O Silêncios e Memórias destaca o comunista abrantino Doutor João Lopes Farinha casado como já viu aqui com Madalena Biscaia, depois Madalena Azeredo Perdigão pelo seu casamento com o Dr.Azeredo Perdigão.
(...)João José Lopes Farinha (Abrantes, 05/07/1910 – Paris, 19/10/1957), que se tinha evidenciado desde o final da década de 20, quando estudante de matemáticas da Universidade de Coimbra, e durante os anos 30 como antifascista ativo e militante comunista, com ligações à Federação das Juventudes Comunistas Portuguesas. (...) Foi preso pela Inspeção de Coimbra em 02/09/1936, foi transferido para Caxias em 25/10/1936 e saiu em liberdade em 7 de Dezembro por ter sido despronunciado pelo Tribunal Militar Especial. Foi novamente detido em 10/12/1936, sendo libertado em 08/03/1937. No entanto, durante a década de 40, aderiu ao salazarismo e retratou-se em carta de 16 de maio de 1949 enviada ao Diretor da polícia política, confirmando a PIDE de Coimbra, em missiva de 21 de maio de 1949, que estava completamente modificado e que “a sua esposa se tem mantido também, desde 1945, completamente alheia a assuntos políticos”. Em fevereiro de 1950 foi contratado para o desempenho das funções de 2º assistente além do quadro na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra e faleceu em 1957, vítima de um enfarto de miocárdio, quando se encontrava em Paris com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para fazer o doutoramento em Ciências Matemáticas. (...)
devida vénia ao Prof. João Esteves do Silêncios e Memórias
O Pacheco Pereira data por meados dos anos 30 a primeira célula do PCP a funcionar em Abrantes. Mas acho que o João Farinha fez a sua vida entre a Figueira da Foz (terra da Madalena), Coimbra, a cadeia e Paris.
O Doutor João Farinha era aparentado com o cacique democrático António Farinha Pereira, que foi várias vezes Presidente da CMA antes do 28 de Maio. Falaremos dele outro dia, mais.
ma
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Lamentável a ausência da Presidente da Câmara na cerimónia de jubilação do Professor Doutor Fernando Catroga, um dos mais importantes catedráticos lusos de História e um pensador determinante na História das Ideias Políticas, que se celebrou na Universidade de Coimbra.
Presentes entre outros o nosso amigo dr. Rui Lopes, consagrado historiador abrantino, o dr. Guilherme Oliveira Martins, Presidente do Tribunal de Contas, o ex-Ministro das Finanças, Eduardo Catroga (irmão do homenageado) e as autoridades académicas e muitos alunos e colegas do Mestre Abrantino.
Parece que a CMA se fez representar pelo dr.Luís Dias, Vereador da Cultura.
Tinha-se aqui, a 11 de Maio, destacado o papel do Fernando Catroga como historiador '' Apesar do seu contributo decisivo para analisar o Pensamento Republicano, a História da Maçonaria (que ele interpretou melhor que o saudoso A.H. de Oliveira Marques), o Laicismo como religião política do liberalismo português, análises essas traduzidas em dezenas de publicações, só uma vez, que eu me lembre, foi convidado a fazer uma conferência em Abrantes, no âmbito das comemorações dum aniversário da EICA, de que foi aluno.''
O dr. Luís Dias disse isto, hoje, no facebook (....) ''O seu olhar sobre a história foi decisivo para analisar o pensamento Republicano, a história da Maçonaria e o laicismo como religião política do liberalismo português, análises, essas, que foram traduzidas em dezenas de publicações'' (...)
Temos de dar os parabéns ao Senhor Vereador por reconhecer a primazia cultural deste blogue e vê-se que nos lê e aprende. Se ler mais aprenderá mais e poderá explicar à cacique que antes de fazer ameaças que estude e que antes de demolir muralhas para edificar bunkers, que respeite a história.
Foi uma escandalosa bofetada na cultura abrantina a ausência da Presidente em Coimbra.
Ninguém perguntou ao Doutor Eduardo Catroga o que pensava disso, não fosse ele responder em português castiço, que não se preocupava com certas .....
Finalmente tendo sido Fernando Catroga um benemérito importante da Liga dos Amigos do Hospital, teria sido de bom-tom o Senhor Dr. Luís Moura Neves Fernandes ter ido à cerimónia, bem como o Presidente da Junta de Rossio/São Miguel dado o Fernando ser natural da falecida freguesia são-migueleira.
mn
foto desviada ao dr. Rui Lopes, Embaixador de Abrantes em Coimbra
ps- a ausência da Igreja deve ser devida ao horror anti-maçónico, mas porquê a ausência de pedreiros abrantinos? falo de pedreiros-livres e não de pedreiros com pulseira electrónica
O Professor Doutor Fernando Catroga, da Universidade de Coimbra, é o mais importante pensador e intelectual abrantino e um dos académicos mais importantes em questões de Pensamento Político e da Historiografia lusitana.
