Foi divulgado pelo publicista Candeias Silva, na última Zahara, estas armas dos Sás, como usadas por D.Rodrigo de Sá e Meneses, 1º Marquês de Abrantes
No texto figura uma data (1718) que parecem corresponder à mercê de D.João V que cria o marquesado.
Ora o Livro do Armeiro-Mor...data de 1509.....Ou seja de 200 anos antes.
As armas do marquesado abrantino foram retratadas por frei Manuel de Santo António e Silva, no ''Tesouro da nobreza de Portugal'' em 1783, da forma reproduzida.
.
In A heráldica da casa de Abrantes : Sás e Lencastres alcaides-móres do Porto desde o séc. XIV : selos de armas da Casa de Abrantes, devida vénia à CM Porto.
E D.Rodrigo, todo contente, por ser Marquês de Abrantes, no selo de armas lá tinha a coroa de Marquês.
mn
Segundo o plumitivo Alves Jana, director adjunto da Zahara, que pretende ser uma revista de história, Fernando Baptista Pereira, professor universitário de História de Arte (que por acaso dirigiu a tese da filha do plumitivo e a quem a edilidade, onde a mulher do dito, era Vereadora da Cultura, outorgou um contrato (1), tido como uma das grandes cabeças da Cultura Lusa neste domínio, actualmente ou até à pouco assessor do Ministro da Cultura) terá dito isto:
Zahara, ,n9 de Julho 2007 , página 38
Referia-se a entrevista a João Estrada, à famosa colecção do MIAA
Se o Alves Jana ouviu bem, a afirmação feita pelo Baptista Pereira é de um calibre tal, que é tempo de perguntar, já foi reescrita a História de Portugal, graças à colecção do MIAA, ou tratava-se duma alarvidade irresponsável, que desqualifica quem a proferiu?????
E naturalmente toda a tropa que andou metida nisto, que inclui, a girl do MIAA....
Ao lado da Isilda, o nosso querido amigo D.Francisco de Mascarenhas, contempla espantado as afirmações rupestres da girl, dizia que a cidadania se constrói caminhando (Para onde será? Será para o Largo do Cruzeiro, no Pego?), quando parece que o MIAA se construía contratando a família do irresponsável que alegadamente iria reescrever a História de Portugal.
Porque a mulher do Baptista, a nossa querida D.Ana Duarte, também escreveu um livro editado pela CMA, sobre o MIAA e agora está organizando o Museu Carneiro do Sr.Conde da Bahía, ex-chefe dos Almeidas.
Deve dizer-se que depois da denúncia deste blogue, a Ana Duarte disse que já não receberia os cobres pela obra....
ma
Este é o Sr. dr. Gaspar, 3º historiador do ranking do Souto e director da Zahara, revista que mostra nas suas mãos como Santa Isabel fez daquela vez que D.Dinis a chateou por esmoler e ela respondeu :
São rosas, meu Senhor......
raposcacosevelharias.blogspot.com
O Gaspar se lhe perguntassem:
isso são revistas de história? - faria novo milagre e diria:
isto é a Zahara !!!!!
Dentro dos milagres encontra-se o artigo publicado no seu nº 13 sobre cinemas de Abrantes, modestamente intitulado 'Subsídios para o Estudo do Cinema em Abrantes'' da Sr. Drª D.Helena Salvador que descobriu um cinema no Rossio,....
este:
Acontece que o edifício em causa nunca foi cinema e é agora o Banco Santander Totta , e graças à prodigiosa memória do Prof. Arquitecto Duarte de Ataíde Castel-Branco encontrámos uma imagem do cinema
Comentários: é a Zahara.
A autora dirigida pelo Gaspar chama-se de nome completo: Helena Maria da Conceição Salvador e tem tanta pontaria para cinemas como a que teria o Buiça se ao apontar a D.Carlos tivesse acertado no tipo que comprou as espingardas: o Visconde da Ribeira Brava.
Felicitamos o Dr. Gaspar por esta nova prova de rigor histórico.
Marcello de Noronha, da Tubucci
Nota: falar da história do Cinema em Abrantes sem citar
o Senhor E.O.Brito (entroncamento-online)
é como falar da História de Abrantes sem citar Eduardo Campos, Hermínia Vilar ou Diogo Oleiro, falar da crise de 1385 sem citar Fernão Lopes e assim por diante
Luís M. Figueira foi um dos animadores da petição contra a credibilização de Santa Lúcia, juntamente com o Rev.Padre Mário de Oliveira, Pedro Barroso, etc
(...)
