar a prestação de serviços de assistência espiritual e religiosa na Santa Casa da Misericórdia de Abrantes e na Unidade de Abrantes do Centro Hospitalar do Médio Tejo, havemos por bem nomear o Reverendo Padre João Rosa Ferreira que desde setembro de 1990 prestou serviços na Obra da Rua (Casas do Gaiato), Capelão da Santa Casa da Misericórdia de Abrantes e Capelão da Unidade de Abrantes do Centro Hospitalar do Médio Tejo.
O Padre João já tinha antes trabalhado em Castelo Branco, até à sua ída para a Casa do Gaiato. Foi mesmo responsável pela Pastoral Juvenil na diocese nos anos em que esteve na nossa cidade. Saudamos o seu regresso à diocese.
in Reconquista
http://www.reconquista.pt/pagina/edicao/245/13/noticia/26183
com a devida vénia à Reconquista, órgão oficioso da Diocese
com os nossos agradecimentos a Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Bispo de Portalegre e Castelo Branco
com os nossos desejos de boa estadia ao Rev.Padre Rosa
com o nosso desejo de que substitua o Graça nas Paróquias de Abrantes que necessitam urgentemente de outra orientação pastoral, menos anaclética
com a certeza que não se repetirão cenas macacas destas, que não têm graça nenhuma
com a certeza que o ''povo cristão da paróquia de São João'' não teve nada a ver com esta infame porcaria
a redacção
O Senhor Bispo de Portalegre e Castelo Branco queixa-se ao Mirante do estado de degradação das Igrejas de Abrantes. Tem toda a razão, olhem para isto:
São João -DGMN
Mas é óbvio que a culpa do estado desastroso das Igrejas que são Monumentos Nacionais (São João e São Vicente), das capelas classificadas dependentes das Paróquias (Senhora da Luz, Sant'ana, São Lourenço) e ainda do Convento da Esperança (classificado como Imóvel de Interesse Público) é responsabilidade dos duvidosos interesses que este homem representa, da sua forma de agir e das prioridades ''pastorais(?)'' que escolheu
A primeira obrigação dum pároco é salvar as almas, cuidar do rebanho e conservar o património das paróquias. Especialmente se este é rico e monumental como o abrantino.
Pois bem esta criatura dedicou-se a gerir actividades privadas sem licença do Ordinário Diocesano, violando a Lei da Igreja e ainda a outras curiosas coisas que segundo os jornais (o Sol) despertam a curiosidade da Segurança Social e dos Tribunais.
Com tanta actividade, tipo presbítero dos sete instrumentos e parceria com a Cabeça Gorda, o património cai descuidado e é melhor que ele não lhe toque, porque senão há barraca e da grossa.
Veja-se o que criatura fez ao Convento da Esperança, com a cumplicidade do proprietário (o Colégio de Fátima)
DGMN
Onde é que estão os frescos e os azulejos do século XVII????
Quer agora o Cónego que a Direcção-Geral do Património Cultural faça obras em São João, como está a fazer e bem em São Vicente (que é património do Estado e se encontra afecta àquela entidade) como já fez.
Mas acontece que não as deve fazer porque São João é património particular desde sempre, pertencendo à Fábrica da Paróquia local e tendo o Graça e mais uma pandilha feito recentemente uma escritura de justificação para oficializar a coisa, escritura onde foi declarado pelas louváveis testemunhas, gloriosos membros da sociedade civil, que não sabiam quem construíra a Igreja, quando em todos os livros da especialidade se declara que é obra provavelmente de Santa Isabel, que terá aumentado um pequeno templo que já existia no século XII, segundo documento publicado por Eduardo Campos.
Portanto, facturas destas
devem ser pagas pela Paróquia e não pelo Estado.
É dever dum proprietário dum imóvel classificado zelar pelo edifício e assim faz o Conde de Alferrarede (com o seu Castelo, Imóvel de Interesse Público) e a Santa Casa com a sua Igreja (Imóvel de Interesse Público).
Portanto que faça assim a Comissão Fabriqueira de São João ou o seu Pároco e deixe de enviar cartas mal-educadas destas
Especialmente porque o Igespar andou a pagar obras que não tinha de pagar em São João e o decente era o Graça devolver a ma$$a ao Estado.
Se fossem as Paróquias desvalidas ainda eu podia ficar calado, mas acabaram de gastar mais de 2 milhões de euros num Lar de Luxo e mais umas massas ao arquitecto António Castel-Branco num projecto, que não foi o que consta do concurso público, para o Lar Domus Pacis. Antes que nos chamem mentirosos acrescente-se que esse projecto entrou na CMA sob o nº 297/07.
Há mais a dizer????
Não administrou o Graça certa Fundação?????
