Quarta-feira, 28.07.10

 

Estalagem Vale Manso em leilão



 

A estalagem Vale Manso, unidade hoteleira de cinco estrelas, situada junto à Barragem de Castelo do Bode, ao lado de Abrantes, vai ser vendida em leição na quinta-feira, dia 29, pelo valor base aproximado de um milhão e meio de euros.

 

in Templário

 

Estalagem Vale Manso sem rumo à vista

 

A Estalagem Vale Manso, classificada com 5 estrelas, está fechada desde Dezembro. Foi comprada por 5 euros, pagos pelo empresário Manuel Macedo, mas o seu futuro continua nublado.

 

Manuel Macedo, conhecido como “amigo da Indonésia”, é o antigo presidente da Associação de Amizade de Portugal com aquele país asiático e o novo proprietário da Estalagem.

Em Março, depois de ter pago cinco euros pela unidade hoteleira, apresentou-se como salvador da empresa e dos postos de trabalho.

Na mesma altura, Eduardo Morais, antigo proprietário e um dos herdeiros dos Hotéis Tivoli, mostrava-se, em declarações à Renascença, hesitante quanto aos pormenores do negócio, que considerou “mau” para si.

Hoje, a Estalagem Vale Manso, situada na região do Ribatejo, acumula dívidas superiores a 3 milhões de euros e 15 trabalhadores têm a vida em suspenso. Manuel Macedo não fez qualquer gesto para reabrir a estrutura ou pagar as dívidas e o processo de execução já está no tribunal.

Este é um caso que pode conhecer com maior detalhe na reportagem sobre falências que a Renascença emite no domingo, dia 19, no programa "Espaço Aberto", depois das 12h00.

 

Actualizado em 17-04-2009 00:01

 

 

http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=13058

 

 

Manuel Macedo foi um operacional da ex-rede bombista de extrema-deireita MDLP-ELP, numa altura em que o TENI intensifica a chacina do povo maubere (Timor Oriental), e a despeito do contencioso diplomático que opõe o ex-colonizador acabrunhado à potência invasora, funda, de forma algo provocatória, a caricatural Associação de Amizade Portugal-Indonésia...

Rosto da Associação de Amizade Portugal-Indonésia, alardeava na lapela um crachat com a bandeira daquele país e, contrariando o boicote económico instituído por Portugal, importa algodão indonésio para a sua unidade fabril.Nada parco em declarações de choque, sublinha não acreditar na autonomia de Timor-Leste. Inclusive, revela intrincados lances de bastidores entre o triângulo Portugal, Resistência timorense e o poder de Jacarta, por quem vai terçando armas. Nesse período, é referenciado como espião ao serviço do presidente Suharto e de Ali Alatas, ministro dos Negócios Estrangeiros.O massacre «foi um acidente», comentou em Agosto de 1993. Na sua óptica, os direitos humanos em Timor-Leste não eram letra-morta. Há cinco anos, em plena estrada, agride uma equipa da RTP, cena transmitida pelo canal. Um subinspector da PJ queixou-se do mesmo tratamento.
O fio comercial orienta a sua acção e daí pretender tecer negócios entre a Indonésia, os PALOP (Guiné-Bissau, na altura 'de' Nino Vieira) e Timor-Leste, na mira de exportar vinho do Dão e conservas de peixe para Díli, a par da instalação de duas fábricas de têxteis. As convicções pró-indonésias de Manuel Macedo não se deixam abater após o massacre de Santa Cruz. Para ele, o regime de Suharto «é uma democracia».

Ser preso e suspeito da prática dos crimes de burla e associação criminosa com importação ilegal de automóveis, não é mais do que uma pequena etapa no percurso de um homem que direccionou a sua vida sempre à margem da tranquilidade e das leis. A postura temperamental haveria de projectar o empresário nortenho para a ribalta das personagens misteriosas, dando a sensação de não dizer tudo o que sabe, ou saber menos do que aquilo que diz. Acidentada, a sua vida reúne contornos bombásticos que o próprio se compraz em deflagrar.

Começou por ser peça importante no Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) liderado pelo então general Spínola. Atribuíram-lhe a preparação de 11 atentados sob as ordens do industrial Joaquim Ferreira Torres, irmão do actual presidente da Câmara de Marco de Canaveses, Avelino Ferreira Torres. E assim vai o mundo...

 

in

http://ditaduradoconsenso.blogspot.com/2005/03/quem-manuel-macedo-o-amigo-de-nino.html

 

Os negócios abrantinos são magníficos. Sugerimos a Nelson Carvalho, chefe de Grandes Projectos da RPP, que aproveite a oportunidade do negócio e ofereça os 900.000 € que a RPP poupou no Casal Curtido no leilão para comprar a estalagem....

 

Miguel Abrantes

 

PS- O CV dos nossos investidores é porreiríssimo. Atraímos a fina flor dos business men, tá visto



publicado por porabrantes às 19:40 | link do post | comentar

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