Em 1921 dois sindicalistas foram ao Tramagal ver como era a organização proletária:descobrem 300 operários a cobrarem 4 escudos diários por dez horas de trabalho numa das maiores fundições do país.
Dizem que não há espírito de classe entre os trabalhadores.
Não se lê a imprensa operária.
Em Tomar o horário de trabalho para este tipo de trabalhadores é já de oito horas.
O grau de organização proletária é maior noutras zonas de Abrantes mas o Sr.Soares Mendes paga menos que no Tramagal e os seus operários trabalham 10 horas.
Em Abrantes lê-se alguma imprensa proletária.
Reportagem da ''Batalha'', anos 20
ma
O Valamatos tinha objectivos, conservar 6 vereadores e dominar todas as freguesias.
Ficou com cinco e o sexto, o obediente laranja perdeu-se. Não conquistou nenhuma nova freguesia.
Perdeu a freguesia onde se situa a indústria privada que exporta mais e emprega mais pessoas (agora que a Central vai à vida).
Uma freguesia com larga tradição cívica, longa história empresarial, orgulho natural na sua história e consciência de ser agravada e desprezada pelo poder.
Uma freguesia que o PS governava part-time (o eleito PS era-o a meio tempo).
Um movimento independente, liderado pelo dr. António José Carvalho, certamente uma das melhores cabeças dos nossos políticos locais, arrebatou-a ao caciquismo, depois de o estar à beira de fazer em 2017.
Por poucos votos, porque houve partidos que foram lá implementar listas que só dividiam, ao contrário da Alternativa que a apoiou a mudança.
E isso tem dividendos, a Alternativa teve a melhor votação no
Foto MIFT
Tramagal.
A Abrantes política já não é como dantes.
A perseverança, a militância, o amor à terra, a resistência ao caciquismo fizeram Abril florir de novo num Setembro tramagalense.
mn
PS-Cabe à Lígia, que era candidata afastar-se do Museu MDF e colocar o cargo de capataz do Museu à disposição da Junta. Porque só foi escolhida por razões políticas e a sua cor política foi derrotada, o Museu é da Junta e um cargo de museóloga (que a senhora não é) é técnico e não político.
devida vénia MIFT
A falta de semi-condutores afecta a indústria automóvel.
'' Para além das duas fábricas que produzem mais de 96% dos carros feitos no país, as outras também registam perturbações. Por exemplo, a fábrica da Mitsubishi Fuso no Tramagal, retomou no início da semana a produção do modelo Canter mas prevê “perturbações sérias na atividade durante setembro” que podem chegar à suspensão total ou parcial da produção (..) ''
Armindo Silveira
Sempre que o Vereador Silveira diz que há um problema, respondem os caciques que é uma questão técnica, irados e despeitados:
''
DU - N° 05 - Proposta de Deliberação do Vereador e Vice-Presidente da Câmara, João Gomes, referente a uma informação do Chefe da Divisão do Urbanismo, datada de 06 de julho de 2021, acerca do pedido de renovação de licença de posto de abastecimento de combustíveis, sito na E.N. 118 ao km 149,800 - Alvega, Abrantes, em nome de Marcos & Mendes - Projetos e Construções, Lda. - PG 767144 Ata da reunião da Câmara Municipal de 13 de julho de 2021 21 abrantes L. Fl. município O Vereador Armindo Silveira apresentou questões relacionadas com a origem das águas oleosas que são referidas nos documentos de suporte. O Vereador João Gomes disse que o processo diz respeito à emissão de um parecer e que foram reunidos pareceres de outras entidades que, por si, comprovam a legalidade de pedido. O Presidente da Câmara disse tratar-se de uma questão de ordem técnica, pelo que convidou o Vereador Armindo Silveira a apresentar as questões por escrito para que lhe possam ser respondidas. Deliberação: Por maioria, com a abstenção do Vereador Armindo Silveira, emitir parecer favorável ao referido pedido de renovação de licença, no âmbito do n° 8 da Portaria n° 1188/2003, de 10 de outubro, com as alterações introduzidas pela Portaria n° 1515/2007, de 30 de outubro, bem como, nos termos e com os condicionamentos constantes da informação técnica da DU-Engenharia, relativamente ao indispensável cumprimento do Artigo 50° do Regulamento de Águas Residuais do Município de Abrantes, publicado no DR - 2.a série, de 15 de julho de 2011, que refere que é obrigatória a separação dos sistemas de drenagem de águas residuais do das águas pluviais, devendo, na inexistência de rede pública de drenagem de águas pluviais, encaminhar as águas pluviais para valeta, linha de água ou meio de receção adequado, não podendo ser encaminhadas para a rede pública de drenagem de esgotos domésticos.''
Ou seja aparentemente nesta bomba de gasolina havia uma fuga de águas oleosas para onde não deviam, a CMA não fez nada, a poluição florescia, e é uma questão técnica.....e não deve ser discutida.....
