Tinha prometido publicar aqui a versão do dr.Ferro Rodrigues, na ''Sábado'', sobre o que se passou em Abrantes, durante as suas aventuras no PREC.
Já está publicada
Comentários:
Durante anos o dr. Ferro Rodrigues omitiu aparentemente esta passagem pelo extinto Regimento de Infantaria de Abrantes. O assunto foi abordado no Relatório do 25 de Novembro e em algum artigo disperso pela Imprensa Regional. Falta-me publicar um recorte que evoca essa presença, saído no ''Ribatejo''.
A coisa chegou a tanto que a jornalista Judite França, da TVI,
descreveu assim o testemunho de Joaquim Aguiar, prestigiado politicólogo e académico, ex-assessor de Eanes, enquanto Presidente, num julgamento :
Por acaso o julgamento era daquela miserável história da Casa Pia em 2008.
Diz o dr.Ferro Rodrigues que o relatório do 25-N
era muito mau......e que não tinha ponta por onde se lhe pegasse....
Ora não é isso que dizem as actas do Conselho da Revolução, onde inclusivamente Eanes tentou que o documento fosse publicado sem nomes, para não penalizar ninguém. A posição de Eanes (que já tinha visto o nome do cunhado, Neto Portugal ser penalizado no relatório do 11 de Março, ao lado de alguns abrantinos) não venceu no CR como as actas o demonstram.
Ora que diga o Ferro Rodrigues que o relatório é mau, é contrariado pela Acta do Conselho da Revolução, onde fala o General Costa Gomes (então PR) e o General Eanes (então CEMFA)
O dr. Ferro Rodrigues argumenta que não sabe quem foi o responsável pelo Relatório do 25 de Novembro.
O homem anda desmemoriado.
O relatório foi da responsabilidade de Marques Júnior, militar de Abril, depois deputado do PRD e do .......PS!!!!!
foto João Henriques/Público
Pode haver lapsos no relatório, mas Ramalho Eanes e Costa Gomes não mandavam prender Otelo, com base nele, se o relatório não fosse sério.
Sobre o tenente-coronel Pulguinhas, volto a dizer que o homem parece que assinou o documento dos Nove.
Escrever a história ao contrário é impossível, foi o que explicou Vasco Lourenço ao Tomé, nesta edição da Sábado.
Falta-me contar a intervenção do Zé Bioucas no desarmamento dos golpistas cá no concelho, mas fica para depois. Também tenho amigos à espera no Tonho Paulos.
Porra, e agora que arranjei as Actas do Conselho da Revolução tenho leitura para meses.
ma
Acta do Conselho da Revolução de 19 de Janeiro de 1976
Na última Sábado o célebre Féfé , mais o tenente-coronel Casaca Pulguinhas, prodigalizam-se em explicações atabalhoadas sobre a sua participação no 25 de Novembro de 1975, nesta cidade.
Vou publicar aqui o recorte.
Mas antes disso, recordar o artigo do jornal Página Um, onde escrevia Mário Semedo, que noticia o envio de vários oficiais ao CSD
31 de Março de 1977
O Página Um encontrava-se ligado ao PRP-BR
O envio dos ditos oficiais ao Conselho Superior de Disciplina foi feito na sequência da derrota da esquerda militar no 25 de Novembro, às mãos de Eanes, Vasco Lourenço (Governador Militar de Lisboa) e da santa aliança PS/Grupo dos Nove
Pelas declarações do Senhor Tenente Coronel Pulguinhas à Sábado parece que figura entre os vencedores ao contrário do que diz o Relatório do 25 de Novembro, acontecimento que agora nos querem impingir que não existiu.
mn
era director do Jornal o caríssimo dr. Jorge Fagundes
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