Às 10 da manhã de 13 de  Abril de 1874 morria o deputado que representara Abrantes durante uma eternidade. O médico Santos Silva que dá o nome à Rua Grande.

Morria sem recursos e deixava 7 filhos menores, os amigos juntaram-se para garantir  a educação das  crianças.

Aparentemente nenhum dos numerosos apoiantes abrantinos do João Santos Silva se destacou pela generosidade. Parte da subscrição para ajudar a viúva e os órfãos está aqui contada.

Brito Aranha, in Esboços e Recordações, 1875, traça um bom perfil biográfico do Médico da Moita que trocou a Medicina pela política e pela Direcção das Alfândegas.

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A eleição de Santos Silva em 1865 foi marcada pela fraude eleitoral

D. Lisboa, 1865 (jornal oficial)

Apesar da eleição ter sido marcada pela fraude, o cacique foi declarado eleito pela Comissão de Verificação de Poderes das Cortes.

Para apagarem os sinais da fraude queimaram os votos na Aldeia do Mato e usaram boletins de voto coloridos para poderem marcar os eleitores.

A Rua Grande leva o nome dum cacique eleito graças à fraude eleitoral, que foi generalizada em Abrantes, até ao 25 de Abril.

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Primeiro foi o Governo de Castela, que fiel à viva cultura taurina da meseta hispânica, fez uma monumental faena ao João Matos Fernandes, enquanto as multinacionais Endesa, Iberdrola  e Gás Natural, gritavam da barreira entusiásticos Olés, às chicuelinas e naturales que Rajoy fazia ao luso.

Agora é o Governo do Iraque a malhar no Santos Silva, acerca dos brutais espancadores diplomáticos da Ponte de Sor.

A faena iraquiana ao Ministro dos Estrangeiros, cobre Portugal de rídiculo e deixa o prestígio do nosso país pelas ruas da amargura.

Não se sabe se o Presidente dos Afectos vai tirar uma selfie com o pai dos alegados homicidas e pedir-lhe desculpa pelos incómodos, secundado pelo Hilário do aeroporto fantasma.

Entretanto os autarcas da zona de Almaraz dizem que as centrais são muito bonitas, da mesma forma que o Mor e a cacique disseram que o travessão potenciava o desenvolvimento do Pego.

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devida vénia à central de Almaraz e a uns blogues castelhanos