Sua Eminência, o Cardeal Dom Manuel Gonçalves Cerejeira era um homem muito culto e avisado. Sabia que os santos, no exercício da sua actividade profissional, só dão problemas. Proibiu o Opus.
Também quis proibir Fátima e o exercício profissional de Lúcia como vidente. Os videntes dão tantos problemas como os santos.
Termina tudo numa cruzada ou num massacre à parisiense, como a Noite de S.Bartolomeu, que foi a resposta de Catarina de Medicis, aos huguenotes.
Mas D.Manuel teve de se render ao resto do beatério. Já agora, ele não era o candidato a Patriarca desejado pelo Vaticano. Era D.Manuel Conceição Santos, que era Arcebispo de Évora. Mas Cerejeira tinha a cunha de Salazar .
A foto do Santo é na Serra da Estrela, aqui
A casa era duma abrantina.
Temos mais fotos do sensato Cardeal, incluindo do chauffeur. Mas a de cima tem créditos é deste livro.
Também está na página do Opus. Mas não contam que o médico do Gavião era o dr.Cerejeira e que era irmão do Cardeal e que a filha estudava nas Doroteias abrantinas.
Leiam este estudo magnífico de Luís Salgado de Matos, que é quem sabe mais de Bispos em Portugal. Desse estudo se retira, com a devida vénia o trecho aqui citado.
ma
créditos: ''L.S. de Matos, Os Bispos Portugueses, da Concordata ao 25 de Abril na Análise Social''
ps- se bem me lembro o livro reproduzido também fala dos negócios pios do Inspector Rosa Casaco.
Conheci o santo, era um cretino. D.Manuel tinha toda a razão.
(..)''Em seguida, tomou ainda a palavra o munícipe Manuel Paulo Maia Gonçalves que, depois de apresentar os cumprimentos aos membros da Câmara Municipal, questionou a razão pela qual o assunto que expôs no passado dia 4 de Outubro, mais concretamente sobre a exposição relativamente à devassa da Escola Primária de Mouriscas, que se encontra encerrada, ainda não estava resolvido. Disse ainda que não era habitual falar sobre as questões e nada acontecer.
A Presidente da Câmara esclareceu o munícipe que, como lhe havia dito, a solução não seria resolvida imediatamente, pois a autarquia pretende levar a efeito na referida escola um investimento, que demorará o tempo necessário para processos desta índole, financiados por instrumento de apoio financeiro. Já várias coisas aconteceram depois da sua intervenção.
Lamenta não ser possível resolver todas as questões num espaço tão curto de tempo, porque,infelizmente para a autarquia, existem outros problemas muito mais graves que o que foi apresentado para resolver. Referiu ainda que espera que, num curto espaço de tempo, se proceda ao emparedamento das portas e janelas do edifício que se mostram necessárias.'' (..)
acta de 8 de Novembro de 2010
Se bem me lembro, depois disto já houve uma candidatura a um fundo comunitário por parte da ADIMO, a que preside o Dr.Humberto Lopes, e que tem cedida, por parte da CMA, a Escola em regime de comodato.
Também houve o chumbo dessa candidatura por parte da ''Europa''.
Também tinha havido uma deliberação da CMA a assegurar a ''contrapartida nacional'' nessa obra, ou seja, a CMA substituía-se à ADIMO
Agora as palavras da D.Céu em 2010 indiciam que a CMA agia como se tivesse, em 2010, a responsabilidade do imóvel, quando por protocolo estava cedido à ADIMO..
Como o dizia o semanário do Lopes, porque o dr.Humberto era director desta folha, que o colocou ''generosamente'' na primeira página.
E que noutra página noticiou pletórico o restauro das Escolas, era 4 de Outubro de 2001.
E já estamos em Outubro de 2014 e as Escolas cada vez estão mais arruinadas.
Treze anos depois, prova da competência do Lopes em angariar recursos.
O tipo que está ao lado do Lopes (homem pobro alérgico a off-shores e a casas na Serra da Estrela, portanto capaz de fulminar o Dr.Manuel Fernandes que tinha lá uma, herdada do sogro, o Dr.Guilherme Henrique de Moura Neves) negociou a venda duma herdade por cem mil euros, que a CMA comprara no mesmo dia por um milhão, a uma empresa, a RPP, cuja matriz tinha sede numa off-shore do Panamá.
E depois arranjou lá emprego.
Face a isto o Lopes ficou calado, porque era mais importante agir contra as casas da Serra da Estrela.
Interrompendo por momentos, o raciocínio recordarei que a jornalista, Amélia Bento, que escreveu a notícia na Nova Aliança, foi trabalhar para o CRIA como assessora de imprensa.
O Dr.Lopes é o único dirigente local duma IPSS com asessora de imprensa, parece todo pimpão, um secretário de Estado, desses, que de gravata às bolas e fatinho às riscas, povoam as inaugurações das inúteis feiras de amostras que com tanto garbo fazem gastar rios de dinheiro às autarquias falidas da Lusitânia.....
Agora dizem-me, se as Escolas estão entregues à ADIMO, porque é que a Presidenta disse ao sr.Maia Gonçalves que a CMA queria lá investir?
O investimento é da CMA ou da ADIMO?
Esta promiscuidade entre a autarquia e uma associação é o timbre da sociedade civil à abrantina.
E desgraça-nos.
E tem em ciência política nomes: caciquismo, clientelismo.
Quanto à classificação jurídica destes actos, deixo-a a outro.
MA
O abrantino João Alves da Silva, referido no post anterior foi o primeiro a subir a Serra da Estrela de automóvel
''Mas é ainda João Alves da Silva que em 1906, com um automóvel, Darracq de 10 HP e 2 cilindros, sobe, pela primeira vez, à Serra da Estrela, quando não havia ainda estradas, mas antes caminhos. Foi a primeira escalada à Serra, em automóvel, sem qualquer via de acesso a “não ser alguns escabrosos caminhos de pé feito, que dificilmente se trilhavam”, conforme referiu o meu antigo colega de profissão, Vasco Callixto, na revista ACP de Novembro/Dezembro de 1965''
Mais pormenores sobre a sua vida e façanhas no blogue ''Entre as Brumas da Memória'' do Sr.João José Nunes, donde se reproduzem as fotos e o texto entre aspas, com a devida vénia.
E ainda mais fotos.
mn
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