José Nunes Martins, de Montargil, que saiu do RI2, conquista a Cruz de Guerra em 1968.
''Louvado, a título póstumo, o Soldado atirador n.º 02270467, José Nunes Martins, da Companhia de Caçadores n.º 1805 do Batalhão de Caçadores n.º 1937, porque no ataque que o inimigo levou a efeito, em 29 de Janeiro de 1968 (nota1), ao estacionamento daquela Companhia, estando de guarda no posto de vigilância do sector por onde foi lançado o assalto, se manteve firme no seu posto, apesar da enorme massa atacante e do seu grande potencial bélico, batendo-se com denodo até ser atingido pelas granadas do inimigo e perder a vida.
Revelou excepcionais qualidades de valentia, sangue-frio e desprezo pela vida, tendo contribuído com a sua acção para retardar e desorganizar o assalto ao aquartelamento e incutir ânimo aos seus camaradas, impondo-se ao respeito e admiração destes e dos superiores.''
Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 20 - 3.ª série, de 1969.
ver a notícia do Ultramar Terra Web
são estes bravos que o Mamadou insulta .....
O homem fazia lembrar, um guerreiro timorense, o avô do Prémio Nobel da Paz, Mons. Ximenes Belo que todos os domingos, depois da missa limpava religiosamente os crânios dos inimigos de Portugal (e da sua tribo) que cortara.
Os Comandos Africanos foram dos melhores soldados do Império. E acabaram fuzilados pelos assassinos do Paigc, comandados pelo Bokassa local, Luís Cabral.
A Esquerda Net destaca os heróis das campanhas africanas, os soldados que preferiam combater por um país civilizado, em vez de servir candidatos a Idi Amin Dadah.
ma
Celebrou-se em Abrantes a 26ª CONFRATERNIZAÇÃO - 2019 dos combatentes das campanhas angolanas designadamente da
que partiu em 1969, do RI" para o Uíge.
Os soldados de Portugal assistiram à missa em São Vicente, visitaram o Castelo e outros pontos turísticos, e confraternizaram num restaurante da Cidade.
Pelas fotos verifica-se a ausência dos autarcas e políticos, coisa lamentável, porque honrar os soldados de Portugal, é um dever insofismável.
Em vez de homenagearem quem se bateu por Portugal, dedicam-se muitas vezes a actividades inúteis e censuráveis.
O único ex-político presente, segundo as fotos, foi o ex-deputado Anacleto Batista
Segundo a crónica, o Cónego pronunciou uma homilia patriótica.
Não resistimos a divulgar a declaração dum dos ex-combatentes
:'' Mas, à época, e aprendíamos na Escola, que Portugal era plurirracial e pluricontinental, do Minho a Timor, não detinha Colónias, mas sim Províncias Ultramarinas. Só os menos vulneráveis a esta filosofia, talvez por conhecimento político mais avançado, e era uma minoria elitizada, não a designariam dessa maneira, e seria em surdina, por Guerra do Ultramar.''
mn
fotos dos combatentes com a devida vénia
Teve o sr. Luis Pombinho, do Tramagal, a bondade de dar destaque a este nosso velho (mas sempre actual) post. Não retiramos uma palavra, quem se rendeu em África, como se rendeu, parecia um bando de rufias, disse o Prof. António José Saraiva.
Publica-se de novo o post
Em defesa do Património e pela discussão do Museu Ibérico
Domingo, 21.06.15
Veiga Simão & Mário Silva fazem projecto do Museu MDF
8 Fotografias antigas Fábrica Fundição do Tramagal
€ 9,00
Colecções - Antiguidades
Vende-se
Vende-se em Alcanena
Deixa-se o aviso para a esforçada rapaziada que está (há 30 anos!) a tentar montar um Museu na Vila ( o primeiro projecto já estava pronto em 1977 e orçamentado em 12.500 contos!)
Tudo isto devido à acção do Prof.Mário Silva que queria construir um Museu Nacional da Ciência e da Técnica, que lhe tinha sido encomendado pelo ministro fascista Veiga Simão. O Museu teria vários pólos, um deles o da MDF.
O Mário Silva, académico prestigiadíssimo, tinha sido perseguido pela Ditadura e o físico nuclear Veiga Simão, que se distinguira pelo abandono da Academia para passar à política, repescara-o. A sua demissão da função pública, em 1947, juntamente com a do General Marques Godinho, do abrantino Lopes Raimundo (cuja genealogia e obra foi tratada, no Jornal de Alferrarede, pelo dr. António Graça Pereira) e outros anti-fascistas já aqui foi abordada.
A Tubucci oportunamente publicou esta imagem. Resta dizer, que o que se publica abaixo, acerca do Museu, são extractos, do importante livro (1) de Adelaide Costa Duarte, sobre o falhado Museu da Ciência e da Técnica que Veiga Simão queria edificar. A Lígia Marques conseguiu escrever um artigo sobre os esforços da CMA/ Junta de Freguesia para fazer um Museu no Tramagal, sem descobrir que o projecto já datava pelo menos de 1976 e que até tinha orçamento. É obra!!!! . Não sei como há pachorra para ler coisas de quem não cita a bibliografia mais elementar, mas havia que recordar Mário Silva, como o sanearam, ao mesmo tempo que o General Godinho, como sobreviveu transformado em vendedor de espumantes, enquanto, patriótico, o Rui Duarte Ferreira (o que vendeu a Coelheira, quando andava pró escasso de money) escoltava Américo Tomás. E calo-me, para não dizer o que fazia o Mário Bastos!!!!
Ele e o bravo Rui, estão na última foto, que, como a anterior ,é retirada da revista de propaganda ''Passos'', onde o Martinho Gaspar traçou, eufórico, a saga das Berliets, que transportaram tropas em missão de soberania.
As Berliets também serviram para transportar uma tropa humilhada e vencida, depois da Abrilada, na saga mais vergonhosa para as Forças Armadas de Portugal desde Alcácer-Quibir. Como escreveu Mestre António José Saraiva: '' Para começar, escreveu-se na nossa História uma página ignominiosa de cobardia e irresponsabilidade, página que, se não for resgatada, anula, por si só todo o heroísmo e altura moral que possa ter havido noutros momentos da nossa História e que nos classifica como um bando de rufias indignos do nome de Nação.'' Enquanto isso, Luís Cabral fuzilava os bravos Fulas que se tinham batido por Portugal e o Sr.Almirante Almeida d'Eça (hoje com 97 anos, diz o Expresso) fazia o impossível por conseguir libertar os patriotas cabo-verdianos que o PAIGC metera no Tarrafal, pelo simples facto de não quererem viver num regime despótico. Vil miséria.
ma
(1) Edição da Universidade de Coimbra
PS-A Lígia Marques fez esta esta tese de mestrado no IPT sobre a musealização da MDF, com patrocínio municipal, orientação do Doutor Luís Mota Figueira, com 273 páginas,e não conseguiu descobrir o projecto Veiga Simão/Mário Silva.
Mas naturalmente a Lígia Vanessa conseguiu ser candidata à Assembleia de Freguesia do Tramagal com o PS....
Ò Ligia, o Veiga Simão era seu falecido camarada, depois de ser fascista, foi Ministro da Defesa socialista, com Guterres....
tags: abrantes, adelaide costa duarte, antónio josé saraiva, berliet, casal da coelheira, descolonização, lígia marques, museu do tramagal, museu nacional da ciência e da técnica, mário bastos, mário silva, rui duarte ferreira, tubucci, universidade de coimbra, veiga simão
publicado por porabrantes às 12:17 | link do post | comentar | ver comentários (2)
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