O Centro depende das Paróquias.
A Igreja de S.Vicente é monumento nacional e propriedade do Estado, estando cedida à Paróquia, num circunstancialismo jurídico semelhante ao usufruto.
Ou seja a Paróquia é a usufrutuária.
Aplicando as regras jurídicas as obras estruturais de conservação são competência do Estado e as obras rotineiras para manter o templo, são competência da Paróquia, que é rica e milionária.
O recheio da Igreja é em parte propriedade do Estado e outra parte propriedade paroquial (as peças adquiridas depois da devolução do templo aos católicos, após a ''ocupação'' republicana'').
Já agora convém advertir que boa parte das peças que estão no D.Lopo, com origem paroquial, não pertencem à autarquia, mas às paróquias.
Há uns anos, o director da DGPC, depois de visitar a Igreja, advertia o burlão, que mudar umas telhas, era competência da paróquia e que era absurdo exigir à DGPC que o fizesse.
O burlão nem isso fazia em S.João e a Igreja está como está (é propriedade paroquial, segundo os registos), graças ao criminoso abandono do biltre.
Se uma Paróquia pobre não possui meios financeiros para preservar o seu património artístico, achamos muito bem que a autarquia a ajude.
Está dentro das competências dela.
Mas o que se verifica é que se ajuda quem não precisa e se abandonam templos e espólios artísticos relevantes.
ma
Documentário da DGPC sobre o restauro de S.Vicente. Muito interessante. Qual a razão porque os caciques não divulgam isto?
Mais qual a razão que o Luís Dias sempre a inaugurar uma loja ignota, nem sequer se dá ao trabalho de falar no documentário?
Será para não ter de comentar o facto de que gastaram mais de 340.000 no Creativ e nos monumentos nacionais só 286.000 €????
Será ainda para não lhe perguntarem como um cónego burlão e falsificador, assumia lucros anuais de 500.000 € na Paróquia, e não foi capaz de gastar um tostão no restauro das talhas, comidas pelas térmitas.
ma
Era Presidente o eng. Bioucas
ma
O senador José Moreira de Bergara denuncia a escandaleira dos abusos cometidos pela Paróquia de S.Vicente no lançamento da côngrua e a recusa em responderem a vários requerimentos sobre este assunto para protegerem um clero que roubava o povo.
José de Bergara era oficial do exército e engenheiro, tendo terminado Marechal de Campo. Estava casado com D.Maria Teresa de Castro e Ataíde e foi o padrinho e tutor do Visconde da Abrançalha, neto da sua mulher. (Paulo Falcão Tavares-Nos 150 anos do título do Visconde da Abrançalha, Academia Tubuciana,2019).
Bom teria sido que um deputado actual se tivesse interessado em denunciar os abusos do Cónego das Seringas.
Mas pelo contrário andaram a apaparicá-lo, às vezes conduzidos pelo neo-liberal, na caça ao voto.
De forma que teremos de dizer que era mais interventivo o Parlamento da Senhora Dona Maria II que este.
Espero que não excomunguem retroactivamente o Marechal Bergara.
Postal Casaca e Martins.
Era 5 de Fevereiro de 1839.
mn
E borra-botas deixam-na destruir
ma
Abrantes, 14-6-1951
Meu caro Amigo,
Obrigadíssimo pela sua carta e tudo o que ela quer dizer. Apesar de tanto na carta de agradecimento como em todas as outras escritas a agradecer os parabéns dos Superiores: Monsenhor Conégo Moura (?), Mons. Félix, etc e dos Colegas, ter sempre frisado que considerava a distinção concedida extensiva ao laborioso clero do Arciprestado de que eu sou fortuito chefe de equipa e portanto portador do troféu, isso não foi nem podia ser com o fim do óbulo do Arciprestado assim honrado, houvesse de ser chamado a suportar os encargos das vestes. No entanto a sua ideia é cheia de beleza e a concretizar-se seria uma expressão de unidade e teria um significado sacerdotal admirável e as vestes encomendadas seriam uma presença moral de todo o Arciprestado, em dias de festa e actos oficiais. Mas por causa dessa vez que se calou e na primeira homenagem de Bodas Sacerdotais empreendidas a favor do sacerdócio, que devia ser exaltado na pessoa do que primeiro fez essa celebração, foi falar dizendo do próprio homenageado (!) que massacrou durante uma boa meia hora dizendo-lhe da sua discordância de tais coisas, a ponto do homenageado explodir, perante mim num desabafo de choro, que nunca mais me esquecerá, é que eu manifestei a minha relutância em receber homenagens deste género mas nem por isso deixei de promover em anos seguidos, fugindo com o corpo dos gestos não humanos do bípede (por favor da natureza). Isto é único!
