Há homens com tomates. O Notário Emílio Segurado mandou às malvas os superiores, designadamente o Ministro da Fazenda e recusou-se a pagar as multas , porque achava que só o tinham condenado...por um crime......ser cunhado de Avellar Machado!!!!
O Segurado como o Avelar eram regeneradores. O tabelião (que era valente) achava-se perseguido pelo ministro duma situação progressista, que se chamava Mariano de Carvalho, já aqui falado e com grossa influência política no Distrito de Santarém, sendo putativo inimigo de Avelar Machado.
Curiosamente o Segurado consultara Advogados progressistas como Hintze Ribero e outro jurista, o abrantino Ludgero Moreira, que foi o homem que comunicou ao empreiteiro Zé Peres, que o famoso Bordalo Pinheiro o imortalizara como Zé Povinho.
O advogado contratado para demandar o ''Diário Popular'' era Afonso Lopes Vieira, pai do poeta homónimo.
Como é que isto terminou?
Aguardem os próximos capítulos.
Se calhar vai devagar, que a marcha da justiça é sempre lenta.
ma
fontes:D.Ilustrado; TUBUCCI
mas ainda fomos a tempo de tirar uma foto!!!!
Contactado o Zé Peres, disse-nos que ia fazer grafittis em Santa Catarina!
ma

[Autores. Boletim da Sociedade de Escritores e Compositores Portugueses. Director: Luis de Oliveira Guimarães. Redacção e Administração: Avenida Duque de Loulé, 111 - 1.º - Lisboa. Número 64. Ano XIV - Julho - Agosto de
Publica-se um artigo de Diogo Oleiro, Mestre do jornalismo e da História abrantina,
publicado no Jornal de Abrantes, quando o grande Historiador de Abrantes era alma desse Jornal e onde nos conta como era a Semana Santa em Abrantes, em finais do dezanove e inícios do século XX, comparando-a mais ao menos com a que vivia a cidade na época em que Oleiro aparece nesta foto.
Chamamos a atenção do caro leitor para a referência às festas populares, realizadas em paralelo com as religiosas,onde a irreverência do povo ''enterrava o bacalhau'' ou realizava a ''Queima de Judas'' paga pelo Zé Peres, o rico construtor civil abrantino, ''com a sua jaleca adornada de libras'', que Rafael Bordalo imortalizou como símbolo nacional. Zé Peres morava perto, numa casa existente onde hoje está o popular templo da cerveja, o ''Tonho Paulos''.
viagem dos Argonautas
desenhou o Zé assim....

O Largo da Maiorga onde se queimava o bento Judas correspondia a parte do espaço hoje fronteiro à Caixa Geral de Depósitos, que actualmente leva o nome de Ramiro Guedes.
Queimar Judas era uma amostra clara do anti-semitismo popular, herança da propaganda católica anti-judia, propaganda que só foi abandonada depois do Vaticano II, quando João XXIII ordenou retirar do culto católico a referência aos judeus enquanto etnia colectivamente responsável pela morte de Cristo.
M. de Noronha, da Tubucci
PS-Quem quiser plagiar Oleiro já o pode fazer. Serviço público da Tubucci a Abrantes e aos ''doutos'' plagiadores.
Créditos: Eduardo Campos, Toponímia Abrantina
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