Segundo os Despachos de Lord Wellington a maior parte das tropas deste corpo estava estacionada na Barquinha.
Ver ainda WELLESLEY, Marquess. The Despatches and Correspondence of the Marquess of Wellesley, K.G. during His Lordship's Mission to Spain as Ambassador Extraordinary to the Supreme Junta in 1809. Edited by Montgomery Martin. LONDON: John Murray. 1838..
Wellington levou este cavalo desde as primeiras campanhas lusitanas até Waterloo. E teve-o em Abrantes. Nunca se separou dele. Depois da vitória contra Napoleão, ia-o matando (por culpa do Duque).
O General mandou enterrá-lo, num jardim da sua mansão.
''Aqui jaz Copenhagen o cavalo que montou o duque de Wellintgton durante todo o dia ( 12 horas ) da batalha de Waterloo. Nascido em 1809. Falecido en 1835.'' (wiki)
Sir Thomas Lawrence, pintado em 1818.
Lord Wellington acusa os criados do Juíz de Fora de serem uma pandilha de ladrões e do magistrado os defender e proteger, em vez de fazer justiça.
O General Renaud era um prisioneiro de guerra francês, antigo Governador de Ciudad Rodrigo, capturado pelos ingleses.
Os lacaios do Juiz de Fora de Abrantes tinham-no roubado (e aos seus criados) e o magistrado agia como o chefe da quadrilha.
Wellington aparece como o gentleman que sempre foi, tratando cavalheirescamente um prisioneiro de guerra.
ma
Por carta de Abrantes, de 17 de Junho de 1809, Arthur Wellesley denuncia a Lord Castlereagh, um irlandês como ele, Ministro dos Estrangeiros britânico. a brutalidade das tropas inglesas que saqueiam um país aliado.
Castlereagh
História do Império, de Monsieur de Thiers, Paris, 1866 Tomo 2
mn
Para saber a vida de cada um dos principais oficiais britânicos que passaram por Abrantes.
Editado em 2017.
Preço acessível. À volta de 15 €
mn
O tenente-coronel Jonh Squire era um engenheiro militar britâncico, que sob ordens de Lord Wellington trabalhou em pontes como esta ao longo do Tejo.
O diário dele, manuscrito, acaba de ser encontrado à venda na Tasmânia (!), numa loja de velharias e é notícia hoje em todos os medias.
Para os excertos reproduzidos presta-se vénia a esta obra que fala de nós
do Tejo, das pontes e da guerra.Mais coisas para ler. Podem consultar no Google books.
Falará o diário de Abrantes? É mais que provável....E agora Wellington falando de Strike em Abrantes
Lord Wellington, Dispatches.
ma
Squire foi um dos mais brilhantes engenheiros militares ingleses
Uma parte importante do livro retrata a estadia abrantina deste oficial inglês, às ordens de Wellington.
Aqui encontram umas pistas. não só sobre ele, mas também sobre outros ingleses que deixaram memórias sobre as guerras contra Napoleão. São muitos.
Sir Benjamin foi Governador na África do Sul e uma cidade leva o seu nome.
Adivinham qual?
Durban.
mn
O eng. Carreiras é um dos proprietários do imóvel solarengo
Pode obter aqui o artigo
Encontra-se ainda o solar que foi da família cristã-nova Bívar, muito protegida por Sebastião José de Carvalho e Melo, também em obras de restauro.., pagas pelos seus proprietários.
Entretanto foram certificados alguns imóveis abrantinos por uma tal Herity, que recebeu copiosos honorários para tal, vindos de fundos públicos.
Certificaram São Domingos sem sequer conseguirem produzir qualquer texto de referência sobre o convento e sem se terem dado ao trabalho de verificarem se nos últimos 20 anos houve alguma obra de restauro num edifício com uns quinhentos anos.
É obra!!!!!!
Também podiam certificar o camartelo com que a Céu e o resto da seita queriam demolir parte do edifício.
Com a etiqueta: martelo rupestre.
Para acabar: felicita-se o sócio fundador da Tubucci pela publicação deste estudo que vem revolucionar tudo o que se sabia sobre aquela Casa, onde também funcionou episodicamente a autarquia no século XIX e que também serviu de residência a Lord Wellington, coisa que provocou alguma polémica sobre o desaparecimento da Biblioteca da família Bívar alegadamente transportada para Inglaterra em circunstâncias duvidosas.
MN
(créditos: reprodução de parte do estudo citado)
Depois duns dias de descanso voltamos à blogosfera. Encarrega-me o Miguel Abrantes de mandar bocas:
A revista do sr. dr. Gaspar, notório elemento da sociedade civil, diz na sua secção de Aniversários: Há 200 anos, a 20 de Janeiro de 1813, o Duque de Wellington deslocou-se a Abrantes. A sua estadia foi paga pela Câmara Municipal''.
Sempre ''generosa'' esta autarquia......
Esquece a revista do sr. dr. Gaspar de contextualizar o textozinho, ou seja de explicar o que fazia o cabo de guerra por Abrantes, e o vulgo pode pensar que o prudente e implacável irlandês andava em visita turística, quando marchava para Espanha para expulsar o invasor, ao comando dum exército triplo britânico-luso-espanhol.
Isso é o menos.
O mais, é que a frase citada pertence quase inteiramente ao falecido Eduardo Campos e foi publicada na Cronologia de Abrantes no século XIX, da sua autoria , editada pela CMA, em 2005, infelizmente quando já tinha morrido o Eduardo.
A obra leva prefácio de Isilda Jana e foi revista (trabalho sempre moroso e dedicado) pelo sr. dr. Francisco Lopes, coisa que se agradece.
Cito a frase do Eduardo: ''Janeiro, 20.O Duque de Wellington deslocou-se a Abrantes. A sua estadia foi paga pela Câmara Municipal''.
Não sei quem é o responsável pela ''adaptação criativa'' do texto do Eduardo......
Portanto assinala-se para que o criativo da próxima vez seja mais cuidadoso.
Finalmente que dizem os papéis de Lord Wellington sobre a sua estadia em Abrantes a 20-1-1813?
Da correspondência publicada não há nenhuma carta nem despacho do General datada de Abrantes a 20-1-1813.
Mas sabemos que de Badajoz foi a Lisboa e regressou depois a Espanha, estando já no caminho de regresso a 22, em Niza. Em 26 já estava no seu posto de comando em Espanha e daí expede carta de tema abrantino para o homem que governava Portugal, Beresford.
Por curiosidade transcreve-se o documento:
Os textos reproduzidos constam da obra
Bolas, espero que a Zahara para a próxima, dê o seu a seu dono.
MN
Finalmente há na Zahara uma coisa que gostei particularmente, o texto do dr. Rolando Silva sobre o escultor Víctor Marques e o Rui André explica que houve um passado e uma cultura taurina cá em Abrantes.
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