Há pachorra para dizer mal? Pouca.
Mas alguma, há!
O ex-seminarista do Pego opina, um tal Jana
Sanearam o Vereador da Kultura que era o Hélder, para meter uma pegacha inculta
que por acaso era esposa do estagiário de mi$$as pegachas.
Por isso diz o Hélder, ''que Abrantes continua a ser boa madrasta''.
Continua-se?
O Hélder foi nomeado chefe do centenário e demitiu-se.
A pegacha e o resto da comissão patrocinaram, animados pelo Gaspar, um plágio descarado à obra de Eduardo Campos
Continua-se e passa-se à esforçada Teresa Aparício, que resolveu consultar a blogosfera para desancar no pobre Visconde da Abraçalha, coitadinho que era cocu....
Decidiu a Aparício, que o Visconde era ''apagado''
e que se integrou na política fontista, inaugurando uma data de coisas, enquanto Fontes, conhecido galã, que teve alguma namorada abrantina,
e gostava de crioulas, chamaria um figo à Joacine, governava Portugal.
Depois cita inaugurações em 1891 e 1890. Graças ao Fontes.
O Fontes morreu em 1887 de indigestão de mulatas. Tinha abandonado o governo em 1886.
Cita o estimado blogue do Sr.Trigueiros, aquele que descobriu que o Visconde vivia na casa de Solano de Abreu.
Podia ser cocu o Visconde, mas não era um okupa...
O que tinha o Visconde era uma parentela muito feia, este friso de Castro Ataídes é épico.....
ma
recortes do JA
Em 23 de Janeiro de 1878, a Câmara de Abrantes envia à Rainha D.Maria Pia, um telegrama de condolências pela morte de seu Pai, o Rei Vittorio Emanuele II, o homem que terminou com o poder temporal dos Papas e por isso estava excomungado.
Assinam o telegrama o Visconde da Abrançalha, João José Soares Mendes, Francisco de Abreu ( o pai de Solano) e Manuel de Matos Machado.
Regeneradores e Progressistas homenageiam o companheiro de armas de Garibaldi
Um rei maçon e um chefe carbonário.
mn
Estava o Barão de Bertelinho, digno Juiz da Comarca, a compor uma sentença, quando o escrivão bradou: olhe Senhor Doutor Juiz, vai ter problemas, a mulher do Presidente da Câmara quer separar-se!!!!
O Barão meteu os óculos e leu este anúncio:
Para não ter de julgar o caso, pediu 45 dias de licença graciosa a Sua Majestade e foi para a Nazaré, a banhos, onde se alojava sempre em certa pensão.
ma
O Sr.José Maria Almarjão além de um dos mais notáveis e simpáticos alfarrabistas de Lisboa, foi um coleccionador e um estudioso.
Fazia colecção de botões de libré das velhas casas nobres lusas.
Quando morreu, houve um leilão na Cabral de Moncada.
Lá estava um botão do libré do mordomo do Ataíde, ou seja do Visconde d'Abrançalha.
mn
devida vénia à casa de leilões
Em finais de Setembro de 1892 os caciques mudavam o nome ao ''Passeio do Castelo'' e passava a ser Jardim Visconde da Abrançalha.
O Abrançalha tinha governado a terra a mando de Avellar Machado.
Já todos sabemos que o Parque ficou sempre Jardim do Castelo, na memória popular.
Por acaso o Diário Ilustrado de 27 de Setembro também diz que vai a inaugurar o apeadeiro das Mouriscas
mn
o desenho do Mário Rui foi roubado ao ''Coisas de Abrantes'' do Sr.Zé Vieira e os recortes à B.Nacional. A todos obrigado.
mn
25 de Novembro de 1944, Diário de Lisboa
O extinto era filho da Viscondessa da Abrançalha
No mesmo número (11-3-1897) do Diário Ilustrado onde se dava conta do assalto a casa de José de Sant' Ana, em Carnide, relatava-se que tinha sido aprovado em sessão camarária, um agradecimento ao Administrador do Concelho cessante, Emílio Segurado, que já se viu ser cunhado do cacique regional Avellar Machado.
O Administrador do Concelho era o delegado concelhio do Governador Civil, e este era substituído quando mudava o governo. A queda do governo regenerador e a instauração dum governo progressista (governava o José Luciano) levava ao abandono de funções do cabo eleitoral regenerador, que era ao mesmo tempo responsável pela ordem pública, fiscalização da Câmara, etc
Os seus correligionários faziam-lhe portanto uma homenagem quando ficava desempregado politicamente.
