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Andava tudo assanhado contra os Espanhóis por causa dos baixos caudais do rio Tejo. A coisa era de tal monta que em Abrantes a presidente da câmara, mesmo sem subir ao castelo, jurava e rejurava que tinham sido os castelhanos os responsáveis pela mortandade de milhares de peixes no açude insuflável e incitava o Governo Coelho/Portas a declarar guerra ao inimigo.
Afinal, foi-se a ver melhor e os Espanhóis até estão a mandar mais água para o Tejo do que aquilo a que são obrigados. Palavra da Directora da Administração da Região Hidrográfica do Tejo. Não sei o que se vai passar a seguir mas imagino. A senhora que se cuide quando chegar o 1º de Dezembro, dia da independência porque os ambientalistas patrioteiros ainda são capazes de a atirar por uma janela como fizeram com um tal Miguel de Vasconcelos. Então ela não sabe que os espanhóis são uns mentirosos?!!
Este episódio dos malandros que nos andam a desviar a água do rio para regar as laranjas e os brócolos que depois nos vendem a peso de ouro vem provar que, por muitos anos que passem e por muitas espanholas que nos encantem, a animosidade contra Castela continua presente nas nossas almas e que a vingança será terrível. Sim, porque temos que nos vingar da afronta da ocupação de Olivença, dê lá por onde der. E se não nos andam a roubar a água do Tejo é porque andam ocupados a roubar-nos o vinho do Cartaxo para o engarrafarem com rótulos Rioja. De certeza absoluta! (...)''
Manuel Serra de Aire escrevendo uma carta patriótica ao Serafim das Neves
no Mirante, com a devida vénia ao Manuel e à Padeira de Aljubarrota
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