''Contra a ida do Papa a Fátima para credibilizar o “milagre”
O Papa Francisco anunciou a sua vinda a Portugal em Maio de 2017, para visitar Fátima, o chamado “Altar do mundo”, terra de peregrinação, em honra de Nossa Senhora de Fátima, tendo em vista assinalar e credibilizar o tão propagado “milagre” de Fátima.
Não é possível deixarmos de estranhar tal decisão. Com efeito, o chamado “milagre dos três pastorinhos” não passa de um autêntico embuste, algo que mereceu até hoje a atenção de estudiosos sobre o que realmente aconteceu em Maio de 1917 e sobre o processo contínuo e imparável de exploração religiosa montado sobre tão ingénua encenação.
Quem se informar sobre este caso, fica a conhecer facilmente a forma como os acontecimentos na época foram urdidos, planeados e tramados - entre a dúvida inicial e a posterior complacência da Igreja Católica - numa era de grande obscurantismo cultural e com evidente aproveitamento dessa rústica ignorância.
Não é preciso grande esforço para chegar a esta conclusão, nem grande erudição teológica para analisar o caso. A evidência do logro fica bem clara, bastando, no essencial, ler alguns documentos oficiais e livros de pessoas - algumas assumidamente católicas - com autoridade na matéria sobre o chamado “milagre” de Fátima, para concluir pela sua total inconsistência. ''(...)- dizia a petição.
Face a isto aguarda-se que o Cónego, furibundo mariano, puxe as orelhas ao Martinho Gaspar.
mn
imagem da excursão turística do argentino para ''credibilizar'' a Virgem de Guadalupe
Um dos objectivos do blogue tem sido o de recordar abrantinos injustamente desconhecidos e nalguns casos difamados na praça pública ou em publicações (algumas camarárias) e fazer com que se corrigisse injustiças históricas.
Recordámos Diogo Oleiro, o seu papel essencial na defesa do Património Histórico e na História abrantina e conseguimos forçar os caciques a homenageá-lo na praça pública.
Fizemos o mesmo com o General José Garcia Marques Godinho, morto pelo fascismo e que só tinha sido alvo duma homenagem pública cá na terra, salvo erro em 1974, por iniciativa de Francisco Correia Semedo.
Na Zahara, nº 16, Candeias Silva evocou o General como republicano, esquecendo-se o seu papel como anti-fascista e a morte sob prisão no Hospital da Estrela, a prisão da viúva e de alguns filhos.
Ilustrou a coisa com uma foto retirada deste blogue.
Crismou Fernando Godinho como engenheiro técnico agrário, quando era regente agrícola e sempre dizia, cáustico, que daria duas bofetadas a quem o promovesse a ''engenheiro''.
Na Zahara, nº 25, o dr. António Alpalhão evoca o percurso de Marques Godinho de forma interessante e conta a história, já aqui referida, da sua morte polémica bem como a adesão do oficial à Maçonaria, publicada pelo Prof. António Ventura.
O autor cita muita bibliografia aqui divulgada e tem a bondade de nos referir e a outros blogues, designadamente para os locais ao ''Coisas de Abrantes'', do sr. José Vieira e ao ''Coluna Vertical'' do Dr.Santana-Maia.
As imagens publicadas já as conhecia excepto esta
que na net anda publicada neste blog.
Marques Godinho é o 2º a contar da direita..
À morte do oficial-general andam associadas as cartas trocadas entre ele e Santos Costa, que a família e Adriano Moreira consideravam ser prova das simpatias nazis do Ministro.
Diz o dr. Alpalhão que nas cartas conhecidas ''(...)não há nada de muito significativo que comprometa Santos Costa''. (...) . Contudo, o autor de ''Salazar, uma Biografia Política'', Filipe Ribeiro de Menezes, citando um documento da Torre do Tombo, mostra que o Ministro deu ordens explícitas a Godinho para se opor ''manu militari'' a um desembarque americano.
Era isto que o Governo queria impedir que se soubesse. A resistência a tiros aos ianques teria atirado Portugal para o campo do ''Eixo'', contrariando a política de neutralidade de Salazar.
