Acho que foi em 2011, quando o arquitecto Albano Santos, ex-vice-presidente PS da autarquia deu cabo dum jardim histórico, no centro da cidade, com a conivência dos serviços urbanísticos locais, onde Sara Morgado preponderava.
Dizia o arq. Santa-Rita, autor do clássico ''Abrantes Cidade'', que era necessário preservar os logradouros e que estes eram parte do encanto da urbe.
Da mesma forma, quando compraram o palacete Falcão, os caciques a primeira coisa que fizeram foi arrasar o jardim, para poderem estacionar bólides de 16 mil contos, como o BMW do serviçal Carvalho da RPP (agora a cuidar dos pobrezinhos) e o Mercedes de 50.000 da pindérica, que disse que o ''Covid'' trazia efeitos positivos.
Agora informam que vão transformar o mercado diário numa garagem, depois de terem destruído o Vale da Fontinha e o terem transformado num alucinante parque de estacionamento.
Também dizem que vão construir 2 salas de cinema aí, quando no S.Pedro há espaço para isso e muito mais e as salas estão vazias em todo o mundo.
Para finalizar a faena, que certamente contará com o apoio da Modo ou do Serrano, via OARS, afirmam que vão comprar o Cinema de Alferrarede, a cair.
Como bem disse ontem, Armindo Silveira aquilo está quase irrecuperável.
Ou seja continua a política de destruição do Centro Histórico, a delapidação de fundos públicos, a tolerância com empreendedores vândalos como Joaquim Ribeiro que arrasou a rua D.Miguel de Almeida, ou os bárbaros que destruíram Santo Amaro.
Como bem dizia, no face, a Lurdes Martins, Presidente da Palha e cidadã culta e interveniente, o que é preciso é outra gente, ao leme da autarquia, que a política deste PS foi, é e será desastrosa.
ma
Isto é um pormenor duma planta municipal que pretende identificar os imóveis desocupados no centro urbano ( a verde)
Como qualquer observador identifica não corresponde à realidade
O imóvel 32004 é o palacete Avelar Machado e está ocupado é a residencial Lirius
E assim por diante proliferam os erros e as omissões
O imóvel 12007 está desocupado, a cair e é da CMA, que pagou por ele uma pipa de massa, é a antiga Pensão Central, mas o mapa diz que está ocupado.
O imóvel 29012 Casa Correia está em perfeito estado e ocupado pelo menos a parte habitacional
Se vou para a Zona do Castelo, o mapa identifica o Casarão das Zitas como ocupado e está às moscas há quase uma dezena de anos.
Com mapas destes querem fazer planeamento urbano, podem limpar às mãos à parede.
mn
Isto são as regras gerais do PUA
Isto é a prática:
Pega-se num lote que tinha autorização de construção de 120 m2, como da funcionária municipal Nélia Gomes Mor Catarino e autoriza-se que a área a construir passe para 240 m2
Ou no outro a área autorizada para construir era de 75 m2 e milagrosamente passou para 525 m2
Se tivessem autorizado o Conde de Alferrarede a vender lotes com área de construção de 525 m2, o promotor teria certamente vendido os lotes muito mais caros.
É o urbanismo à abrantina.
Maravilhosa nóia.
E a pergunta vão autorizar todos os proprietários de lotes de vivenda unifamiliar a duplicar ou triplicar as áreas de construção?????
É para a gente saber!
Realmente às vezes fazia falta na Vereação o falecido João Pico para fiscalizar estas coisas....
ma
devia vénia à Barca, onde se publicaram os anúncios
Foi aprovado isto na reunião de 8-2-2019, que passou pela Imprensa sem comentários.
No entanto trata-se da continuação duma telenovela com protagonistas do calibre do Pina da Costa
Sobre o assunto recomenda-se a leitura deste artigo da Margarida Trincão, no Mirante e deste post
mn
Nova construção numa rua de acesso ao Castelo (foto do sr.Herlânder Gomes).
Assim deixava construir a cacique, numa zona monumental.
