O caciquismo sustenta que não há cultura taurina neste concelho. E isto que é?
Ainda por cima a Herdade da Murteira é propriedade municipal.
Bandarilhas por Picasso, um pintor inculto certamente.....
ma
''MUNICIPIO DA CHAMUSCA DECLARA A TAUROMAQUIA COMO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DE INTERESSE MUNICIPAL
Car@s amig@s
É com enorme satisfação que vos transmito que... esta semana o município da Chamusca declarou à Tauromaquia como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal.
Deixo-vos aqui o excerto da declaração.
A uma semana da Semana da Ascensão, considero ser uma excelente notícia para maior parte dos Chamusquenses.
“Pega-se um toiro,
pegam-se dois
pega-se o curro
que sair depois.
Amigo vem
Farda a meu lado,
Chamusca é mãe
e noiva do forcado.”
Maria Manuel Cid
Data de 17 de julho de 1785 a primeira informação de que há registo de um espetáculo tauromáquico na Vila da Chamusca, na altura organizado por ocasião das festividades dos casamentos dos Infantes filhos de D. Maria I, D. João e D. Mariana Vitória. Não existia ainda, à data, a Praça de Touros, conforme se pode verificar no seguinte acórdão da Câmara:
«… E logo no mesmo acto se abriu huma Carta regia em q. Sua Magestade era servida participar a esta Camara os Casamentos das Senhoras Infantas para efeito de se fazerem as demonstrações de alegria costumadas e visto esta Camara se achar sem rendimento algum determinão que no dia 5, 16 e 17 do corrente mez se pusessem luminárias, e que no dia 16 se lançasse algum fogo e no dia 17 houvesse Culto Divino com a decência possivel com assistência da Camara e mais Povo e no mesmo dia se corressem touros e houvesse alguma cavalhada o que com mais luzido se pudesse fazer para o que contribuirão os oficiais da Camara e mais pessoas da Governança dela, e que os homens de negocio, tanto os da terra como os marítimos contribuirão a porpoção dos seus cabedais que lhes foram lançados e eles podessem pagar e que os oficiais respectivos e pessoas que tiverem madeiras serão obrigados a emprestarem as madeiras e prepararem a praça e que os oficiais desta Camara… aos Almotacés actuais e correrão por eles e para a Praça pronta para o que se lhes intimaria este acórdão.»
Acórdão de 3 de julho de 1785 – Fls. 50 e 50 v. do L.º n.º 1
– Arq. da Câmara da Chamusca
Existem, no entanto, referências poéticas anteriores que denotam que já muito antes desta data se manifestavam as tradições taurinas no nosso território. A quintilha infra-citada, da autoria de D. Francisco Manuel de Melo, nas suas Obras Métricas, pertence a uma edição que data de 1665:
«Nunca viste no terreiro
Touro bravo da Chamusca
o que passa c’o toureiro?
Que êsse a quem primeiro busca
Esse é quem mata primeiro.»
São, pois, diversos os registos bibliográficos que permitem afirmar que a tauromaquia assume especial relevo no código genético da cultura chamusquense que atravessou já cinco séculos da nossa história.
Parecem até ter existido já várias praças de touros antes daquela que conhecemos atualmente:
Praça João de Deus – meados século XIX (em madeira);
Largo do Arneiro – 1862 (em madeira);
Largo de Camões – 1872 (em madeira);
Arneiro do Cid – 1875 (em madeira);
Arneiro do Cid – 1888 (em alvenaria e madeira).
A atual praça de toiros, quase centenária, foi inaugurada nos dias 3 e 4 de agosto de 1919.
Ao longo dos anos, nas mais diversas datas e festividades, são recorrentes as brincadeiras tauromáquicas, os bravos toureios, as lides gloriosas, imprimindo na identidade da cultura chamusquense a inevitabilidade da presença do toiro e da festa brava. Esta identidade ainda hoje permanece nos costumes da Vila e do Concelho, vivificada pelos 2 grupos de forcados e pelas ganadarias e coudelarias que dão primazia ao nosso território na criação do toiro de lide e do cavalo lusitano.
Afigura-se-nos, assim, por demais relevante que se distinga a cultura tauromáquica enquanto elemento identitário do nosso património.
