Como eram as diligências abrantinas, no dezanove....?
Certamente como estas de Tomar....
mn
A cacique da CIMT acaba de declarar:
esmiuçando ''
(...)Maria do Céu Albuquerque, presidente da CIMT e também da Câmara de Abrantes, avançou que a nova lei está somente prevista para 2019: “A nova lei, que entrará em vigor em 2019, prevê que a Administração Central delegue na Administração Local (nas câmaras ou/e nas comunidades intermunicipais) a gestão dos transportes públicos”.
A proposta de delegação de competências tem sido sujeita à votação das câmaras e das assembleias municipais, tendo sido o caso da Câmara e da Assembleia Municipal de Abrantes, onde a nova medida foi aprovada. (..) imprensa subsidiada
A Assembleia Municipal da Barquinha acaba de mandá-la dar uma volta nesta proposta
depois gerou-se um enorme burburinho na sala, mais críticas certeiras, críticas ao funcionamento da CIMT e foi aprovada a retirada da proposta que dava luz verde à CIMT.
Foto do Médio Tejo com a devida vénia
Só uma chamada de atenção, reparem bem quem preside à sala onde se faz a reunião....
Um belo retrato de D.Maria II, a rainha que as espadas dos combatentes liberais, sob comando de D.Pedro, impuseram contra os miguelistas, os homens das forcas e da fradalhada.
A Barquinha é assim respeitadora com quem nos trouxe a Liberdade e a Civilização, D.Maria II, a rainha da Carta Constitucional.
Em Abrantes também há um retrato destes, cuja foto foi publicada pelo Eduardo Campos, mas deve estar escondido num sótão e cheio de teias de aranha.
Por acaso o retrato da Barquinha é muito mais bonito que o abrantino.
ma
os excertos reproduzidos do Médio Tejo são da autoria da Sónia Leitão
Em Portugal, o país do novo-riquismo, está tudo preparado para o transporte individual, com as magníficas auto-estradas que os portugueses tantos gostam (embora não gostem de as pagar).
O transporte público tem ficado relegado para segundo plano e quem não tem carro ou carta, passa um mau bocado. Que o diga Marina Araújo, estagiária da Gazeta das Caldas, nas suas deslocações à Escola Superior de Tecnologia de Abrantes.
Vivendo nas Gaeiras e tendo escolhido estudar em Abrantes, sempre soube que os meus maiores adversários seriam a distância e o tempo que demoraria a chegar ao meu destino. A hora e meia que demorava, em carro, das Caldas até lá já era aborrecida só por si. Mais ainda por, não tendo carta, ter de “obrigar” os meus pais a levarem-me aos domingos até Abrantes e a voltarem para as Caldas da Rainha.
A a alternativa foi, então, os transportes públicos.
Comboio ou autocarro?
O comboio, com um mínimo de quatro horas e meia de viagem, com dois transbordos (Alfarelos e Entroncamento ou ida a Lisboa para voltar para norte), e um bilhete de quase 20 euros, foi logo excluído.
Virei-me então para os autocarros. Devido à segunda-feira ter aulas logo pela manhã, o meu dia de eleição para viajar era o domingo. Só tinha dois autocarros da Rede Expressos: um por volta das 15h00, que fazia enlace em Leiria, e outro uma hora mais tarde que passava por Lisboa. O problema de acabar por ir perder tempo em qualquer um dos locais poderia ter-me passado ao lado, se não fosse por, quer em Lisboa como em Leiria, ter de esperar pelo menos uma hora e um quarto pelo autocarro que finalmente me iria levar a Abrantes.
De regresso a casa tinha o mesmo problema, apesar de neste caso ser ainda mais complicado. À sexta-feira o último autocarro de Abrantes para as Caldas da Rainha era às três e meia da tarde, pelo que se tivesse aulas até mais tarde a minha única opção era ir de Expresso até Santarém, de lá apanhar uma carreira até Rio Maior, que poderia perder se houvesse um atraso, e, por fim, alguém me ir buscar de carro aquela cidade.