É do baril.
ma
Diz a Vereadora Celeste dos pobrezinhos, que há umas sentenças para sair, que implicarão que 2 ou 3 barracas ciganas de São Macário, essa nódoa negra do urbanismo abrantino,que o PS deixou criar e alastrar, com a cumplicidade da Celeste, que irão ao chão.
Aleluia!
Diz a Celeste, com a sua beatitude habitual, que compraram casas para os desalojados.
Afirma a Celeste, que há uma longa lista de espera para habitação social nesta terra.
Tem o descaramento de dizer que não há, neste concelho, Regulamento para atribuição de habitação social.
E o PS governa desde Abril, fora aquele interlúdio alaranjado do Lopes.
Como não há regulamento a Celeste e os amigos ( e surpreendentemente os Vereadores da Oposição) vão dar casinhas aos desalojados por sentença judicial, , passando por cima da lista de espera.
E porque desalojam os das barracas?
Porque se construiram casas em terra alheia ,para gente se instalar num território sem Lei nem Ordem: São Macário, principal centro do crime abrantino.
Digo eu (e não só, também dizia a cacique) que não se deve dar prioridade a cidadãos, só porque pertencem a certa etnia. .
Dizia a cacique, era 2015, que não se podia dar prioridade a pessoas ''apenas porque se trata de etnia cigana''.
Agora vão dar 3 ou 4 casas a pessoas, saltando a lista de espera, ''apenas porque se trata da etnia cigana''.
Esta gente toureia a Lei e contraria as suas próprias declarações feitas em acta municipal.
Esta gente deixou criar um cancro em São Macário e nunca fez as demolições que prometeu:
S. MACÁRIO - LICENCIAMENTO DE OBRAS
Pedido de esclarecimento dos vereadores eleitos pelo PSD
Em 18 de Outubro de 2010, trouxemos à reunião de câmara um pedido de esclarecimento sobre o muro em alvenaria construído, no limite da faixa de rodagem, na estrada que liga Arrifana a Arreciadas, e que constituía um manifesto perigo para a segurança, quer de veículos, quer de peões.
Segundo informação, na altura, da senhora presidente da câmara, o muro não tinha sido licenciado e já tinha ordem de demolição.
Acontece que, quatro anos passados sobre a sua construção, o muro não só lá se mantém no mesmo sítio como as construções, em redor do muro, continuam em franco crescimento como documenta a foto que nos foi enviada por um munícipe.
E segundo o munícipe, as obras são recentes, em madeira, chapa e alvenaria, foram feitas perante a passividade dos fiscais da câmara e não consta que tivessem sido licenciadas.
Já outros munícipes nos tinham manifestado anteriormente a sua insatisfação pelo facto de a câmara demonstrar uma dualidade de critérios no tratamento dos munícipes, permitindo a uns construir o que lhes apetece e nas próprias barbas dos fiscais da câmara e obrigando outros a demolir pequenas ampliações nas suas habitações e levantando-lhes autos de contra-ordenação.
Ora, num Estado de Direito não cabe à Câmara seleccionar os munícipes a quem se aplica ou não se aplica a lei, mas aplicá-la, porque o que caracteriza precisamente o Estado de Direito é o facto de a lei ser igual para todos: "ninguém está acima da lei e do Direito".
Acresce que esta situação ainda se torna mais grave porque, segundo os munícipes, a Câmara não age, neste caso, por medo, o que, para além de ser inadmissível, porque quem tem medo não pode exercer certas profissões, nem candidatar-se a cargos executivos, contribui para aumentar o clima de insegurança no concelho.
Como ensina Camões n' Os Lusíadas, «o fraco rei faz fraca a forte gente.»
Sendo certo que a integração social de qualquer pessoa, família ou comunidade passa necessariamente pela exigência do cumprimento da lei até porque fingir que não se vê ou assobiar para o lado apenas serve para amplificar o problema, sem o resolver.
Sem esquecer que, se estivermos perante uma situação de emergência social, a resposta da Câmara não pode passar, obviamente, por deixar cada um construir onde e como quer e lhe apetece.
