E o Tomar templário, que faz parte do imaginário desta gente e que é regularmente visitado por seitas gnósticas e pseudo-templárias, pode tornar-se um chamariz para loucos e asassinos?
Já o Anders Behring Breivik disse que era duma ''renascida ordem templária''.
É certamente uma incógnita (esta) e a existência duma organização terrorista que as polícias têm de averiguar.
Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa, 2º Visconde de Santarém, foi um político, diplomata e historiador importante do sec XIX.
Desempenhou cargos de governo no consulado miguelista e quando da derrocada do regime absoluto, na sequência da guerra civil, refugiou-se em Abrantes, acompanhando as Infantas e outras personalidades que fugiam de Santarém.
Deixou copiosa obra, especialmente importante sobre os Descobrimentos, boa parte feita no exílio ( seguiu esse caminho , porque coitado não teve a flexibilidade para se tornar num bom liberal, era burro, o nobre Visconde) e uma ingente correspondência, publicada pelo seu neto, o 3º Visconde, com muitas personalidades do seu tempo, incluindo algumas que eram suas adversárias políticas, mas que o respeitavam como um prestigioso homem de Cultura e cultivado diplomata.
Santarém, em Setembro de 1833, ficou alojado na casa de Brás Consolado , o mais rico dos negociantes e proprietários locais e homem flexível.
De miguelista passaria a ser bom liberal.
A casa era na rua Manuel Constâncio.
Em 1853, o dono do Convento de Cristo, que o comprara por 5 contos, Costa Cabral, Conde de Tomar à época,
escreve ao exilado miguelista, pedindo-lhe informações sobre os Templários e o Convento de Cristo.
Por carta de 29 de Março de 1853, o Visconde informa Costa Cabral que só lhe pode dar informações parciais sobre a questão da Ordem Militar, porque os apontamentos que tinha sobre Tomar, e sobre o Convento e Igrejas, aí coligidos durante uma larga estadia, lhe tinham sido roubados durante o transporte dos seus bens de Abrantes para Lisboa, juntamente ''com a sua prata'', quando ele tivera de acompanhar as Infantas e o Tesouro Real, que estivera depositado, cá na terra, em busca de segurança na raia alentejana, em Outubro de 1833.
Tendo em conta a sua obra de Historiador.....podemos dizer que se perdeu um tesouro ......para a História templária....graças ao saque dos liberais aos bens de Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa.
mn
Diogo Oleiro, Abrantes, Cidade Florida
Correspondência Científica e Literária do Visconde de Santarém
Ernesto Jana, « Les origines des propriétés et des revenus des territoires templiers au Portugal : un aperçu », dans Arnaud Baudin (dir.), Ghislain Brunel (dir.), Nicolas Dohrmann (dir.) et al. (préf. Philippe Adnot & Agnès Magnien), L'économie templière en Occident : patrimoines, commerce, finances, Éditions Dominique Guéniot, , 543 p. (ISBN978-2-8782-5520-1, présentation en ligne [archive]), p. 387-414
Kristjan Toomaspoeg, « L'Ordre du Temple en Occident et au Portugal », dans A extinçao da Ordem do Templo : ediçao comemorativa dos 700 anos da extinçao da Ordem do Templo (1312-2012), José Albuquerque Carreiras, (ISBN978-9-7294-7364-7, lire en ligne [archive]), p. 17-61
(en) Kristjan Toomaspoeg, « The Marquis, Erdmann and Templar sources », dans The Templars and their sources, Taylor & Francis, , 402 p. (ISBN978-1-3154-7528-8, présentation en ligne [archive]), p. 113
Mário Farelo, « Pro defensione iuris regis : Les relations entre la Couronne portugaise et le pape Clément V à la lumière du procès des Templiers », dans A extinçao da Ordem do Templo : ediçao comemorativa dos 700 anos da extinçao da Ordem do Templo (1312-2012), José Albuquerque Carreiras, (ISBN978-9-7294-7364-7, lire en ligne [archive]), p. 63-109
Nota: Deverá ser notado que Paulo Pereira Cristóvão, citado como Comendador de Lisboa, não é membro da Ordem desde 13 de Dezembro de 2014. As recentes acusações criminais que enfrenta dizem respeito apenas à sua vida privada e não envolvem a Ordem ou os seus membros. A Ordem lamenta ter sido induzida em erro pelo seu Registo Criminal limpo e irá aduzir o seu nome, de acordo com os estatutos, à lista pública daqueles que foram erradicados da Ordem.
