S.João, antes da construção da Sopa dos Pobres (1915-20)
DGMN opõe-se à construção dum andar superior da Sopa dos Pobres, promovido por Solano de Abreu, Manuel Fernandes, Diogo Oleiro, etc
à esquerda o mamarracho da Sopa dos Pobres, construído em terreno confiscado à Paróquia pela República e dado à Sopa dos Pobres, agora nas mãos da Santa Casa
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Havia um tempo em que se cuidava o património desta terra. Cuidados mandados ter, pela tutela, ao Dr.Armando Moura Neves para recuperar o palacete onde está o orfanato do Patronato.
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A Sopa dos Pobres tentou ultrajar S.João de Abrantes e os Monumentos Nacionais deram-lhe sopa.
O eng responsável pela obra foi o major Mesquitella. Também responsável por um projecto da Assembleia, chumbado pela sua direcção, segundo contou o eng.José Carreiras num artigo do Jornal de Abrantes.
'' Em simultâneo com a presidência da Liga, o ilustrado Major fez parte da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Abrantes onde às suas custas fez o projecto do Bairro Operário, o primeiro projecto do edifício da Assembleia e da Sopa dos Pobres.'' Diz o Sr.Oliveira Viana no Coisas de Abrantes.
Sai a nota porque apanhei o pop-up camarário sobre a Sopa
O que está no Pop-UP é parcialmente falso, a Sopa, que foi uma meritória criação de Solano de Abreu, Gina Avelar Machado Soares Mendes, Diogo Oleiro, etc já tinha um internato antes de se passar a chamar Patronato Santa Isabel. Por acaso encontrei os ordenados dos responsáveis.
O Mesquitella era sobrinho por afinidade de Solano de Abreu.
Não eram maus os ordenados.....
Depois do 25 de Abril, o grande animador do Patronato Santa Isabel foi Fernando Velez e quando ele saiu para a Santa Casa, ficou director da Casa, o Capitão Horácio Mourão de Sousa, que o mínimo que se pode dizer é que não teve uma gestão brilhante.
Segundo o Governo Civil de Santarém o Patronato Santa Isabel foi extinto: ' em 2006. A Sopa tinha sido fundada em 1921.
'' Anteriormente denominada Sopa dos Pobres de Abrantes. Sediada em Abrantes, concelho de Abrantes. Os Estatutos foram registados no Livro º 1 das Associações de Solidariedade Social, sob o nº 52/82 a fls. 151 verso e 152, em 1982-07-29. Extinção registada em 2006-02-22.'' ( Governo Civil)
Só para adiantar direi que foi integrada na Santa Casa com outra designação e a Santa Casa recebeu as propriedades do Patronato.
Outro facto curioso foi a briga épica entre o Cónego Graça e o Provedor Mourão de Sousa por causa do quintal da Sopa.
Estou farto de ouvir imprecisões sobre a Sopa. Vejam esta tirada da Srª Eng. Manuela Ruivo Valle e Azevedo, ex-líder do PSD, sobre a Sopa:
A Sopa nunca esteve integrada no Montepio. Mas encontrei uma tese que refere o mesmo. É sobre Geometria descritiva!
Não me apetece escrever mais sobre a Sopa (agora). A história da Casa merecia uma monografia. E a história da briga do Quintal, terminada numa escritura no cartório da Drª Sónia Onofre, merecia um capítulo nas memórias do Capitão Horácio, que certamente se as escrever, reservará vários a Fernando Velez
ma
documento: arquivo da Direcção Geral dos Monumentos Nacionais
há outro blogue que diz ''a Sopa'' foi uma criacção monárquica. E refere Diogo Oleiro. Nunca se apresentou esse cidadão sobre essa roupagem política, diga-se isso já agora.
No dia em que o ''licenciado'' Pinto de Sousa inaugurou o açudezinho de Abrantes, o António Balbino Caldeira era notificado de que passava a arguido por ter posto em causa que o Zé Sócrates fosse engenheiro.
É a coincidência abrantina que este velho post da Esquerda Net revela.
O poder local prestava vassalagem ao cacique-mor que inaugurava uma obra inútil.
Sobre a forma como o MP, vassalo e obediente ao poder socrático, usou da pressão como arma dissuasória contra vozes discordantes, escreveu o prof. Adelino Maltez:
Estão a imaginar o falecido Bispo de Aveiro, metido numa sala esconsa dum Palácio da Justiça, porque qualquer animal revestido dos ouropéis fátuos do poder embirrara com uma crónica ácida do Bispo, no Correio do Vouga?
Quando era padre da Diocese de Portalegre, o padre Marcelino dirigia, entre muitas coisas, grupos de casais católicos, estranha forma de ''apostolado jantante ecuménico''.
Não era ele que dirigia o grupo onde estava o dr. Esteves Pereira, Presidente da CMA. Era outro.
Mas dirigiu o grupo onde estava o eng. Octávio Duarte Ferreira e a mulher, a Senhora D.Maria Helena Duarte Ferreira, que ainda hoje continua no Tramagal a aplicar o pecúlio da família, lá na Vila, a fazer boas obras.
Quando me vêm pedir esmola natalícia pró cónego, prá misericórdia (que anda a esmolar para meter 6 janelas numa casa dada pelo dr.Armando Moura Neves à Sopa dos Pobres, organização que nada tinha a ver com a santa casa, antes das aventuras do Capitão Horácio), pró cria, lembro-me da obra da Senhora D.Maria Helena Duarte Ferreira, que sem pedir massas a ninguém, faz o Bem.
Diocese de Aveiro
Ter-lhe-ão escrito os bombeiros de Constância, dizendo que que querem ma$$as para meter umas retretes femininas em Santa Margarida da Coutada?
Estava a falar de D. António Marcelino, que também dirigiu um grupo de casais católicos onde andava o dr. Consciência. Deve ter sido aí que o Bispo se contagiou no fabrico artesanal de crónicas ácidas.
Mas D.António tinha uma vantagem sobre o dr.Balbino, estava protegido por uma mitra, e o poder socrático não se atreveu a processá-lo, com medo de levar com o báculo nos cornos.
MA
e prá Casa da Criança. Envio dum leitor. Obrigado
Suzy
A nossa homenagem e retrospectiva da obra de Manuel Fernandes, insultada pela douta decisão da CMA de ''confiscar'' o São Pedro, vai saindo em câmara lenta.
É para estarmos ao mesmo ritmo que a Câmara de Abrantes.
Não queremos provocar stress nos senhores autarcas, no bravo dr. José Pedro, na excelente Advogada Paula Milho (que tem de assessorar em simultâneo o Paiva dos Decotes e a CMA) e nos funcionários.
UM dos aspectos menos estudados da obra do dr. Manuel Fernandes foi o seu papel na assistência social neste concelho. Aqui vai parte dela, o texto é retirado de Abrantes, Cidade Florida.
Também faremos a história (aos poucos) da Sopa dos Pobres, depois Patronato Santa Isabel, para não nos virem convencer uns maduros que aquilo sempre fez parte da Santa Casa.
No texto refere-se o nome de várias colaboradoras do Dr. Fernandes e fala-se de Joaquim da Costa e Simas, preclaro médico abrantino, aristocrata, anti-fascista, fundador do PSD de Abrantes com o Zé Bioucas e outros e continuador da obra de Manuel Fernandes na direcção da Casa de Saúde.
E magnífico bont-vivant e nosso amigo.
Saudamos algumas das suas filhas, abrantinas de nascimento que estão connosco na petição.
Marcello de Noronha
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