Pelo exposto, gostaríamos de saber:
(a) qual o fundamento para que o muro não tenha ainda sido demolido, tendo em conta que põe em risco a segurança de peões e veículos;
(b) qual o fundamento para que se tenha consentido na edificação das construções em redor do muro ou, caso se trate de construções clandestinas, por que razão não se agiu para impedir a sua construção ou não foram as mesmas já mandadas demolir.''
mn
devida vénia ao Amar-Abrantes, agora Coluna Vertival, do dr.Santana-Maia Leonardo
Não resistimos a transcrever este artigo de António Fontes no jornal madeirense e dizer que a quem licenciou a torre do Carrilho estas palavras deviam ser aplicadas...
A bela e o monstro
''1. A fotografia dispensa comentários. Mas não dispensa. Quem licenciou a construção deste hotelzinho do Grupo AFA – chame-se Miguel Albuquerque ou Paulo Cafofo ou o raio que parta – devia estar preso. Os nefastos efeitos paisagísticos e ambientais são mais que evidentes – os económicos e sociais hão-de chegar titulado numa factura para os nossos filhos e netos. O empresário Avelino Farinha – quem é que lhe terá emprestado o dinheiro para fazer este monstro de 80, 90, 100, 110 ou 120 milhões? – tomou a saque a Madeira como se fosse o seu quintal. E é mesmo. Ele está habituado a negociar com “pretos” – portanto, negociar com brancos burros é canja.
2. Mas não há monstro sem bela – e a bela é esta: o que fizeram os vizinhos donos do Rengency Hotel (?), Reids Hotel, Pestana Carlton Hotel e Pestana Casino Park Hotel soberbamente desenhado pelo arquiteto brasileiro Óscar Niemeyer? Como? Pois – agora aguentem com a pastilha. Ou será que existem compensações criminosas no acesso ao mar? O crime compensa.
3. Mais. Que fizeram os madeirenses – partidos políticos e cidadão munícipes do Funchal – para travar este abuso do domínio público ambiental da cidade? Vão fazer um cordão umbilical à volta do monstro para o deitar ao mar? Enforquem-se com e bela que os pariu a todos - mim incluído.''
Segundo o Mirante a cacique disse isto:
O Plano foi imposto insensatamente pelo caciquismo local e diz isto no referente ao mercado:
ler aqui
Por mais que cacique queira escamotear o que diz o Plano, afirma-se lá taxativamente ''demolição e substituição do antigo edifício''
Agora face à cólera popular, vem a criatura dizer que um Plano aprovado em 2016 não é para cumprir!!!!
E ....como se está em época pré-eleitoral, diz que está à espera de sugestões.....e insulta a Oposição....
Ora há um mecanismo legal para resolver isto ......um Referendo Local...como pedimos para São Domingos e que a mulher recusou.....porque o perderia.....
mn
Faz 3 anos que morreu Mário Semedo. Recordamos a data, relembrando um artigo demolidor
Face a esta serena explicação de como o siliciano silêncio percorria as almas e as ruas desta cidade, face ao silêncio dos partidos nas instituições, a PJ foi num domingo de inverno a casa do Mário.
Já lá tinha estado a PIDE noutras madrugadas.
A queixa vergonhosa foi enterrada nos tribunais.
O Mário morreu, mas a sua prosa e a sua mensagem está viva.
O artigo foi publicado na Barca, dirigido pela Margarida Trincão.
Continua actual, para vergonha da sociedade civil e dos políticos desta terra.
ma
Só por colocarem o Hospital com este enquadramento urbanístico, construindo uma muralha de betão que tapa a vista da colina da vila medieval e do Castelo, a edilidade onde mandava o Bioucas e o Mor, demonstrou para a eternidade que tinha da paisagem uma concepção digna da Reboleira de Baixo.
Ou da Buraca, ou da Quarteira.
Só por isso os dois merecem ser remedalhados pela enésima vez.
Quem teve esta lata, merece medalhas de lata.
Que pena não haver uma tela da Mary Lucy a retratar a reboleirização da cidade de Abrantes....
ma
ps- já não me lembro do nome do tipo que andou a comprar, através do compadre, uns terrenos no Vale da Fontinha. Receberá medalha o compadre? Se não recebe, grossa injustiça....
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