Agiu nesta carta S.Costa por iniciativa própria, sem conhecimento, do Ditador?
E por isso, Salazar fechou as cartas à chave?
Provavelmente.
O despacho à margem nega que elas sejam apensas ao processo.
Gostámos do artigo.
Só falta que outro autor venha agora na ''Zahara'', desmentir as ligações à Ditadura do Prof. Duarte Castel-Branco, que o director da publicação lhe atribuiu, quando o arquitecto foi um homem activíssimo no MUD.
ma
ps- Muito interessante o artigo, no mesmo número, do Armindo Silveira sobre o ''Mercado Municipal''
Documentos:
extracto de ''Salazar. Uma Biografia Política'' de Ribeiro de Menezes.
extracto de documento da Torre do Tombo
imagem do blogue C.Blogue-Ilha Terceira
A Palha de Abrantes que edita a Zahara apanha um processo no Tribunal da comarca.
O título executivo é no valor de 540,12€
Resta a dúvida, se não pagam, o credor mandará penhorar a colecção de Zaharas?
3591639 | Entrada: 24/01/2017 Distribuição: 24/01/2017 | Autor: Pris - Audiovisuais S.A. Réu: Palhadeabrantes-Ass. Desen. Cultural | Juízo Local Cível de Abrantes | 114314/16.8YIPRT Valor: 540,12 € | Ação Esp.Cump.Obrig.DL269/98 (limite = Alçada 1ªInstª) transferência Electrónica de Injunção Para Distribuição |
ma
No último número da Zahara, a Senhora Dona Teresa Pombo, com um largo percurso na Acção Católica abrantina e na Assistência Social aos carenciados nesta cidade (começou na Casa da Criança, passou pela Santa Casa e terminou mesária desta Instituição, que tem quinhentos anos de serviço aos pobres de Abrantes), faz uma dura crítica à Nova Aliança e em especial ao patrão do referido quinzenário católico, de que actualmente é directora a nobre aristocrata Ana Soares Mendes, e que já teve directores como o Humberto Lopes.
O patrão da Nova Aliança é para a Senhora D.Teresa Pombo, o Rev.Cónego Graça, muito famoso pelas medalhas que ostenta e pelos processos judiciais que por exemplo meteu contra o excelente cidadão, que é o Pedro Moreira.
Que diz a ex-mesária da Santa Casa de Abrantes????
Que depois do marido ter adquirido uma doença do foro oncológico e ser operado, apesar de ter trabalhado à borla muito tempo na Nova Aliança, incluindo ''levando os cachopos pequenos para ajudar a dobrar os jornais até altas horas da noite''........deixaram de lhe oferecer o Jornal.
Piedade do Graça a funcionar, porque por alguns defeitos que tivessem os antigos patrões da Nova Aliança.....nunca fariam uma coisa dessas....porque ....mais que católicos eram cristãos.
A D.Teresa Pombo censura ainda a forma como está a Quinta do Vale de Roubão.
A entrevista é do Jana.
Aguardamos a reacção da nobre directora e da direcção da Associação Nova Aliança ou lá como se chama...
ma
Este artigo, publicado na Zahara, publicação dirigida na época por Martinho Gaspar e que tinha,na época, como directores adjuntos o José Alves Jana e a Teresa Aparício , está a despertar uma grande polémica nos meios universitários.
publicada em Al-Madán
Outro texto dos mesmos autores também suscita uma denúncia da Senhora Doutora Ana Paula Cruz, professora reputada no IPT e grande arqueóloga.
Numa denúncia pública enviada para o fórum de profissionais da História e da Museologia archport, dirigido pelo Prof. José da Encarnação (1), Ana Rosa Cruz diz:
''
De: Ana Rosa Cruz
Enviado: 20 de fevereiro de 2016 11:59
Para: archport
Assunto: O Staline apagou a imagem de Trotsky da fotografia?
Caros colegas
Fiquei estática quando li o artigo que anexo e que encontrei no ResearchGate.
A "Ana Rosa" foi apagada da "fotografia".
Tão pouco existe qualquer referência da "Ana Rosa" na Bibliografia.
É com grande alívio que (finalmente) hoje escrevo que a partir de Dezembro de 2015 estou a "sólo".