No entanto, para que se não atraiçoe o seu pensamento nem o de muitos e se não perca o significado nem se julgue que a minha recusa é motivada pela soberba e abominável desprezo e antipatia contra os colegas independentemente do que estes façam ou promovam, aceito se assim o entender de murça que V.Exa Reverendíssima poderá encomendar ao Cónego Manuel Filipe ou outrem, pois vários têm de vir para os titulares de Portalegre e até serão mais baratos assim.
Há um grupo de rapazes amigos (serão do Benfica) que me oferecem a facha e senhoras que me oferecem o Roquete. Não tenciono pensar no caso.O resto dir-lhe-ei oralmente.
Um abraço amigo
P.Freitas
transcrição MP
O destinatário pediu reserva de identificação e autorizou a publicação, após a sua morte, como documento para a História da Cidade.
O Cónego foi muitos anos Arciprestre de Abrantes até cerca de 1974, director da ''Nova Aliança'' e ainda outro dia foi elogiado pelo Graça.
O visado pelos insultos era o Padre Luís Ribeiro Catarino, um santo e pároco de S.João, até cerca de 1978.
mn
Tivemos acesso ao processo da chamada ZIF de S. Vicente, que abrange as freguesias de Abrantes/Alferrarede (PS), Mouriscas (CDU), Fontes (PS) e Carvalhal (PS)
e que é promovida por essas autarquias.
Só 17,95% dos proprietários das terras, representando 2064 hectares (para uma área total de cerca de 11.500 hectares) é que aderiram à ZIF.
A coisa só mostra que os proprietários desconfiam da ZIF e dos autarcas em causa ou que o processo foi mal preparado.
O Conde de Alferrarede tem uns 400 hectares no seu velho morgadio, acham que ele vai aderir?
Acham que ele quer o Bruno Tomás a tomar conta dos olivais da Casa Anadia?
E se os autarcas das freguesias se dedicassem a cortar ervas, limpar cemitérios e subsidiar as bandas de música lá da terrinha (as últimas que resistem) não faziam já um trabalho excelente?
Porque fizeram um mau trabalho ao lançar esta ZIF, dado que só tiveram 17% de apoio dos proprietários.
A propósito qual a percentagem de hectares da ZIF de S.Vicente que arderam neste trágico Agosto? Alguém sabe?
Entretanto os bondosos militares vão, em missão de soberania, fazer fogos reais e rebentamento de artefactos pirotécnicos em pleno centro urbano.
Porque é que o Campo de S.Margarida, que tem 6.000 hectares, não se transforma em ZIF e o Presidente da Junta da Bemposta e o de Santa Margarida da Coutada (que era régia) não são nomeados Comandante e Sub-Comandante da ZIF/Base Militar?
Então podiam convidar a tropa abrantina para ir fazer para lá fogos reais e S.Lourenço não corria risco de arder....
O Jardim do Castelo também faz parte da Zif de S.Vicente?
E a encosta? Bem.... essa ardeu.
ma
Que a comissão Fabriqueira de S.Vicente se ponha à brocha
e faça o seu dever de caiar o monumento nacional.
foto do grande abrantino Eduardo Castro.
a redacção
Foi o Prof. Doutor João Manuel Bairrão Oleiro que tratou desta escriturazinha (ou melhor dalgumas delas) no Jornal de Abrantes.
B.Oleiro tratou duma, que revela a antiguidade da Igreja de S.Pedro, da então vila,mas na série de manuscritos onde andam, há uma guerra de partilhas entre as famílias dos padres de S.João e S.Vicente.
Ou seja dois clãs familiares controlavam as pingues receitas das paróquias e guerreavam-se.
Estamos no século XIV
Somos das poucas terras onde é possível reconstituir as listas de presbíteros medievais, isso foi feito no livro ''Abrantes Medieval'', da Doutora Hermínia Vilar.
Será possível reconstituir as linhagens a que os clérigos deram origem e os bens que acumularam?
Há uma tese recente que permite saber alguma coisa para o período medieval em S.João.
Quando houver tempo, aqui se falará dela.
A Sancha Martins era uma descarada, mas as coisas na actualidade não fogem muito aos tempos medievais. Nos tempos medievais não encontrei, o P. Fernão Martins a nomear a sobrinha para inventariar os viciados em abuso da papoila ou do haxe. Já havia haxe?
Os cruzados encontraram no Monte Líbano, uma seita chiita, comandada pelo Velho da Montanha, viciada em haxixe. Faziam assassinatos por encomenda para os fregueses abonados. A nossa palavra ''assassino'' vem do árabe, dos viciados em haxixe.
Portanto já no século XIV havia por cá consumidores de drogas entre mouros, cristãos e judeus.
ma
a escritura foi sumariada por Pedro de Azevedo
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