Então, considerando que:
1. A Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, adoptada na 32ª Conferência Geral da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, em 17 de outubro de 2003, aprovada pela Resolução da Assembleia da República nº 12/2008, de 24 de janeiro, e ratificada pelo Decreto do Presidente da República nº 28/2008, de 26 de março, reconhece, salvaguarda e fomenta o respeito pelo património cultural imaterial das comunidades, dos grupos e dos indivíduos na defesa e valorização do património cultural imaterial, designadamente do património que criam, mantêm e transmitem;
2. A Convenção reconhece que as comunidades, os grupos e os indivíduos desempenham um papel importante na produção, salvaguarda, manutenção e recriação do património cultural imaterial, contribuindo, desse modo, para o enriquecimento da diversidade cultural e da criatividade humana;
Por outro lado, a Constituição da República Portuguesa dispõe, no seu artigo 78º, que incumbe ao Estado promover a salvaguarda e a valorização do património cultural, tornando-o elemento vivificador da identidade cultural comum;
Com efeito, é tarefa mas também dever do poder central e local reconhecer, salvaguardar e valorizar as diferentes expressões culturais existentes por todo o País, não se confundindo tal tarefa ou dever com a criação, por parte do Estado, de novas ou diferentes manifestações culturais, nem com imposições de umas em detrimento de outras;
A Tauromaquia é, indiscutivelmente e nas suas diversas manifestações, parte integrante do património da cultura imaterial portuguesa, remontando as suas origens bem para lá das origens da portugalidade;
Em particular, a Tauromaquia assume, no Município da Chamusca, uma muito relevante importância cultural, social e económica, manifestada sobretudo através de festividades taurinas formais e populares;
Pelo anterior exposto, é inegável que, na Chamusca, a tauromaquia popular e de praça faz parte dos costumes das gentes, assumindo relevante expressão nas festas do concelho, nas quais é indissociável o toiro de lide e tudo o que lhe é inerente, constituindo manifestações de comunidade e de estreitamento dos laços interpessoais e geracionais que a constituem, contribuindo, assim, para a criação e para a manutenção de um element vivificador comum;
A tauromaquia poderá fomenter cada vez mais, de sobremaneira, o desenvolvimento turístico do município da Chamusca, veiculando e difundindo a cultura, promovendo valores, costumes e tradições, afigurando-se de inestimável valor para os munícipes. Com efeito, pretende-se que a tauromaquia possa atrair cada vez mais pessoas ao concelho, consequência do efeito de disseminação das nossas mais-valias;
A tauromaquia poderá gerar, para o município e para os munícipes, importantes benefícios económicos, traduzidos num forte e intenso intercâmbio commercial, que dinamizará toda a região;
A Chamusca está associada à criação de raças taurinas e equídeas, com ganadarias e coudelarias afamadas e de elevada tradição, que têm também contribuido para um desenvolvimento ambiental sustentável, permitindo que nesses espaços se desenvolvam também, e de forma protegida, inúmeras espécies de fauna e flora. Efetivamente, o ecossistema do toiro e do cavalo constitui um exemplo a seguir e um dos últimos redutos onde o interesse do Homem é consonante com o interesse ambiental;
A existência de dois importantes grupos de forcados – Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Chamusca e Grupo de Forcados Amadores da Chamusca – constitui um reforço na continuidade da prática e transmissão de uma das manifestações tauromáquicas com quase 200 anos de história – a pega do toiro;
Nas particularidades da nossa cultura local são frequentes as tradicionais largadas de toiros, as quais constituem um fenómeno cultural multidimensional pela sua carga simbólica;
A importância da tauromaquia enquanto fator essencial para a preservação da identidade e memória coletivas da comunidade local, bem como da relevância do papel desempenhado por esta, no processo de representação e transmissão de conhecimento, são fatores determinantes para o seu reconhecimento como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal.
A Câmara Municipal da Chamusca, reunida em 21 de abril de 2015 e em conformidade com o supra exposto, decide aprovar a seguinte declaração:
A Tauromaquia, nas suas diversas manifestações, engloba um conjunto de tradições e expressões orais, de artes do espetáculo, de práticas sociais, rituais e eventos festivos e de conhecimentos e práticas relacionadas com a natureza que se encontram, desde há séculos, presentes e vivos no Município da Chamusca.``
com a devida vénia
a redacção só pode dizer : ''Olé Chamusca'' e que Abrantes aprenda com a Chamusca....