Num fim-de-semana uma amiga apresentou-me uma proposta: irmos de autocarro até Santarém e de lá apanharmos o comboio. Eu iria até Abrantes e ela até Castelo Branco onde estudava. O que não esperávamos é que a estação rodoviária de Santarém ficasse a uma distância tal da estação ferroviária que tivéssemos de apanhar um táxi até lá de modo a conseguirmos chegar a tempo. Logo desisti também deste percurso, apesar de a ligação ferroviária entre Santarém e Abrantes realmente ser completa e funcional e da vantagem do preço: somando o autocarro até Santarém e o comboio daí até Abrantes, o valor da viagem não passava dos dez euros, longe dos 14 euros que na altura pagava pelo Expresso.
Regressei aos autocarros, mas não posso dizer que não existiram outros problemas para além dos já referidos. Uma vez, enquanto esperava pelo autocarro que me iria levar de Leiria para Abrantes, comecei a estranhar já se terem passado quase 30 minutos da hora de partida e o autocarro não ter chegado. Só quase uma hora depois é que fui informada que houvera um problema e o autocarro estava indeterminadamente atrasado. Acabei por só chegar a Abrantes às dez da noite, quase três horas mais tarde do que o suposto.
Por fim, num semestre em que só tinha aulas ao fim da tarde de segunda-feira, decidi que começaria a ir na manhã do próprio dia. Vi as opções da Rede Expressos e achei que os autocarros que saíam das Caldas às 10h00 e às 10h50 da manhã eram boas opções, mesmo que só chegassem a Abrantes perto das 15h00 e eu tivesse que em Lisboa Sete Rios à espera durante uma hora ou mais. Porém, o meu problema principal em relação a este horário era que não era compatível com a distância a que eu vivo da rodoviária e não conseguia que me levassem até lá a tempo de qualquer um dos autocarros.
Descobri então outra alternativa, não mais rápida, nem mais confortável, mas compatível com o horário em que conseguia boleia e muito mais barato. Em vez dos 16,80 euros que nesta altura já tinha de pagar pelo Expresso das Caldas da Rainha para Abrantes, pagava menos de dez euros por toda a viagem. Às 8h15 saía das Caldas da Rainha até Torres Novas, onde chegava por volta das 10h00. O autocarro até Abrantes era só ao meio-dia, mas pelo menos podia sentar-me num café, tomar o pequeno-almoço e despachar trabalhos no computador, coisa que me era impossível em Sete Rios com toda a confusão e, por vezes, nem um lugar vazio para me sentar. Chegava a Abrantes às 13h30 com tempo para almoçar e ir para a minha aula desse dia.
Quarta 30 de Junho de 2010
O Presidente da Câmara Municipal de Sardoal deu conhecimento aos grupos parlamentares de uma missiva enviada no final do passado mês de Maio ao Conselho de Administração da Rodoviária da Beira Interior e ao Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, dando conta da sua indignação com o cancelamento da carreira Sertã – Abrantes, que, a não existir, priva a população de Sardoal que não tenha meios próprios de transporte de se deslocar a Abrantes em transporte público. A ligação a Abrantes afigura-se essencial para a população de Sardoal, na medida em que lhe garante o acesso a alguns serviços públicos que não dispõe nos eu concelho e lhe garante o acesso a outras regiões do país em transporte público rodoviário ou ferroviário.
Nestes termos, ao abrigo da alínea d) do artigo 156º da Constituição e da alínea d) do n.º 1 do artigo 4º do Regimento da Assembleia da República pergunto ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, se foi feita alguma diligência com vista a garantir a manutenção da carreira rodoviária Sertã – Abrantes da Rodoviária da Beira Interior e qual a situação actual dessa ligação.
Pergunta feita ao Governo pelo Grupo parlamentar do PCP
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)