Imprensa oficiosa
Segundo consta do seu CV a Doutora Ana Rosa Da Cruz organizou designadamente várias exposições no universo MIAA
Tem em curso uma investigação no '' 2013-2017: “Castelo de Abrantes: evolução da Ocupação Humana do Espaço”
(CAST_AB) – Investigação em Parceria.''
Fez assessoria à empresa privada Ozecarus de que eram sócios Carlos Batata e a arqueóloga municipal Filomena Gaspar.
A denúncia é duma enorme gravidade, coloca em causa a credibilidade intelectual de vários universitários e naturalmente das publicações envolvidas e ainda do tão fracturado projecto MIAA.
Se a denúncia é verdadeira, temos Staline no IPT
e Trotsky foi apagado na Zahara
ma
(1) co-autor com Candeias Silva de várias obras de epigrafia romana abrantina
O Doutor Candeias Silva afirmou, salvo erro, no Jornal de Alferrarede, distinta publicação académica onde colabora,que não era um especialista no período da República. Nota-se.....
José Maria Eça de Queiroz definiu-se a si próprio como ''especialista em ideias gerais''.
No extracto citado o sábio e esforçado Candeias fez a biografia de Zeferino Falcão durante a República. E esqueceu-se que o clínico foi Presidente da Câmara Alta do Parlamento.O mais alto cargo que um abrantino ostentou durante a República.
E, diz-me um descendente de Z.Falcão, que o insigne leprólogo, que o médico abrantino e dono da quinta que Pombal expropriou aos jesuítas, em Punhete, foi o primeiro abrantino, acho eu, a presidir a uma Câmara parlamentar durante a República, se República se pode chamar à ditadura de Sidónio.
Não esqueceu o abrantino a Assembleia da República ,que em boa hora editou esta obra, que acabei de acrescentar à minha biblioteca e que oferecerei ao Dr. José Risques Correia da Silva, ainda dono de metade de Santa Bárbara, descendente de Zeferino Falcão.
É melhor ser homenageado pelas Cortes de Portugal, que ser esquecido por Candeias Silva num artigo da Zahara.
Os papéis de Zeferino Falcão e do seu pai Zeferino da Serpa Pacheco, em parte publicados por Eduardo Campos, grande estudioso de coisas abrantinas, na Nova
Aliança, estão na posse da família e não serão naturalmente disponibilizados a amadores.
O diário de Zeferino Serpa Pacheco é imprescindível para fazer a História de Abrantes no século XIX, em especial sobre as guerras liberais.
Para que a citação fique completa foi o Doutor Miguel Santos, da Universidade de Coimbra, que biografou Z.Falcão para a obra citada.
mn
o coronel António Maria Baptista foi 1º Ministro, comandou S.Domingos, teve larga ligação à cidade mas era do cu-de-judas
A Senhora Drª Leonor Maria Damas Lopes, Directora do Arquivo Distrital de Santarém, teve a bondade de citar este blogue, num texto que escreveu sobre a industrial e política abrantina Clemência Dupin:
O texto da Dr.Leonor Lopes traz novidades ( em parte recolhidas no magnífico blogue Navios & Navegadores) e passo a saber que a firma Dupin & Cª e a D.Clemência foi armadora.....
Eis o lugre Clemência, por esta empresa mandado construir, na Póvoa do Varzim, que levava o nome da ''patroa'' e que naufragaria em circunstâncias polémicas.
A imagem foi retirada do blogue citado e originalmente publicada .''in revista “Ilustração Nacional”, Nº 3, Póvoa de Varzim, 1919''. (1)
O artigo da Directora do Arquivo Distrital fornece-nos ainda dados biográficos preciosos sobre a empresária abrantina, de família franco-tramagalense e novas pistas importantes para ajudar a traçar a biografia desta prima do saudoso Professor Doutor João Manuel Bairrão Oleiro.
O Arquivo Distrital publicou ainda como documento em destaque, em 10 de Agosto de 2015, o assento de baptismo da empresária, realizado em 20 de Agosto de 1873, na Igreja de S.João de Abrantes.
Aí diz-se que Clemência Dupin nasceu em 5 de Junho desse ano, nessa paróquia.
Candeias Silva engana-se no texto publicado na Zahara nº 16, em Novembro de 2010. Diz que a senhora nasceu em 5-6-1874.
O Padre Sá Pereira, que a baptizou, diz 1873.
mn
(1) História trágico-marítima (CLV)
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)