Seis meses depois da estranha morte os pais continuam sem o saber!
O calvário duns pais destroçados contado pelo Jornal de Tomar.
Seis notícias arrasadoras numa semana para este Hospital.
Estamos à espera que o CHMT nos esclareça!
Entretanto numa crónica da Rádio Oficiosa a enfermeira e eleita do PS Piedade Pinto conseguiu perorar sobre a USF de Abrantes e as bondades da CMA nos cuidados primários, sem ter a piedade de referir dois operários caídos nas obras e a herança dessas obras, duas viúvas e cinco órfãos..
ma
foto Cidade de Tomar
Margarida Totgema no blogue do PSD
Abrantes, Santarém, 20 ago (Lusa) - A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) disse hoje que os trabalhos de construção do novo centro de saúde de Abrantes, durante os quais morreram dois trabalhadores na segunda-feira, estão suspensos por tempo indeterminado no local do acidente.
Contactada pela Lusa, fonte do organismo explicou que os trabalhos nesta zona "vão continuar suspensos até a empresa cumprir com um conjunto de medidas determinadas pela ACT" (embora a construção se mantenha noutras partes da obra) e acrescentou que "o inquérito está a decorrer em segredo de justiça".
Ao final da tarde de segunda-feira, a queda de uma placa de betão de revestimento da fachada do edifício do novo centro de saúde de Abrantes, com um peso de cerca de duas toneladas, provocou a morte por esmagamento a dois trabalhadores, de 35 e 49 anos.''
Ou seja traduzindo:
a ACT descobre que a empresa não estava a cumprir as as medidas de segurança necessárias, porque manda implementar outras medidas e pára a obra até que a empresa as cumpra
a ACT já deve ter desencadeado um processo-crime (processo de inquérito) porque fala em segredo de justiça, que só se justifica em caso de processo-crime
o comunicado da CMA que falava em cumprimento total das medidas de segurança, parece ser assim desmentido pela ACT
mn
Já se sabe o nome da subempreiteira, a que pertenciam os trabalhadores mortos na USF de Abrantes
(....)
Os dois homens trabalhavam para uma empresa com sede em Arrifana, a Montest do grupo Tagar, uma empresa especializada na montagem de estruturas pré-fabricadas do concelho de Santa Maria da Feira.
(...)
O João Andrade e o Eduardo Duarte eram, segundo Nuno Duarte da Blasting News de Aveiro, funcionários da empresa citada.
Agora sugerimos aos edis da Oposição que se dediquem as ler as actas e que verifiquem se as as exigências legais estabelecidas no artigo 385° do CCP (Código dos Contratos Públicos), e ainda no Decreto-Lei n° 273/2003, de 29 de Outubro, foram cumpridas.
É o que pedimos (e pede a decência) à drª Elza Vitório e ao dr. Manana ou a quem os substitua.
a redacção
Se a obra estava a decorrer ''normalmente'' e ''estava tudo em ordem'' como é uma placa de revestimento da fachada cai e mata 2 trabalhadores?
Garante a CMA no comunicado divulgado pela Hertz que os ''requisitos de segurança estavam assegurados''.
Ora não estavam, porque se estivessem, o acidente não se teria dado. Algum requisito de segurança teve de falhar para provocar este desenlace fatal. E se faleceram 2 trabalhadores, se estivessem mais no local poderia ter havido mais vítimas.
ma
foto Correio da Manhã
No 1º semestre de 2015 morreram 15 trabalhadores da construção civil em Portugal. A tendência é que esses números iam em crescendo, e que no final do ano Portugal bateria recordes de sinistralidade neste ramo.
Abrantes acaba de dar a sua contribuição com mais 2 mortos, tendo já no 1º semestre assistido a outra morte no Baralho.
''Albano Ribeiro culpa o Governo, o ministro da Segurança Social e a Autoridade para as Condições do Trabalho da escassez de apoio na promoção de segurança e saúde nos locais de trabalho. “Este Governo, e concretamente o doutor Mota Soares, é responsável. Por exemplo, em 2013 tivemos 33 acidentes de trabalho, em 2014, 41, se calhar, se não forem tomadas medidas, podemos chegar aos 50 trabalhadores”, preveniu o sindicalista, salientando que o sindicato “tudo fará para que não morram mais trabalhadores”.''. O Albano é dirigente do Sindicato e deviam-no convidar a vir a Abrantes, onde acabam de morrer 2 trabalhadores numa obra adjudicada à CIP.SA.
O contrato de empreitada está aqui.
A USF que a CMA adjudicou é uma obra desnecessária, despesista e absurda, porque o Centro de Saúde tinha instalações satisfatórias no Hospital e não era competência da CMA fazer essas obras, como bem salientou Avelino Manana.
Suponho que a CMA fiscalizaria as obras, digo isto, porque delegou na Junta do Rossio construir aí outra USF e é óbvio que a dita Junta não dispõe de meios humanos e técnicos para a fiscalizar.
Para director da USF dos Claras foi já indicado o simpatizante socialista e médico reformado José Falcão Tavares, sem que aparentemente tivesse havido concurso público, segundo se apura destas declarações da cacique.
Neste vídeo da Hertz podem ver alguma coisa da obra
Alguém explica como é uma obra que está quase a terminar, produz uma catástrofe destas?
Onde andava a fiscalização?
a redacção
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)