os melhores especialistas portugueses e espanhóis e outros relevantes nomes do mundo académico internacional debatem em Tomar a influência de Cister nas Ordens Militares
Os Templários, braço armado do Mundo Cristão contra a djidah
Programa detalhado na página web referida
A APOC de novo na vanguarda do medievalismo
Com o apoio do Governo de Portugal e Espanha
O eng. José Albuquerque Carreiras, peticionário nº1 é a alma do encontro
Entretanto em Abrantes contemplam as conferências rupestres do Dr.Oeesterbeck e o património cai aos bocados
Hoje vamos fazer 2 ou 3 três posts sobre arqueologia e naturalmente falaremos sobre a Filomena Gaspar e o Oeesterbeck, não esquecendo alguns outros protagonistas.
''Dra. Filomena Gaspar, arqueóloga da Câmara Municipal de Abrantes (CMA)
Doutor Gustavo Portocarrero, investigador da CMA-projecto M.I.A.A./ Centro de Estudos “Francisco de Holanda”, FBA- U.L./ Instituto Terra e Memória
Doutora Ana Cruz, directora do Centro de Pré-História do Instituto Politécnico de Tomar/ Instituto Terra e Memória
Doutoranda Ana Graça, Centro de Pré-História do Instituto Politécnico de Tomar/ Instituto Terra e Memória/ Universidad de Extremadura
Doutoranda Anna Luana Tallarita, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro/ Instituto Terra e Memória/IADE
Docentes visitantes
Prof.Doutor Dragos Gheorghiu (Universitatea Nacionala de Arte, Bucuresti), Roménia. Leccionará Arqueologia Pública e a Arte como Meio de Divulgação da Arqueologia
Dra. Katarzyna Jarosz (Międzynarodowa Wyższa Szkoła Logistyki, Wrocław, Polonia). Leccionará Comunicação Social da Arqueologia
Abrirá o módulo a conferência :
Relação entre Arte e Arqueologia
Ministrada pelo Escultor João Charters de Almeida, antigo professor na Faculdade de Belas Artes do Porto, doutor Honoris Causa na Universidade de Lisboa, Universidade Aberta de Lisboa e Universidade do Porto.''
A apresentação que se faz da História do Castelo de Abrantes é tão medíocre que nem me apetecia comentar, mas ao conter inverdades que danam o prestígio de investigadores credenciados merece correcção, como também merecem severa correcção os crassos erros científicos cometidos.
Não mencionar as investigações de Diogo Oleiro, Maria Amélia Horta Pereira, e da Direcção Geral dos Monumentos Nacionais nos anos 60 ou é crassa ignorância ou constitui deliberado acto de falsificar a História.
Reunir uma equipa científica pluri-nacional e de várias universidades para chegar à conclusão que no castelo de Abrantes se descobriram :''
achados de época romana, como uma estátua templária encontrada debaixo da Igreja de S. Maria do Castelo e algumas árulas e moedas.''
a) Quais são as árulas? Onde é que foram descobertas? Em que contexto? Onde estão?
Ou não foram encontradas no Castelo???? Ou terá sido comprada alguma num conhecido comerciante de velharias?Qual é o número de depósito no Inventário do D.Lopo dessas árulas?
b) Para as moedas digo a mesma coisa? Qual é o relatório científico que descreve esse contexto?Ou será que é o caderno de apontamento de Diogo Oleiro (que certo colaborador do Jornal de Alferrarede sabe tão bem como eu onde está) que descreve esse achado? Qual é o número de depósito no Inventário do D.Lopo dessas moedas?
c) Como é que os romanos podem construir estátuas templárias? Era Gualdim Pais, filho de Décio Júnio Bruto?
ainda outra nota, publicam umas fotos decorativas sobre escavações no Castelo, mas a realidade na prática é esta: