obrigado pela sua atenção
(leitor devidamente identificado)
Foto CMA
A ACT tem dúvidas sobre a placa que matou 2 operários e mandou-lhe fazer uma peritagem..
Quem o noticia é o Mirante:
'' Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) pediu uma peritagem à placa pré-fabricada que caiu durante a construção da Unidade de Saúde Familiar de Abrantes, matando dois operários.
Esta peritagem técnica tem por objectivo apurar se a placa de betão, com cerca de duas toneladas, tinha algum defeito de fabrico. Estas conclusões são fundamentais não só para o processo judicial como para as companhias de seguros envolvidas no caso.
Recorde-se que o acidente ocorreu no dia 17 de Agosto vitimando os operários Eduardo, 49 anos, de Braga, e João, 35 anos, de Aveiro.
O empreiteiro responsável pela obra, Nuno Teixeira, garantiu na altura que estavam a ser cumpridas todas as normas de segurança. (...)''
Leia aqui a notícia
A CMA que se propunha ontem vender quase à borla um valioso lote de terreno, para uma desnecessária Igreja,na Encosta da Barata, que quem sabe um dia será baptizada como Encosta das Seringas, por algum presbítero seringueiro de velhas beatas e outros incautos, à Fábrica de Igreja de S.Vicente, podia solicitar ao Reverendo que dissesse, em troca do desconto no terreno, 1000 missas por alma dos falecidos.
Aguardamos a resposta camarária a esta proposta pia,embora fosse mais lógico atribuir já bolsas de estudo aos filhos de ''Eduardo, 49 anos, de Braga, e João, 35 anos, de Aveiro''.
E se oposição propusesse esta medida elementar????
ma
Andam por aí protestar contra a Liberdade de Imprensa. Protestar contra a Liberdade é levar-nos ao caminho da Sharia. Não vi nenhum dos que protestam, nem as autoridades preocuparem-se sequer pelos filhos dos operários mortos na velha garagem dos claras
Imagem histórica dum edifício que devia ter permanecido em pé, para nossa memória, com um aproveitamento condigno
José Saramago, Viagem a Portugal
ma
''São da região de Aveiro os dois homens que perderam a vida na sequência do trágico acidente laboral que aconteceu em Abrantes (distrito de Santarém), ao final da tarde de segunda-feira.
A queda de uma placa de betão de revestimento da fachada do edifício da nova Unidade de Saúde Familiar daquele concelho, com um peso de cerca de duas toneladas, foi fatal para as duas vítimas. Eduardo Duarte, de 35 anos, natural da Gafanha d’Aquém, embora estivesse a residir na Gafanha da Nazaré com a mulher e as duas filhas de cinco e 13 anos, morreu ainda no local. João Andrade, também atingido pela placa de betão, acabou por falecer no Serviço de Urgências do Hospital de Abrantes, onde deu entrada em paragem cardio-respiratória. Tinha 49 anos e morava em Paus, Alquerubim, no concelho de Albergaria-a-Velha, sendo natural de S. João de Loure. Deixa mulher e três filhos, de 15, 23 e 27 anos.''
no Diário de Aveiro por Diana Cohen com a devida vénia
se bem me lembro os 2 mortos na Caima em Outubro de 2014 também eram dessa região
R.Renascença
e a ACT e a Câmara da Julinha ainda não divulgaram o resultado do inquérito....
ma
A CIP SA, adjudicatária das obras assassinas da USF dos Claras tinha introduzido um subempreiteiro, a KO-MAT,LDA sem cumprir as exigências legais estabelecidas no artigo 385° do CCP (Código dos Contratos Públicos) e sem que estivesse fundamentada a necessidade da subempreitada.
Quando a adjudicatária enviou a cópia do contrato para a CMA a 17 de Julho, não houve autorização, que só foi dada a 27 de Julho.
A CIP SA voltou a fazer coisa semelhante com outro subempreiteiro a Orona Portugal, Lda.
O Contrato só deu entrada a 20 de Julho, a autorização só foi dada a 27.Também tinha irregularidades.
A CIP SA usou pelo menos subempreiteiros para trabalhos no valor de
711.207,42€, que representavam mais de 65% da empreitada total.
A CIP SA também foi a adjudicatária das obras do sinistro bunker da Praça da Feira
Foto ânimo
Nas resoluções da CMA declara-se que para sanar as deficiências na contratação se devia comunicar as suas decisões ao Coordenador de Segurança em Obra, nos termos do Decreto-Lei n° 273/2003, de 29 de Outubro.
Este avisa no seu preâmbulo:
Foto do Correio da Manhã/Rui Miguel Pedrosa
A pergunta a fazer é, se havia irregularidades nos subempreiteiros, porque é que a CMA não parou as obras, até que as ditas estivessem sanadas??????
E ainda, houve trabalhadores dos subempreiteiros a trabalhar, sem que as subempreitadas estivessem autorizadas pela CMA?
ma
O Portugal Resident é um jornal para estrangeiros que residem, visitam ou mantêm negócios com Portugal, e viu assim a tragédia dos Claras.
Curiosamente também se pode ver na foto como a muralha do Convento de São Domingos, que foi construída no século XVII quando Abrantes era importante praça-forte nas Guerras da Restauração, foi demolida pela empreiteira para fazer as obras.
A muralha fazia parte dum conjunto classificado como IIP-Imóvel de Interesse Público e só podia ser demolida com autorização da tutela.
Houve essa autorização???
Gostaríamos que os senhores vereadores da Oposição o perguntassem.
mn
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) não descarta que do inquérito que vai abrir ao acidente nos Claras, em Abrantes, resulte a necessidade de abertura dum processo-crime. Em declarações anónimas à Lusa (é surpreendente que uma autoridade faça declarações anónimas !!!!!) a ACT sublinhou ''Se houver responsabilidades criminais, pode haver coimas ou inquérito judicial, mas é tudo ainda muito prematuro e vai demorar tempo até que sejam apuradas as causas deste acidente''.
É óbvio que se houver responsabilidades criminais a dilucidar, terá de haver processo-crime.
Quanto às coimas que a ACT pode aplicar, são sanções administrativas.
Segundo a ACT : Acidente de trabalho mortal
''Constitui um objectivo da ACT a realização de inquéritos a todos os acidentes de trabalho mortais que lhe tenham sido comunicados ou dos quais tenha conhecimento por qualquer forma.'' página da ACT''
A fonte da ACT também diz que o inquérito pode demorar. No entanto a morte dum trabalhador dos SMAS foi em 17 de Março e ainda não foi divulgado o resultado do inquérito. Porquê?
O silêncio só se pode compreender se esse acidente está sujeito a inquérito judicial. Se não está, a transparência aconselhava a publicação desse inquérito e a sua publicação on-line.
Comunicado da ACT
Entretanto segundo os números disponíveis da ACT, a 5 de Agosto, os acidentes mortais tinham sido estes, a que há que juntar os 2 mortos na USF
Ou seja no Distrito morreram pelo menos 9 trabalhadores e cerca de 30% dessa mortalidade foi em obras da autarquia.
SM
fonte: Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT)
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