Era o tipo que fazia de Presidente da Câmara, homem despótico e odiado pelo povo. Nesta época (1756) esse cargo era na prática desempenhado pelo Juiz de Fora, de forma que para o substituir e correr a pontapé dos Paços do Concelho, D.Ana Catarina Henriqueta de Lorena, Duquesa da vila (1), cargo a que tinha sido elevada pela Coroa (9-12-1753) por ser Camareira-mor da Rainha, faz requerimento a D.José, pedindo o afastamento do cacique.
(Vieira Lusitano, A Duquesa retratando D.José, wiki)
Porque tinha sido eleita nova Câmara e o cacique se recusava a empossá-la.
Manda o Rei, que o Vereador que fazia de Ouvidor (magistrado encarregado de aplicar justiça em terras de senhorio, caso de Abrantes) intime o cacique a cumprir a Lei e a dar posse à Câmara.
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(1) D.Ana herdara do irmão, em 15-6-1756, o Marquesado e o senhorio. O Título de Duquesa era puramente honorífico. Era a filha mais velha do grande Marquês, D.Rodrigo, cuja tumba pisamos, quando entramos em Santa Maria do Castelo.
Bibliografia:Nobreza de Portugal e Brasil, dir. por Afonso Zuquete
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