Do Mirante transcrevemos com a devida vénia
Motivos inadiáveis
Edição de 2012-12-06 |
Rui Pedro Brogueira e Pedro Seabra da GARVAL não tiveram empresários à mesa. Sentados entre o jornalista de O MIRANTE e o animado dueto constituído pela presidente da câmara municipal de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque e o presidente da câmara municipal de Coruche, Dionísio Mendes, limitaram-se a ouvir e a fazer perguntas provando que para trabalhar no ramo das garantias financeiras a recolha de informações é fundamental. À mesa foram chegando informações diversas. Foi assim que se ficou a saber que os três deputados convidados, um do PSD, outro do PS e outro do CDS/PP não iriam estar presentes tendo dois deles dado como desculpa trabalhos parlamentares e um outro “motivos inadiáveis”. Esta última explicação foi considerada como a mais aceitável, por entre risos e comentários diversos. Quem também falhou o jantar foi o presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Varanda. Deve ficar com pena depois de ler esta nota e ficar a saber que o seu colega de Coruche contou com todos os pormenores uma briga iglantónica passada no tempo do PREC (Período Revolucionário em Curso) no café dos reaças, que até meteu um magistrado a urinar para uma parede, situação transformada em exibição dos órgãos sexuais na via pública, por um delirante escriba de um jornal de Lisboa. A presidente de Abrantes ficou a saber que os seus modernos sapatos Cubanas tinham sido feitos pela empresa do galardoado com o prémio jovem empresário, Mário Marques, de Alcanena.
Registo que só agora dei pela notícia em que um snr. dr. Juiz fez chi-chi contra a parede, e o dr. Dionísio (gajo porreiro) não esclareceu a obscura razão porque nenhum valente seguiu o bravo magistrado, '' porque quando mija um português, mijam logo dois ou três''....
Também registo os sapatos castristas da partenaire do Dionísio, que foi rijo moço-de-forcados, como cabe a um ribatejano de Coruche....
Agora acontece que nesta terra está para estudo a declaração dos touros como património imaterial, embora eu ache como se pode ver na mão do talentoso Chaby Pinheiro que são património material, já passaram largo meses e nada....
O mundo quase acabou e o ano está para acabar e dos touros nada......
De maneira que se requer ao dr.Dionísio, Presidente das Cidades e Vilas Taurinas (acho que é assim que se chama) que meta na cabeça da Presidenta a evidência que a
Depois disso, a malta manda ao Presidente de Coruche uma caixa de garrafas de vinho do António Ribeiro Telles!!!!!
Marcello de Noronha
A especialista em pedra lascada,
Senhora Dona Isilda Alves Jana, especializada na UC
na pedra lascada,
que para os leigos era o que fazia Obélix lascando calhaus até aos converter em menires...
erectos e enormes para assustar os romanos.......
vai guiar os turistas umas visitas nocturnas ( nada de más interpretações, de dia faz muito calor, uma caloraça de ananases, como dizia o Eça,)
Na visita será explicado, que na pré-história, rupestre e ignara, já havia “ídolos corniformes”, segundo pôde constatar in loco o Senhor Doutor (por equivalência reconhecida numa Universidade Lusa) Luiz Oeesterbeck, como consta na fotografia.
O PSD quer que Abrantes declare a cultura taurina, como património ''imaterial'' da Humanidade, coisa que será votada na segunda-feira, e a Isilda Jana, aficionada aos mitológicos “ídolos corniformes”, mostrará aos turistas que o Culto ao Touro, velho mito mediterrânico, já existia nos alvores dos milénios em Abrantes, enquanto em Lagarelhos ainda não tinham descido das árvores.
A proposta despertará polémica e por isso a Vereação necessitará de assessoria técnica, sugerimos que o PSD requisite a senhora D.Isilda e o ídolo corniforme para que a brilhante intelectual pegacha explique aos Vereadores, que já A.C. (1) a população indígena venerava o Touro, como explicou José Mattoso.
Noutros sítios veneravam-se outras coisas, como o saberá o ex-súbdito neerlandês Luiz Oeesterbeck, não podendo eu atestar se as tribos frísias ou do Suriname, lascavam cornos nos seus ídolos.
Mas aqui havia e há “ídolos corniformes”.
Por isso, porque os corniformes possuem hastes, majestosas e altivas, dado que não eram embolados em AC,
os touros fazem parte da mitologia ibérica.
O Touro e portanto as Hastes eram símbolo de potência viril, garantia de fecunda Primavera, de fêmeas prenhas em abundância nos rebanhos , coisa essencial em povos ganadeiros, porque quando não havia vitelos e outras crias nas quantidades desejadas nos rebanhos lusitanos, restava às nossas tribos o recurso a outra venerável tradição mediterrânica, a razia, sobre as civilizadas cidades púnicas da Bética.
Assim sendo, a assessoria cultural deverá ser ouvida na segunda-feira, antes da Vereação deliberar.
Miguel Abrantes
(1) -Antes de Cristo e não Antes da Céu.....
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
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