Como consta no texto a proposta era do irmão de José Eduardo Solano de Abreu, Tiago, definido como ''rico proprietário(1)'' que, passamos a saber, vogava em águas regeneradoras. Cacicava o Visconde da Abrançalha.
mn
o século XIX era trumpiano em Abrantes, era uma garantia para o eleitorado ter edis ''ricos'' ao que parece....
ps- A Cronologia do século XIX (E.Campos) traz mais pormenores sobre isto
Em 14 de Junho de 2016, o Doutor Candeias Silva, doutorado em História pela Universidade Clássica de Lisboa, membro da Academia Portuguesa de História, duma coisa obscura chamada CHELA e da Associação de Arqueólogos Portugueses lançava um livro, editado pela CMA, com prefácio da cacique, que dá pelo nome de
História Cronológica do Concelho de Abrantes, da PRÉ-HISTÓRIA A 1916
No canto do salão nobre do Palácio Falcão, atrás uma cortina, mirando o tecto,, está o Doutor Arquitecto António de Ataíde Castel-Branco.
Ampliamos a imagem porque o post vai dirigido a ele e tem a ver com a Senhora Sua Avó......
A páginas 181, dispara o Candeias, com um dos maiores disparates que li recentemente
A Senhora Dona Maria Cristina de Ataíde, avó do António, mãe do Professor Duarte de Ataíde Castel-Branco não era filha do Visconde da Abrançalha. Este morreu em 1905, sem descendência.
Por motivos da vida conjugal do Visconde, a mulher dele teve descendência, ainda em vida do titular, duns amores que manteve com um Figueiredo.
A minha amiga D. Maria Cristina era sobrinha-neta de João José Henriques Trigueiros de Aragão de Castro e Ataíde, o cacique abrantino, que o Senhor Dom Luís I fez Visconde, certamente por pressão do Partido Regenerador, do qual o João José foi disciplinado militante, sob ordens de Avellar Machado. O pobre D.Luís era um rei constitucional e fazia o que lhe mandavam.
Exemplo de grande Senhora, com um savoir-faire incomparável, a Senhora Dona Maria Cristina, que em 1953-1954 passou a residir na Quinta da Omnia, no Rossio ao Sul do Tejo, teve a desdita de perder cedo o marido, João Villas-Boas Castel-Branco, mas isso não a impediu de ser uma anfitriã extraordinária e de ser uma das fundadoras da Assistência Social Católica, no Rocio, sob a sábia direcção do P.Luís Ribeiro Catarino.
Os pais da D.Maria Cristina foram o João Ataíde e a D.Maria Beatriz de Ataíde.
Um historiador para escrever, deve documentar-se. Uma Câmara não deve publicar publicações, sem credibilidade científica, onde se atribuem a cidadãs falecidas, ainda há pouco tempo, paternidades falsas. E o Doutor Candeias, que devia favores a Duarte Castel-Branco, tinha a obrigação de não cometer erros destes. (ou outros, o que diz do General Godinho não é rigorosamente verdade).
Francamente, não sei onde arranjei pachorra para escrever isto, mas devia-o à Mãe de Duarte Castel-Branco. Está escrito.
ma
imagens: CMA: blogue do sr. Trigueiros de Aragão (o Visconde regenerador); DGPC (Prof. Duarte Castel-Branco e D.Maria Cristina)
A tese do médico republicano abrantino João Damas na Universidade do Porto. Na dedicatória ao Pai, o Autor sublinha que já faleceu. Omitiu-se a dedicatória à Mãe e à Irmã e aos Mestres e Colegas de curso.
O Pai de João Damas era o feitor da Casa Abrançalha, e o grande relevo na dedicatória é para este homem, o patrão do Pai e líder regenerador na Câmara de Abrantes
blogue Sr.Trigueiros
Há uma omissão deliberada nas dedicatórias, o dr. Ramiro Guedes
Quando apresentou tese no Porto (1900) alegadamente João Damas já participara no levantamento republicano tripeiro de 1891
Agora podem metê-los juntos
Mas o dr. Damas deixou claro que não dava demasiada confiança ao dr.Guedes e ao longo da vida isso confirmou-se
Em 1900 mostrava a sua distância com o adversário político do padrinho, o chefe republicano abrantino e em 1919, quando Ramiro Guedes é a cabeça vísivel do sidonismo no Distrito, já as suas facções se combatiam a tiros.
mn
João Damas ficou democrático, partidário de Afonso Costa
Foi o sr. dr. Rui Lopes que deu notícia desta tese no facebook, o nosso obrigado
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