Não lhe podia ter pedido um subsidio para recuperar São João????? Ou ao benemérito da off-shores da Cabeça Gorda???? Ou ao amigo dele, o Ricardo Espírito Santo Salgado????
M.N.
PS-As obras ilegais no Convento da Esperança foram autorizadas pela CMA onde mandava Humberto Lopes coligado com o PCP. Viva a Sociedade Civil!!!!! Era Vereadora da Cultura Anabela Matias....
....
Enquanto este Monumento Nacional está assim, o Presidente da entidade proprietária, a Comissão Fabriqueira da Paróquia de S.João, Rev. Graça,
comprou em hasta pública, promovida pela CMA, uma destas casas a ......, enquanto Presidente da Fabriqueira de São Vicente.....
e está segundo o Sol a ser investigado sobre um escândalo no Projecto Homem, que ele atribui a um ''ajuste de contas'', gasta quase 2 milhões de euros na Domus Anaclética, parte relevante deles vinda de fundos públicos.....
mas não tem dinheiro para restaurar o imóvel.....
Se não tinham dinheiro para o manter porque é a Comissão Fabriqueira se declarou dona da Igreja por justificação notarial mais que polémica celebrada num Cartório da Cidade....????
Valha-me Deus...
Marcello de Noronha
A nossa amiga e popular abrantina Anabela Mateus, duma das mais tradicionais famílias da Cidade ( o seu Avô, um digno oficial das Forças Armadas foi um dos maiores Presidentes da Câmara Municipal do século XX) é certamente a personagem feminina de Abrantes mais conhecida em Lisboa e em todo o país.
Quem é que sabe quem é a Chefa em Lisboa?
Quem é que conhece nos meios in ou na popular Alfama a querida Maria do Céu Albuquerque?
Pois todos conhecem a Anabela graças à sua inteligência , savoi-faire e alegria de viver.
A Anabela é uma das nossas fervorosas apoiantes do face-book, donde retiramos estas palavras suas, recheadas de indignação, contra o abandono dos templos abrantinos pelo actual Arciprestre.
Face a um comentário que transcrevemos na nossa`página do face-book do Dr.Marcello de Noronha:
A nossa amiga Anabela disse : Divulguem bastante,..especialmente com o "pormenor" de que não há sistema nenhum de alarme,...assim, será mais depressa cobiça dos larápios,..!!
E depois como prova do seu bom gosto artístico, cultivado numa vida cosmopolita a jornalista disse : ''Adoro esta igreja,..com um altar lindíssimo,...''
Estamos certos que a Anabela, militante defensora de Abrantes, educa os seus filhos nos príncipios de defender a nossa herança cultural!!!
Pedimos a Anabela que divulgue a petição e escreva uma carta à Presidente da Câmara, de mulher para mulher, de abrantina para abrantina, de mãe para mãe, insurgindo-se contra a miserável demolição de São Domingos!!!!
Adérito Abrantes, benfiquista
Este Comunicado do Rev.Pároco de São João, actualmente arcipreste da cidade, Cónego José da Graça é
demolidor. Foi publicado na Nova Aliança de 30 de Setembro de 2004, então órgão oficial da Arquidiocese de Abrantes. O Rev. Cónego afirma falar em nome do clero da cidade de Abrantes, que nos termos legais além do cabeço (São João e São Vicente) é formada por Alferrarede e Rossio.
Portanto os párocos destas freguesias tinham de estar solidários com eles e certamente estavam informados . Também o Rv.Padre Narciso Alves, decano do clero da cidade,
terá de ter dado o seu assentimento. Viviam na cidade mais clérigos de que não falaremos ou porque já partiram, uns para o Senhor, outros para outras missões.
O libelo violento e impiedoso vai dirigido ao responsável duma das instituições católicas mais prestigiadas e relevantes de Abrantes, a Santa Casa da Misericórdia na pessoa do seu Provedor, capitão Horácio.
Era Bispo de Portalegre e Castelo Branco D. José Sanches Alves, hoje Arcebispo de Évora.
Não vou fazer aqui a história de 5 séculos de bons serviços da Santa Casa a esta cidade e concelho e não vou recordar (por enquanto) a forma curiosa como o Sr. Capitão Horácio chegou a Provedor, depois do afastamento forçado de Fernando Velez.
capitão Horácio Mourão de Sousa (de manga curta) foto Rotary Clube
Também não vou recordar a actual guerra entre a União das Misericórdias e os Prelados Diocesanos pelo controle das instituições católicas mais rcas em propriedades, bens e valores económicos.
Também não recordarei outras batalhas nesta Santa Casa das quais resultou o miserável saneamento do dr. Solano de Abreu do cargo de Provedor às mãos de Henrique Augusto da Silva Martins, com a cobertura das autoridades fascistas do Gov. Civil de Santarém.