Também havia problemas noutra bomba do Tramagal
''DU - N° 04 - Proposta de Deliberação do Vereador e Vice-Presidente da Câmara, João Gomes, referente a uma informação do Chefe da Divisão do Urbanismo, datada de 06 de julho de 2021, acerca do pedido de renovação de licença de posto de abastecimento de combustíveis, sito na E.N. 118 ao km 128,520 (lado esquerdo) - Tramagal, Abrantes, em nome de Repsol Portuguesa, Lda. - PG 771396 Deliberação: Por unanimidade, emitir parecer favorável ao referido pedido de renovação de licença, no âmbito do n° 8 da Portaria n° 1188/2003, de 10 de outubro, com as alterações introduzidas pela Portaria n° 1515/2007, de 30 de outubro, bem como, nos termos e com os condicionamentos constantes da informação técnica da DU-Engenharia, no que se refere à indispensável ligação da rede predial dos esgotos domésticos ao coletor público existente, sendo esta ligação obrigatória, nos termos do Artigo 26° do Regulamento de Águas Residuais do Município de Abrantes, publicado no DR - 2a série, de 15 de julho de 2011. À Divisão de Urbanismo para os devidos efeitos.''
Pensávamos nós que a poluição era uma questão política....
O MIFT-Movimento Independente da Freguesia do Tramagal volta a apresentar-se às urnas, apresentando de novo o geógrafo e professor dr. António José Carvalho, como candidato a Presidente, que é certamente uma das personalidades mais interventivas na política local e que tem feito das propostas mais interessantes, tanto ao nível da vila tramagalense, como do urbanismo local (por exemplo a denúncia daquele crasso erro urbanístico de palmatória, do parque de estacionamento do vale da Fontinha, que anda associado a estranha e velha negociata de terrenos).
Como é notório, é um disparate que não tenha sido criada uma ARU-Área de Regeneração Urbana no Tramagal, condenando o edificado a uma agonia e a política tramagalense não pode ser como quer o PS, apenas incensar a velha e grata memória da MDF, com a Lígia a abrir três ou quarto vezes por semana a porta duma coisa que de Museu só tem o nome.....
As candidaturas independentes nas freguesias, Rio de Moinhos, Mouriscas e Tramagal são uma mais-valia na vida autárquica local e, ou venceram, com o Rui André em Rio de Moinhos ou andaram perto da Vitória, nos dois outros casos.
Bem faz a Alternativa ao não apresentar listas nessas freguesias, onde há possibilidade de forças locais derrotarem os caciques. Mal andam as forças políticas que não o fazem, dividindo o eleitorado capaz de derrotar os interesses instalados.
ma
Foto do Sr.Rui Velho no face, com a devida vénia
Passa o dia do Tramagal, o Presidente diz a um media, que lá há tudo.
Incluindo uma biblioteca fechada, num edifício que a família Duarte Ferreira cedeu, e que agora se degrada.
A quem passa pela cabeça encerrar uma biblioteca ?
À cacique e à Celeste, bem como ao resto da maioria PS.
Caso isolado?
Não, também fecharam a do Rossio e de Alferrarede.
Querem ir à biblioteca? Subam ao cabeço.
No Médio Tejo, a esposa do antigo Presidente da AM, Dr.Santos, D.Ana Maria Santos insurge-se contra a política centralizadora que leva tudo pró cabeço.
Muito bem, agora fecha o Santander, no Rossio, cujo primeiro gerente foi um senhor com um nome apropriado para banqueiro, Fitas de Oiro.
Não foi o primeiro banco comercial nacional a abrir no Concelho, salvo erro foi o BNU, a que se seguiu o BES.
Quem é que quer fechar coisas no Rossio e nas freguesias?
Quem começou?
O Estado quando levou a 2º Repartição de Finanças para o cabeço. E depois foi por aí adiante, como o caso da Biblioteca.
Passando por uma política de urbanização arrepiante e medíocre que centraliza tudo à volta do centro histórico deserto, cercado por urbanizações manhosas e pindéricas que têm na Encosta da Barata a sua tradução autárquica.
O Mor outro dia elogiava o aborto.......que é do tempo dele.
Continua a autarquia a querer desertificar?
Continua, no PUA está previsto o encerramento da Estação de Abrantes, no Rossio, para potenciar a de Alferrarede, onde se estendem as Urbanizações da Lena e os terrenos dela.
Se a autarquia desertifica, os interesses económicos vão atrás das pessoas que a CMA e os especuladores acumularam em bairros pindéricos.
Mais claro, só a água.
Restam os abrantinos que deram e dão à sola para outras paragens.
Muitos.
Bastantes deles porque se quiserem ser funcionários autárquicos ( a autarquia é o maior empregador do concelho) .... devem ter um cartão da seita.
E não estão para isso, são gente livre, que não ama suseranos manhosos.
mn
No processo de comunização em curso, no ano de 1974, são presos os gestores da Duarte Ferreira (MDF), segundo o académico António José Telo in História Contemporânea de Portugal
Tal prisão, sem culpa formada, como é próprio de candidatos a ditadores , inseria-se na política de sovietização de Portugal dirigida por Vasco Gonçalves e Álvaro Cunhal.
Que se saiba nunca a CMA, onde coabitavam o Zé Bioucas, o Semedo, o Manuel Dias, o futuro presidiário Campante, o Zé Vasco, e mais algum direitista cujo nome se omite, tomou posição pública contra as prisões políticas.
Se bem nos lembramos a ''historiografia'' local é omissa, como é natural, em relação a estas prisões.
O Prof. Telo é um dos grandes especialistas em história contemporânea.
ma
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