Todo o país o escuta, é uma celebridade nas Universidades Brasileiras, e uma referência na bibliografia internacional..
Apesar do seu contributo decisivo para analisar o Pensamento Republicano, a História da Maçonaria (que ele interpretou melhor que o saudoso A.H. de Oliveira Marques), o Laicismo como religião política do liberalismo português, análises essas traduzidas em dezenas de publicações, só uma vez, que eu me lembre, foi convidado a fazer uma conferência em Abrantes, no âmbito das comemorações dum aniversário da EICA, de que foi aluno.
Tal como o seu irmão, o político, empresário e também Professor Universitário, Doutor Eduardo Catroga.
Os dois são naturais da freguesia de São Miguel do Rio Torto, filhos dum operário corticeiro que depois passou a empresário das cortiças, um patrão empreendedor, talentoso e extremamente inteligente.
Tinham a quem sair, os ''Catrogas dos 20'', como lhes chamavam na EICA, segundo recordou um Professor deles, o Zé Bioucas, numa entrevista ao Mirante, onde disse cobras e lagartos daquela mania obsessiva do Sr.Carvalho, da Isilda do Pego, do Pina que emigrou de Vereador para Vice-Rei do saneamento básico, de destruírem São Domingos para meterem lá a torre parola do Carrilho da Graça.
Homem de esquerdas, comprometido com a luta académica contra o fascismo, estrela da historiografia portuguesa, glória da Academia coimbrã, bom amigo do Dr. Jorge Santos Carvalho, peticionário nº 4, Fernando Catroga chega ao fim duma carreira docente na Universidade e jubila-se. Vai dar este mês a sua última aula. É a jubilação dum Mestre e dum homem bom, respeitado por todos os seus alunos. Mas a Universidade e Portugal esperam ainda muito dele.
Este é o programa:
E esta a nossa homenagem ao abrantino, esquecido na sua terra, porque tem um pensamento demasiado denso para ser compreendido por ex-seminaristas educados no mais reaccionário e clerical neo-tomismo.
a redacção
fotos: roubada ao Mestre Rui Lopes, aluno e amigo do Fernando Catroga
Leia aqui uma grande entrevista ao Prof. Catroga onde explica a sua vida e o seu percurso.
Mandaram-nos uns e-mails perguntando quem era o docente da Universidade de Coimbra que foi o primeiro marido da Senhora Dona Madalena Biscaia. Eis o seu percurso:
O artigo é do eng. João Quintela de Brito, ilustre cientista abrantino, falecido o ano passado, sem que nenhum jornal abrantino o recordasse.
As obras dispersas de Lopes Farinha foram reunidas, por um grupo de colegas seus, da Universidade neste livro:
uma morte precoce e algum problema político relacionado com militância oposicionista condicionaram a sua carreira académica.
Lopes Farinha deixou viúva a Senhora Dona Madalena Biscaia Farinha, que depois se casaria em segundas núpcias, com o Dr.Azeredo Perdigão. Sobre o seu importante papel nas actividades artísticas patrocinadas pela Fundação Gulbenkian e sob o seu saneamento no ''PREC'' graças à actividade de um bando de energúmenos, algum dos quais anda por aí, pode consultar este blog.
Quando houve alguma intervenção da Fundação nesta cidade foi proposto à Tia Madalena fazer uma série de actividades festivas em homenagem ao abrantino que fora seu primeiro marido pela autarquia. Coisa recusada pela viúva porque o falecido nunca aceitaria homenagens da ''situação''.
MN
PS- O Jana justificou a sua escrita no ''Correio de Abrantes'' porque seria um jornal quase anti-salazarista.... como se pode ver por alguns artigos aqui publicados. Era Director, nesta época, o Sr.Ferreira, militante integralista lusitano e acérrimo defensor de Salazar...que era...também boa pessoa mas não gostava da facção do Dr.Manuel Fernandes...porque era da linha de Henrique Augusto da Silva Martins. Como se sabe a União Nacional esteve dividida quase até aos anos 60...
O historiador abrantino Rui Lopes, guardião das velhas e veneráveis essências de Coimbra, publica obra sobre o Museu Académico de Coimbra, que ajudou a recuperar. Quando visitar a cidade, vá visitar o Museu, repositório das velhas tradições académicas da única Universidade lusa que se pode gabar de séculos de História.
"Museu Académico de Coimbra: evolução histórica, colecções e proposta de actualização", é lançado em Coimbra dia 12 de abril pelas 16 horas (ou 16.30 a cf.) no bar da AAC , consoante o tempo, podendo ser também no jardim da AAC no espaço do bar no jardim da mesma, sendo o livro apresentado pelo Dr. Emidio Guerreiro, ex presidente da AAC e actual secretário de estado da Juventude e Desporto, o livro é prefaciado pela Profª Doutora Helena Freitas, actualmente Vice Reitora da UC
Um abraço pró Rui
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