Só vou dizer que acho que face ao direito canónico em vigor que as Misericórdias estão dependentes do Ordinário Diocesano embora haja canonistas como o franciscano Rev.Padre Melícias que sustentem o contrário.
Tinha pois aparentemente o cónego José da Graça aval do seu Bispo e do colégio sacerdotal abrantino para fulminar o Capitão Horácio e a Mesa da Santa Casa.
A acusação é grave e a ser verdadeira constitui um delito tipificado pelo Código Penal.
A Santa Casa teria alegadamente feito uma escritura de justificação que teria íncluido o usucapião o quintal da Igreja de São João.
Ou seja isto segundo nos parece isto:
foto da Direcção Monumentos Nacionais
O Sr.Cónego Graça comete uma imprecisão no seu texto. Diz que o quintal era propriedade da Igreja. Em termos jurídicos estando a Igreja classificada como monumento nacional é ela e os seus logradoiros propriedade do Estado que a cede à Paróquia para o exercício do culto católico, nos termos da Concordata.
Nesta foto de 1966 da DGMN vê-se à direita o edifício onde funcionou originalmente a Sopa dos Pobres (instituição sem nada a ver juridicamente com a Santa Casa) e no meio o quintal de São João de qual alegadamente foi feita uma escritura de justificação devido a alegado usucapião.
Não me vou pronunciar agora acerca da fusão (parece uma história duma multinacional) entre a Santa Casa e o Patronato Santa Isabel .
Não me vou pronunciar nem sobre os aspectos jurídicos, económicos, sociais embora tenha uma opinião feita, documentação sobre o assunto (talvez exiba alguma hoje e longas conversas com antigos Provedores e responsáveis já velhinhos, tanto da Santa Casa e do Patronato sobre o assunto.
Não gosto de deitar bombas, como fez em tempos um distinto oficial sobre o patronato.
Apenas pergunto como é que uma denúncia pública destas, sobre uma escritura, obrigatoriamente publicada num órgão de imprensa regional, com testemunhas jurando por sua honra, comunicada ao MP, ao Cartório Notarial de Proença-a-Nova, ao Bispo, ao Presidente da Assembleia Geral da Santa Casa, à Direcção dos Monumentos Nacionais, é publicada e a Santa Casa não esclareceu o assunto.
Voltarei ao tema.
É chato mas estou farto das soluções à abrantina.
Ainda pergunto ao Sr. Cónego se a caridade cristã manda resolver assim os assuntos entre instituições de Abrantes.
Porque se manda, que farei à papelada que acumulo?
Uma nota final, para dizer que tenho uma ligeira impressão que ''escrituras amanhadas'' destas (no caso desta existir) devem proliferar pelo universo burocrático português.
Marcello de Noronha
Vai este post dedicado ao Senhor Fernando Velez que sempre foi muito serviçal e respeitador da minha Casa. Como é um texto católico não leva o brasão. Monsenhor, o da Obra, também não o punha quando falava ao seu clero.
Laos Deo
O Senhor Secretário de Estado da Cultura visitou Abrantes e fez declarações que pela sua importância para o Património da Cidade são importantes.
Pode ouvi-las aqui
Duas perguntas acerca delas.
A primeira: O Senhor Secretário de Estado da Cultura não visitou a Igreja de São João que é Monumento Nacional e se encontra em situação de conservação no seu interior (imagens, talhas, pinturas) bastante degradada.
Em compensação visitou edifícios que do ponto de vista monumental são menos importantes (Santa Casa por exemplo). Se tivesse visitado São João os seus comentários sobre o estado de conservação do património abrantino seriam decerto menos optimistas....
Orgão de São João (foto D.G.M.N)
E podia-se ter informado da velha querela entre a Santa Casa e a Paróquia acerca dos limites dum imóvel vizinho abordado pela Imprensa haverá algum tempo e assunto sobre o
qual parece pairar um estranho tabu.
Em São Vicente, o Secretário de Estado não se limitou a ser protocolar e lançou uma crítica pouco diplomática sobre a necessidade de obras anuais de conservação, tão rotineiras como realizar cada ano uma vistoria ao telhado e mudar as telhas partidas.
Disse que para fazer isso não necessário estar a telefonar para Lisboa.
A crítica era dirigida ao Conselho Económico e Social da Paróquia de São Vicente e foi certeira.
Tendo a paróquia tantos rendimentos não podia mandar uma vez por ano fazer uma vistoria ao telhado?
Ou os trolhas abrantinos têm todos vertigens e é necessário importá-los de Lisboa?
Miguel Abrantes
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